Josh Beauchamp, o CEO mais famoso e renomado de Los Angeles, tem tudo e todos aos seus pés. Típico Badboy que diz nunca se apaixonar, leva uma vida sem compromissos, seu único foco é o legado que ele leva juntamente do nome da família Beauchamp.
Any...
Atenção!!! Esse capítulo contém conteúdo sensível sobre a morte da avó da Any, se você não se sentir confortável ou achar o conteúdo pesado demais, pode pular o capítulo pois não irá alterar a continuação da fanfic!
Boa leitura!
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Josh Beauchamp
Any caiu de joelhos no chão, desabando em um choro compulsivo.
Eu fiquei sem reação por um momento.
Dona Helena faleceu.
Porra!
Abracei a cacheada que ainda estava no chão e deixei que ela liberasse sua dor em forma de choro.
Passamos minutos ali, o choro compulsivo aos poucos foi se acalmando e só percebi que ela havia dormido quando seu corpo parou de tremer.
Com um pouco de dificuldade eu consegui me levantar com ela em meu colo e a deixei na cama, me preparando para as ligações que teria que fazer nos próximos minutos.
Primeiro liguei para a companhia de jatos, pedindo para prepararem um o mais rápido possível, precisávamos voltar para Los Angeles o quanto antes.
Depois, acionei os seguranças. Sabia que Any não queria que a história de sua avó fosse parar na mídia, então seria melhor se tivéssemos escolta.
Ainda consegui ligar para minha mãe, pedindo para que ela conferisse se estava tudo certo em meu apartamento para nossa chegada.
Eu sentia meu peito apertado agora, a dor presente na voz de Any quando ela me deu a notícia me fez perceber que isso seria mais difícil do que eu imaginava.
Vi ela se mexendo na cama e me aproximei, seu olhar estava perdido e os olhos um pouco inchados.
- Não foi um pesadelo? - ela perguntou e vi seu lábio inferior tremer. Balancei a cabeça negando e a abracei. - Dói tanto... Tanto! - disse contra meu peito e eu suspirei.
- Já pedi para organizarem nossa volta, em alguns minutos um jato estará nos esperando. - beijei o topo de sua cabeça. - Eu sinto muito! - ela respirou pesado e afundou o rosto em meu pescoço.
Senti minha pele ficar molhada e balancei nossos corpos de um lado para o outro, querendo aliviar toda essa tensão.
- Acha que consegue descansar um pouco antes de irmos? - perguntei e ela demorou um pouco para responder.
- Preciso arrumar minhas coisas... Talvez eu consiga dormir no voo.
- Eu te ajudo, vamos lá! - me levantei e a ajudei em seguida.
Podia ver claramente seu corpo mole, ela lutava para ficar em pé.
Arrumamos as malas em poucos minutos. Enquanto eu fazia uma vistoria geral pelo quarto vendo se não havíamos esquecido de nada, ela ficou sentada na beirada da cama, chorando baixinho.
