VII- De novo...

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Oii, alerta de gatilho nesse início, boa leitura. 🤍🤏

Desculpem se tiver algum erro, não revisei! 🥲
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[Soraya]

Ontem o dia foi maravilhoso. Acordei cedo e e estou deitada na enorme cama de hotel relembrando alguns momentos de ontem, dou uns sorrisos bobos pensando em como foi bom ter a companhia da minha senadora. Mas logo desperto de meus pensamentos com o barulho irritante de alguém batendo na porta, coloco meu robe e levanto indo em direção á mesma, olho pelo o olho mágico e assim que vejo quem é meu coração dispara, mas não em um sentido bom...

Cesar: Oi meu bem!

-O que você quer?

Cesar: Abre a porta pra mim Soraya!

-Fala o que você quer logo!

Falo olhando pelo o olho mágico na ponta dos pés.

Cesar: Soraya, abra logo ou eu não respondo por mim!

Sou rendida pelo tom de voz grosso do Homem do outro lado, e destranco a porta abrindo-a dando a visão do Homem alto na minha frente.
O mesmo trata logo de entrar fechando a porta.

Cesar: Está cuidando bem do seu corpo, hum?

Ele coloca a mão em minha cintura e eu fecho os olhos, como eu deixei chegar à esse ponto, Deus? Porque o senhor deixa eu passar por isso?

Cesar: isso, quietinha!

Ele fala passando os lábios por meu pescoço, que nojo.

-Para, por favor!

Falo me afastando, mas o mesmo trata de apertar minha cintura mais forte e me puxa para o seu lado.

Cesar: Soraya, não faça isso ficar mais difícil!

Ele faz menção de tirar o meu robe mas eu me cubro e me afasto bruscamente dele.

- Cesar, por favor! E... Eu não quero você!

Ele solta uma risada.

Cesar: Escute o que eu tenho à dizer: Sei que você está tendo algo com a tal da Tebet! E não adianta negar pois eu sei! Se eu souber que você vai encontrar ela de novo, ela pode correr risco! E se ela te teve, eu também posso ter você!

Fala se aproximando de mim.

-Você não vai fazer nada com ela! Você não é lou...

Ele se aproxima rápido de mim, e sobe a mão para minha garganta, apertando, e me olhando com um olhar de perverso e louco.

Cesar: Ah meu bem, sou louco sim! E você sabe bem disso!

Ele fala apertando a região do meu pescoço com uma mão, enquanto a outra passava sobre o meu corpo.
Desce uma lágrima de meu rosto, pois eu sabia o que viria depois, não tinha jeito! Ele me acharia, e me maltrataria de novo e de novo...
...

Depois do ato covarde e criminoso o homem começou a se vestir novamente e eu fiquei deitada segurando o choro desesperador que queria sair, eu estava coberta da cabeça aos pés.

Cesar: Você deu um pouco de trabalho hoje!

Fala terminando de abotoar a blusa e vem para onde eu estava ele puxa um pouco a coberta para baixo, dando a visão de meu rosto.
Ele segura meu queixo forte e olha em meus olhos.

Cesar: Se você der queixa, ou abrir essa boquinha para falar algo de mim, você vai estar morta! Ou eu mato você, ou eu mato a sua querida Simone!

Ele termina essa fala horrenda e solta meu queixo jogando meu rosto para o lado.
Logo ele sai do quarto e eu me permito chorar e gritar abraçada no travesseiro para abafar meus gritos. Vou para o banheiro e lá continuo chorando e me culpando por tudo isso, se eu não tivesse casado com ele, ou se eu até não tivesse criado esse sentimento por Simone eu não estaria assim! Eu poderia nem ter nascido! Que ódio de mim, que nojo! Essas palavras ficam na minha cabeça e não saem enquanto eu esfrego a bucha forte em meu corpo tentando me limpar dos resquícios que aquele canalha deixou em mim!
Depois do banho nada relaxante deito-me na cama e fico olhando para o espelho que estava no teto. Ele me dá a visão completa do meu corpo, consigo ver as manchas vermelhas e algumas já roxas nas minhas pernas, braços, barriga... Esse espelho está revelando as marcas do abuso, de mais um, que eu acabei de sofrer! Que nojo, que nojo! Agarrei o travesseiro novamente e me pus à chorar e gritar novamente até dormir.

𝐃𝐞𝐢𝐱𝐚 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐚𝐫 (Em Andamento) Onde histórias criam vida. Descubra agora