Abby e Billie haviam chegado em seu cantinho particular fazia alguns minutos. Mesmo não tendo as palestras a tarde, elas ainda tiveram culto de noite e por isso, chegaram no quarto quando iria marcar nove da noite.
Ali era o único lugar onde podiam ser elas mesmas, onde podiam trocar carícias sem que estivessem em constante medo de serem descobertas. Elas queriam que fosse diferente, mas ali era o único lugar onde elas se sentiam à vontade.
A preparação para irem para cama foi como todos os outros dias, mas diferente dos outros dias, elas se sentaram na cama e ficaram alguns minutos se olhando. Já haviam conversado sobre aquilo. Iria acontecer, elas iriam fazer sexo pela primeira vez.
Elas só precisavam de coragem para começar de onde pararam naquela manhã, quando foram interrompidas por Zoe.
Foi Abby quem tomou a iniciativa, se aproximando aos poucos até que estivessem tão perto que podiam sentir a respiração uma da outra. De tanto se olharem, Billie já estava um pouco ofegante, porque ela sabia o que aconteceria naquela noite.
Billie levou as mãos para a nuca de Abby, se aproximando devagar e por fim, finalmente juntando os lábios no dela.
Não foi como naquela manhã, quando as duas estavam desesperadas e tinham como único objetivo, perder a virgindade. O beijo era calmo, sensual, fazendo com que todo o nervosismo saísse aos poucos de seus corpos, dando lugar a excitação e o desejo contínuo que sentiam uma pela outra.
Billie se separou de Abby quando o ar lhe faltou, seus lábios foram em direção ao seu pescoço, deixando beijos leves no local e tomando todo o cuidado do mundo para não deixar marcas.
É isso, agora era oficial, elas fariam sexo.
Billie não podia negar, ela também estava ansiosa.
Tudo o que sabia sobre sexo vinha de três lugares. Escola (muito técnico e muito heterossexual), conversas que ela ouviu durante o ensino médio nos corredores da escola pelos atletas (muito impossíveis de terem acontecido na realidade) e o do dia em que tentou assistir pornografia (muito irreal e exagerado).
Ela tinha que esquecer tudo o que um dia ouviu, e se concentrar naquilo, nelas duas, em Abigail. Só ela poderia lhe dizer se está bom ou não.
— Eu posso não ser tão boa como você imagina — Billie murmurou, ainda deixando beijos leves em seu pescoço.
— Está tudo bem — Abby respondeu, seus olhos fechados e a boca entre aberta. Ela passou a ponta da língua nos lábios, e esse simples ato fez com que Billie sentisse seu pau pulsar.
Billie se afastou, segurando o rosto de Abby e fazendo com que ela a olhasse.
— Eu também posso não durar tanto quanto eu quero, mas eu prometo que vou fazer o possível para que você se sinta bem — ela terminou a frase deixando um beijo no nariz de Abby, e então se afastou.
Billie não deu tempo para que Abby falasse, ela se levantou, tirando as próprias peças de roupas.
Ela tinha certeza que mesmo dizendo que o sexo não duraria tanto quanto os livros que ela lê, Abby não iria mudar de ideia, por isso se apressou para acelerar os acontecimentos.
Billie pensou mesmo que a namorada faria o mesmo, mas Abigail parecia concentrada demais nas partes do corpo de Billie que ficava a mostra. Ela a olhava como se Billie fosse uma deusa grega e aquele olhar de desejo com certeza deixou Billie um pouco mais confiante em si.
Ela não poderia ser a mais experiente, mas ela com certeza faria Abby gozar para ela. A faria dizer seu nome baixo e ela queria muito ver como Abby faria para conter seus gemidos, já que as paredes dos quartos eram tão finas e ninguém poderia ouvir o que acontecia naquele quarto.
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No one's in the room |G!P| ✅
FanfictionAbigail sempre soube o que esperava por ela assim que ela completasse seus dezoito anos. Seus pais a mandariam para um retiro religioso e assim ela passaria meses no lugar para alimentar sua vida espiritual. Abby só recebeu uma regra quando estava a...