Ao encontro do amanhã

40° capítulo

Chloe.

Hoje tivemos uma folga das gravações, Jhon dispensou todos, mas não deu nenhum motivo para o acontecido. Acordei cedo, tomei um banho, coloquei uma roupa de correr, comi meu café da manhã, fiz minhas obrigações e depois levei a Happy para passear. Depois que voltamos eu tomei outro banho e coloquei um pijama, por mais que ainda fosse dia eu prefiro ficar em casa de pijama, era mais confortável.

Débora tinha saído e falou que ia passar a tarde toda fora, eu e Happy estávamos no sofá, eu coloquei Diário de uma paixão, um dos meus filmes preferidos.

A campainha toca, eu preciso reclamar sobre esse porteiro, ele nunca anuncia quando alguém vai subir e se pode subir. Já pensou se é um assassino querendo me matar?

Assim que abro a porta vejo Henry em minha frente, fico surpresa, afinal ele estava na Itália.

- Henry? O que você faz aqui? - Ele entra pela porta. - Ou vamos com calma.

Ele fica de costas para mim e passa a mão em seu cabelo, da, um suspiro e se vira para me olhar.

- Quem é o pai do seu bebê?

- Como é? - Fico sem entender.

- Você me ligou dizendo que vai ter um filho, você estava bêbada, mas você não retornou para me explicar, e eu fiquei doido, eu saí da Itália só para escutar pessoalmente de você.

E a minha fixa caiu, a merda que eu fiz na noite que bebi um pouco além da conta, tanta coisa aconteceu que eu esqueci de retornar para ele e me explicar, mas eu não pensei que ele fosse atravessar o oceano para saber se eu estou gravida ou não.

Happy vem correndo e fica toda alegre ao ver Henry, parece que ela já conhece ele a anos, ela pula e faz várias gracinhas para ele.

- E agora você tem um cachorro? - Henry agacha para fazer carinho na Happy, ele pareceu também gostar dela.

- Essa é a Happy.

- E aí menina. - Henry fala fazendo carinho nela.

- Ok Henry, vamos conversar...

(...)

Eu tinha contado tudo a Henry, tudo o que eu me lembrava e o que Mark me contou, expliquei a ele que não tem bebê e que, na verdade o meu "filho", na verdade é a Happy. Henry ficou incrédulo, ainda não acreditava no que eu tinha acabado de contar e que ele se desesperou atoa por um bebê que nem existe. Confesso que fiquei surpresa e sem entender o porquê dessa história afetar tanto ele. Tudo bem que ele podia sim, ficar surpreso, mas sair da Itália e vir falar comigo por estar desesperado ao pensar que eu esteja grávida, e de "outro", como ele disse, me deixou bastante surpresa.

- Então não tem bebê?

- Ter, tem, mas ela tem quatro patas. - Eu ri.

Henry começou a se aproximar de mim, e colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. - Você não sabe como eu fiquei nervoso de pensar que talvez você pudesse estar grávida. - colamos nossas testas e eu conseguia sentir sua respiração perto demais de mim.

- Porque você se importa tanto? - Pergunto.

- Por quê... por que eu sou louco por você, e não consigo te imaginar com outro homem. - Henry da, um suspiro meio desconfortável, e fecha os olhos em relutância. - Eu sei que isso é egoísmo da minha parte, me desculpa.

- Isso é errado, Henry.

- Foda‐se se é errado, eu sou apaixonado por você, sempre fui.

- Você é casado, vocês estão esperando uma filha.