Josh Beauchamp, o CEO mais famoso e renomado de Los Angeles, tem tudo e todos aos seus pés. Típico Badboy que diz nunca se apaixonar, leva uma vida sem compromissos, seu único foco é o legado que ele leva juntamente do nome da família Beauchamp.
Any...
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Josh Beauchamp
O tempo parecia estar contra mim, parecia que os segundos duravam séculos e os minutos duravam eternidades.
Eu já havia roído todas as minhas unhas e já começara a tirar as peles dos cantos dos meus dedos.
Meu pai estava no celular, aparentava estar muito mais tranquilo após receber as notícias sobre Robert.
Era óbvio que ele estava tranquilo, não era ele que estava desesperado por uma notícia de sua mulher e sua filha.
Imaginei que ele estava conversando com minha mãe por mensagem, pois o vi revirar os olhos e sorrir algumas vezes para o celular.
Eu nem sabia como estava o meu celular, não tinha pensado muito nisso desde que entramos no jatinho.
Talvez tenham milhares de ligações de Nicolas querendo saber de alguma coisa ou...
Droga.
Esqueci de avisar Bia.
"Estamos no hospital. Robert foi preso e Stella já nasceu. Any precisou de uma cirurgia de emergência, te dou mais detalhes quando eu estiver com elas."
Digitei e enviei a mensagem de texto, imaginando que receberia um milhão de xingamentos de Bia por eu ter sido tão breve assim em dar notícias sobre sua melhor amiga.
- Josh Beauchamp? - uma enfermeira chamou com uma prancheta nas mãos.
Me levantei e ela sorriu, imaginando talvez o quão desesperado eu estava.
- Eu sou responsável pela maternidade, sua filha nasceu. Uma bebê forte e saudável! - disse com um largo sorriso.
- E Any, como ela está? - perguntei.
- Ainda não temos notícias dela, estava em cirurgia ainda quando levaram a bebê até a maternidade. - meu pai se aproximou.
- Sabe dizer se é algo grave? - ele perguntou.
- Não é de alto risco, acredito que em algumas horas ela já estará no quarto. - suspirei aliviado - Bom, querem ver a bebê? - assenti diversas vezes com a cabeça.
- Vai lá, ficarei aqui caso alguém dê informações sobre Any! - meu pai disse para mim e eu o agradeci.
Segui a enfermeira por um corredor extenso e entramos no elevador, subindo alguns andares até chegar na maternidade.
Lavei as mãos e passei álcool em gel, antes dela me permitir entrar onde minha filha estava.
Avistei o pequeno berço com o cobertor cor-de-rosa e o bebê vestido com as roupinhas que eu e Any compramos no dia em que descobrimos que era uma menina.
- Pode pegar no colo, fique a vontade! Ela terá que permanecer por aqui enquanto Any estiver se recuperando. Quando Any for para o quarto, a bebê irá com ela. - assenti pela milésima vez e a enfermeira me deu espaço.
