Contagem Regressiva ━━ Gabigol

16

⚠️ AVISO: capítulo com conteúdo sexual 🔞

••

📍 SALVADOR
JULHO, 𝚍𝚎 𝟸𝟶𝟸𝟸

••

Elis chegou em casa cansada, sentindo que sua cabeça iria explodir e que suas costas iriam partir ao meio de tanta dor, passou o dia sentada e enfiada dentro da produção das novas peças, para conseguir lançar no prazo. Tiveram uma perca enorme de tecido, por uma compra errada e se encontrava exausta.

Passou pela porta, bocejando e esticando as costas, ouvindo a casa totalmente silenciosa, no mínimo Eloísa já estava dormindo e não conseguiria dar um beijo de boa noite. Subiu até o andar superior da casa, se direcionando ao seu quarto e não se dando conta de que Samuel a esperava deitado na sua cama.

Antes que o jogador do Bahia pudesse dizer algo, ela se enfiou dentro do banheiro para tomar um banho relaxante, e finalmente conseguir dormir, estava cansada demais até para ler um livro daquela noite. Se despiu rapidamente e logo estava embaixo da água gelada — odiava banho quente —, e quase teve um orgasmo quando a água entrou em contato com sua pele. Tomou um banho sem pressa, mas ao mesmo tempo rápido para não acabar dormindo ali mesmo.

Ao fim, abriu a porta do closet e vestiu um pijama soltinho, calçando um chinelo e deixando as roupas sujas no chão, alegando que no dia seguinte as colocaria na máquina de lavar. Voltou ao quarto e saltou num susto, ao ver Samuel na cama.

— Caralho. — Resmungou, elevando a mão ao peito e fechando os olhos com força, enquanto o jogador ria.

— Meu amô, tinha que ver sua cara. — Falou rindo, levantando e andando até ela. — Você não leu minha mensagem, avisando que vinha? — Perguntou, segurando no rosto dela.

— Não, eu não li. — Respondeu. — Quase me matou de susto. — Choramingou, e recebeu um selinho em compensação. — Senti saudades. — O olhou como uma boba, envolvendo a cintura dele enquanto sorria.

— Eu também senti, meu melzinho. — Sorriu, arrastado seu nariz no dela, até beija-lá novamente, pedindo passagem com a língua e logo lhe sendo cedido.

Por mais que não o amasse da forma que Samuel merecia, Elis de sentia tão grata por estar se permitindo conhecer alguém novo e criar um certo sentimento — não com a mesma intensidade que foi com Gabriel — puro e afetuoso. Queria chorar por ele simplesmente estar ali, lhe mostrando o caminho certo de curar seus traumas e superar seus medos.

Ele os guiou até a cama, e por mais que ela estivesse cansada demais para qualquer coisa, deixou que ele a deitasse devagar na superfície macia e se encaixasse entre suas pernas. Precisava dele, por mais que sua cabeça trabalhasse na lembranças dela e do noivo tendo uma excelente manhã de sexo, dias antes do casamento.

— Você quer? — Perguntou ao quebra do beijo, a olhando nos olhos. — Se estiver cansada, a gente pode só ficar de conchinha. — Sugeriu e ela sorriu boba.

— Eu quero. — Respondeu baixo. — Quero muito. — Mordeu o lábio.

Num ato rápido, Elis os girou na cama, ficando por cima e começando a subir a blusa de Samuel, que apertava sua cintura, a empurrando um pouco para baixo na intenção que ela sentisse o quão excitado ele estava. Fez que ele sentasse junto dela, gemendo baixo ao receber um apertão na cintura já com as mãos dele em baixo da blusa do pijama. Envolveu seu lábios por alguns segundo, e franziu o cenho quando sentiu uma barba roçar em seu rosto.