𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐎𝐕𝐀 || Quero fugir. Queria correr ou voar para onde ninguém me encontrasse, e esquecer por um instante quem eu sou e quais são meus desejos. Mas onde quer que eu vá, sei que nunca poderei me esconder de mim mesma.
Nesta versão da his...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Freya sempre ensinou algo a Aurora que ela levaria sempre com ela: "Você não pode sentar e esperar que os maus momentos passem, o mínimo que pode fazer e se levantar e curar suas feridas de batalha e tentar mais uma vez." Então foi aquilo que ela fez, ela viu aquela versão de Harry morrendo, Sirius estava morrendo, ela não poderia simplesmente ficar ali parada esperando que a suposição de Harry estivesse certa. Precisava agir.
— EXPECTO PATRONUM! — berrou.
E da ponta de sua varinha irrompeu, não uma nuvem informe, mas um animal prateado, deslumbrante, ofuscante. Ela apertou os olhos tentando ver o que era. Um dragão sobrevoando o rio silenciosamente se afastando dela, atravessando a superfície escura do lago. Ela viu o animal abaixar a cabeça e investir contra o enxame de dementadores. Agora ele cercava os vultos escuros no chão, e os dementadores recuavam, se dispersavam, batiam em retirada na noite. Desapareciam.
O Patrono deu meia-volta. Veio em direção a Aurora e passou por Harry atravessando a superfície parada das águas. Pousou na margem. Lentamente, ele curvou a cabeça.
— Syrax...— sussurrou a si mesma.
Mas quando os dedos trêmulos de Aurora se estenderam para o grande dragão ele desapareceu.
— O que você fez? — perguntou Harry com raiva.
— Harry eu...me desculpe...
— Meu pai ia aparecer você e seu dragão assustaram ele...por que se meteu no que não era de sua conta? Por que em Aurora?
— Harry eu...
— Harry não fale assim com ela, — Hermione apareceu repentinamente com bicuço. — Ela salvou sua vida e a de Sirius.
— Ela deveria apenas vigiar...ela assustou meu pai.
— Seu pai não iria aparecer Harry!! — gritou Hermione. — Ele está morto está legal? Esse Patrono que viu...acho que poderia ter sido você. Mas ficou tão vidrado na ideia de ser seu pai que não pensou, então Aurora teve de agir.
— Mas eu...sei o que eu vi...
— Não Harry, você apenas está dizendo o que gostaria de ter visto...— Hermione respirou fundo tentando recuperar a calma. — Snape vem aí...melhor prestarmos atenção.
Juntos eles olharam para a outra margem. Snape recuperara os sentidos. Estava conjurando macas e erguendo as formas inertes de Harry, Hermione e Black para cima delas. Uma quarta maca, sem dúvida carregando Ron, já estava flutuando ao seu lado. Então, com a varinha segura à frente, ele os transportou para o castelo.
— Certo, está quase na hora — disse Hermione olhando, tensa, para o relógio. — Temos uns quarenta e cinco minutos até Dumbledore fechar a porta da ala hospitalar. Temos que salvar Sirius e voltar à enfermaria antes que alguém perceba que estamos ausentes...
