📍 RIO, 𝖉𝖊 𝖏𝖆𝖓𝖊𝖎𝖗𝖔
JULHO, 𝚍𝚎 𝟸𝟶𝟸𝟸••
— Vamos ver o papai! — Foram as palavras de Elis, ao colocar a filha na cadeirinha do carro que alugou para utilizar durante a estadia no Rio.
Eloísa mal se aguentava pela ansiedade em saber que conheceria seu pai e finalmente poderia abraçá-lo. Já estava fazendo planos para seu aniversário — que estava meio distante ainda —, onde na hora dos parabéns, os pais estariam juntinhos ao seu lado e comemorando sua vida. No caminho para a casa do jogador, contava tudo o que faria com o papai.
— Mamãe, ele vai gota de mim? — Perguntou seria, franzindo o cenho preocupada.
— Óbvio que vai, ele é o seu pai, deve gostar de você. — Respondeu, sorrindo pelo espelho e olhando para ela que assentiu.
— Ele seria um maluco se não gostasse. — Débora ressaltou, fazendo carinho na bochecha da criança.
— Igual o chapeleiro. — Associou e as mulheres assentiram.
Elis estava nervosa. Não sabia como seria esse encontro, e por mais que tivesse esperado sua vida toda para ver o homem que amava, com a filha deles, não estava tão segura. Kalina e Nicole aconselharam fugir, mas sua advogada pediu que ela não fizesse isso, ou então ela corria o risco de ser processada e perder a guarda da criança. Para não ir sozinha, Débora se disponibilizou a estar junto da criança, por ser uma figura que ela confiasse e se sentisse segura.
Gabriel já havia mandando várias mensagens nesse meio tempo, dizendo que estava ansioso, nervoso e com saudades mesmo sem nunca tê-la visto. Aquilo fez o coração da ruiva aquecer, principalmente o fato de ele estar com medo de errar com a pequena, magoá-la e dizer algo que lhe ferisse. Por isso foi importante, que ela desse esse tempo de raciocínio para ele, enquanto buscava a filha.
A menininha estava parecendo uma princesa, e Tiana de "A princesa e o sapo" era sua favorita, logo verde era sua cor preferida. O vestido desenhado especificamente para ela, era um dos que mais gostava. Na cadeirinha ela batucava os dedinhos, tentando criar um ritmo e se concentrar naquilo. Eloísa foi diagnosticada com TDAH a uns meses, tem uma leve hiperatividade, mas isso é tratado com acompanhamento de médicos e especialistas na área.
Isso era uma das coisas que preocupavam, tanto Débora quanto Elis, em saber como Gabriel se adaptaria a filha que exigia mais atenção. Chegaram ao condomínio e logo foram autorizadas a entrar, dirigiu por mais alguns minutos, até o GPS avisar que elas estavam no local desnatado.
— Nós chegamos pitanguinha. — A mãe anunciou, estacionando o carro na garagem da casa. — Débora, você espera aqui no carro com ela? — Perguntou, retirando só sinto e virando para a filha.
— Não posso ver ele agola? — Eloísa indagou preocupada.
— Pode sim meu bem, sua mãe vai só ver se ele já está pronto pra te conhecer. — Débora respondeu, tentando reconfortar a menina. — Nos te esperamos aqui. — Sorriu para a patroa.
Elis suspirou e desceu do carro, andando em direção a porta e tocando a campainha, uma mulher que se apresentou como Ofélia atendeu, ela era a governanta da casa e cuidava da maioria das coisas da residência, não havia uma sequer coisa que não soubesse. E por ter visto tantas fotos da ruiva, sabia exatamente quem ela era. Pediu que entrasse e esperasse na sala, Gabriel estava no escritório arrumando alguns documentos.
— Achei que não vinha mais. — Ouviu e virou-se para olhá-lo, o jogador estava vindo em sua direção. — Desculpa por ter sido meio grosseiro, mais cedo, eu 'tava nervoso. — Suspirou, escondendo as mãos nos bolsos da calça.
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Contagem Regressiva ━━ Gabigol
Fanfiction✽+†+✽ ━━ "Não quero ser uma dúvida, e sim uma certeza". Os sinos da igreja ja estão soando, a marcha nupcial sendo orquestrada por violinos e instrumentos clássicos, tudo em seu devido lugar para que Elis e Gabriel se casem. O casal apaixonado, per...