Capítulo 7: Apenas um sonho

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Abby estava acostumada a ter sonhos com Casey, sua amiga de infância e a primeira garota que ela gostou.

Os sonhos eram tão frequentes que ela já não se importava mais. Ela acordava, e apenas ignorava, não era algo que a deixasse surpresa.

Na maioria das vezes, quando não eram lembranças sobre Casey, sobre a amizade das duas, sobre os momentos em que brincavam pela vizinhança, eram sonhos... Diferentes, com ela e Casey mais velha.

Ela sabia que não deveria ter stalkeado a garota tantas vezes quando entrou no ensino médio, Abby tem certeza que se ela não conhecesse a versão mais velha de Casey, e mantesse em sua mente a versão mais novo, inocente e adorável, aqueles sonhos não a assombrariam.

Ela nem mesmo conhecia mais Casey, não sabe se ela ainda é a mesma garota, não sabe se Casey gosta de garotas ou se pensa nela com a mesma intensidade que ela pensa em Casey.

A única coisa que Abby tinha, eram algumas fotos antigas do começo de sua adolescência, ela tinha catorze ou quinze anos, então provavelmente Casey tinha o mesmo.

Nessa noite, Abby teve um sonho, mais uma vez. Ela conseguia identificar quando os sonhos seriam... Diferentes.

Ela estava no banho, a água quente caindo em seu corpo e molhando seus cabelos. Abby estava no banheiro do quarto, e não se surpreenderia se Casey mais velha aparecesse em seu sonho.

Mas não foi a Casey mais velha que apareceu dessa vez. Foi sua colega de quarto.

Sua doce Billie, que estava nua, molhada e abraçava Abby por trás.

No sonho, Billie distribuiu beijos por todo o pescoço e nuca de Abby, abraçando seu quadril e colando seus corpos molhados.

O que você quer? — a Billie do sonho perguntou, sussurrando em seu ouvido de maneira lenta e tão, tão sexy.

As duas no banho, com a água quente caindo.

O fogo do lugar em constraste com a noite fria que estava lá fora.

Billie passou as mãos por seus seios médios, apertando e lhe dando um prazer que Abby jamais imaginária sentir.

As mãos de Billie desceram chegando em um lugar em Abby que ninguém antes havia tocado. Apenas ela, sozinha.

Billie seria a primeira, e ela queria que Billie fosse a primeira a toca-la daquela forma.

Quero que faça o que quiser comigo. Toque em mim, me beija, me... — Abby não conseguiu terminar de dizer.

Era um sonho, uma representação dela. E a Abby do sonho sentiu vergonha de dizer aquelas palavras.

Quer que eu coloque minha boca em você, bem aqui... É isso — Billie tocou seu clitóris com a ponta do dedo indicador, colocando uma pressão e fazer a cabeça de Abby tombar para trás.

Sim... É isso que eu quero —  

Billie deu um sorriso de lado, aquele sorriso que Abby se derretia toda e passou a mão no corpo da colega de quarto, mais uma vez, apertando ainda mais forte seus seios.

Ah, Abby — Billie arfou em seu ouvido.

Assim, Billie — ela sussurrou puxando Billie para beija-la.

Mas antes que pudesse realizar seu desejo, um desejo que ela tinha dentro e fora de sua mente, Billie se afastou.

E agora chegou a parte do sonho em que nada fazia sentido.

De repente, Abby não estava mais no banheiro, estava na sala de sua casa, com Billie lhe abraçando por trás mais uma vez, mas elas não estavam sozinhas. Seus pais estavam ali, a olhando com um olhar de reprovação, com a bíblia nas mãos prontos para lhe dar seu castigo.

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