019.

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|| BORBOLETAS NO ESTÔMAGO

NOTA DA AUTORA: Oii gente trago mais um capítulos pra vocês

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NOTA DA AUTORA: Oii gente trago mais um capítulos pra vocês. Esse é importante já que retrata um dos traumas que a Aurora desenvolveu em Beauxbatons. Bom é isso, não se esqueçam de votar e comentar muito. Beijos.

(...)

Um sonho poderia se transformar em um pesadelo em um piscar de olhos, bastava sua mente estar um tanto frágil para que sonhos bons fossem rapidamente substituídos por memórias ou pesadelos que você mais teme. Era como correr por um lugar sem fim, ela sentia cada parte de si sendo perseguida, tentava gritar e nenhum murmúrio saia. O fogo se espalhava por todo o quarto e ela conseguia ouvir os gritos escoando em sua cabeça como almas vingativas a puxando novamente para o inferno. Para o fogo. De volta para seu sonho. Seu pesadelo.

"Aurora acorde".

A voz ecoou, não tanto quanto os gritos mas ainda sim ecoou por sua mente.

"Precisa acordar, tudo está pegando fogo".

Ela sentiu sua garganta fechar, a fumaça se instalando em sua garganta descendo diretamente e passando por suas passagens respiratórias e parando por sua traqueia. Cinco, quatro...ela conseguia contar para saber quanto faltava, três, dois...estava quase lá.

— Aurora!

A voz de sua mãe a fez cair da cama. Assustada, como um filhote, deitada no bom e velho chão da casa Rosier. Seu olhar de pânico corria por todo o quarto em busca de ajuda. Conforto. Calma.

— Querida, está tudo bem! Está em casa...— a voz de Freya tentava a puxar de volta a realidade. — Já passou...

— Fogo...tem fogo...— sua voz saiu trêmula. Falha. Quase como se não houvesse ar o suficiente para respirar.

Mal enxergava um palmo a sua frente. Era como se perder em um labirinto, um labirinto tão profundo quanto um buraco negro. E aquilo a deixava tão...mas tão assustada.

— Aurora está tudo bem...— foi a vez de seu pai tentar lhe acalmar.

— FOGO! ESTÁ QUEIMANDO TUDO! FAZ PARAR! FAZ PARAR!

— Aurora é sonho ruim, apenas isso...precisa acordar!

— Fogo...

— Aurora você tem que acordar! — disse seu pai de modo firme. — Agora!

Como em um estalo. A garota recobrou o juízo, em questão de segundos ela já se arrastava pelo chão e se encolhia ainda mais no canto de seu quarto abaixo da escrivaninha, olhando para os rostos a sua frente. Sua face estava avermelhada e molhada pelo choro, ela suava frio e tremia.

— Estou aqui querida, — sussurrou. Relâmpados cortaram a noite, iluminando o cômodo de tempos em tempos. E ela encolheu-se ainda mais, como se fosse possível. Como se fosse ficar menor, talvez ela quisesse ficar menor.

𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐎𝐕𝐀 | DRACO MALFOY Onde histórias criam vida. Descubra agora