Capítulo 2: Apesar de tudo, amigas

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Heyy, capítulo 2 pra vocês.
Publicando agora porque eu esqueci de atualizar.

E não revisei, me sinalizem os erros que eu tento mudar ainda hoje.

Beijinhos, amo vocês

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Billie acordou cedo naquele dia. Ela sempre acordava sem ajuda do despertador, porque sempre teve o sono leve e por isso, quando a luz do sol entrava pela janela, ela despertava. Diferente de Abby, que mesmo que o despertador tocasse diversas vezes, ela nunca acordava.

Billie era encarregada de balançar seu corpo e a acordar.

Fazia uma semana que estavam no internato e ela só conseguia pensar em uma coisa. Ela não queria estar ali.

Ela gostou das pessoas.

As meninas não eram mal educadas, ou aquelas patricinhas de filmes. Mas ela não gostava de estar ali.

Talvez fosse pelos diversos cultos que tinham.

Billie até gostava da ideia de ter um ser celestial zelando pela vida das pessoas. É claro que tinha suas falhas, mas ela nunca viu algo ruim em acreditar nisso. O problema , é que às vezes tudo ficava tão chato.

Os cultos matinais? Chatos. E Billie não se lembrava de nada que acontecia assim que saia da igreja.

Os cultos noturnos? Igualmente chatos. O pastor da igreja, pai de Drew, sempre falava coisas genéricas e óbvias.

E era sempre tão longo.

Ela estava cansada de tudo.

E faziam só seis que estava ali.

Billie não sabia como iria aguentar três meses.

A adolescente se levantou, esticando os braços e pensando em seguir para o banheiro, mas antes de fazer isso, deu uma olhada para a colega de quarto que ainda dormia, pensando se a acordava agora ou depois.

Abby dormia de maneira serena, enquanto seus cabelos ondulados cobriam seu rosto. Abby era daquele tipo de pessoa que passava horas se arrumando.

E mesmo que as ondas dos cabelos castanhos fossem extremamente atraentes para Billie, Abby os alisava antes de sair do quarto.

Billie se aproximou, tirando os fios que cobriam seu rosto e engolindo seco ao ver que, de perto, Abby era ainda mais bonita. Seus lábios eram finos e muito hidratados, mas o que chamava atenção eram as covinhas em suas bochechas, que não apareciam muito por ela estar dormindo.

Abby era tão bonita, tão boa.

Ela tinha uma alegria diferente das outras pessoas ali, e Billie realmente quis que pudessem ter se conhecido em outro momento.

Seu ensino médio seria muito melhor, se tivesse uma amiga como Abby.

— Vamos nos atrasar para o café da manhã, se ficar aí me olhando assim por tanto tempo — Billie se assustou ao ver que a garota já estava com os olhos abertos.

Ela viu Abby sorrir, quase como se Abby sorrisse do seu susto. A morena logo se levantou, se sentando na cama.

— Bom dia, Bil — também tinham os apelidos.

Abby era muito boa em inventar vários jeitos de dizer seu nome.

— Bom dia, Abby. Eu estava me preparando para te acordar, então, eu... — Billie se embolou com as palavras, não sabendo ao certo qual desculpa usar para justificar a forma que ela encarava a colega de quarto como uma psicopata.

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