Capítulo 23 - O Diário

23 8 48
                                    

Novembro, 1731

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Novembro, 1731...

Abraços expressam melhor...

O navio Sereia Azul aportou na pacata ilha Saramago e isolada no mar, mas ao mesmo tempo suficiente perto da cidade S'Espalmador e os piratas de Saramago desceram do navio para abastecer o mesmo ou simplesmente se divertir por aí.

Com Alícia não foi diferente, ela ainda não tinha uma barriga visível e se sentia muito bem por poder andar pela ilha sem que ninguém desconfiasse de nada.

Juntamente a um dos tripulantes que daquele dia em dia fazia a sua segurança constantemente, Alícia foi até o pequeno mercado local para comprar comida e os dois voltaram carregando um monte de sacolas nas mãos. Apesar de Naive pedir para carregar tudo sozinho, Alícia não deixou, pois ela está grávida, não morta e muito menos doente.

Faltavam apenas alguns passos para que os dois voltassem à praia, o lugar onde o navio estava atracado e o novo capitão já estava cansado da pequena viagem que fizeram a ilha dos piratas.

Porém, logo que pisaram os pés na areia, algo parecia errado. O navio não estava lá e também não tinha nenhum sinal da tripulação.

Alícia pergunta se aquele realmente era o lugar onde eles haviam parado e o Capitão afirmou com toda certeza, que sim, aquele era o local.

O capitão olha em volta e sente algo diferente.

— Alícia, fique atenta. Isso está muito estranho. — Ela achou estranho a maneira do homem não lhe responder como sempre e olhou para o lado, não o encontrando mais ali. — Naive? Maldição, Naive!!

— Alícia!! — Ele gritou de muito longe, ele estava no chão, com o rosto machucado e com vários arranhões, enquanto alguns marinheiros amarravam suas mãos para trás.

Ela jamais deveria ter permitido que ele fosse sozinho verificar o que havia acontecido.

Alícia largou as sacolas no chão e correu até aqueles homens, mas sua espada não estava consigo, o que significava acabar com eles com as próprias mãos. Mas será que o seu treinamento seria suficiente, lutar despreparado era uma grande loucura.

Contudo, no caminho para soltar Naive, ela parou...

Os olhos castanhos se arregalaram e ela soltou alguns gemidos de dor. Um líquido vermelho descia sobre suas pernas enquanto um dos homens marinheiros sorria diabolicamente para ela.

O homem desconhecido puxou sua faca de volta, trazendo-a cheia de sangue enquanto alguns pingos iam ao chão.

Alícia se ajoelhou na areia e com dificuldade olhou para baixo, ficando ainda mais apavorada com a cena que viu.

— Missão cumprida! O filho do rei dos piratas está morto em poucas horas! — O tal homem disse, rindo, levando a lâmina suja a boca e lambendo. — Esse mundo não precisa de mais vermes como vocês... Piratas imundos!

Intenções Perigosas - Série Pecados Capitais - LIvro IOnde histórias criam vida. Descubra agora