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- Mariella!? - Sinto alguém balançar meus ombros, abro os olhos e vejo Sandra ao meu lado. - Ponha os cintos, nós vamos pousar!
Quando ela diz quase não acredito, não aguentava mais ficar nesse avião, olho pela janela do meu lado direito e enxergo a cidade onde iria morar, é tão linda. Faço o que Sandra disse e aperto meu cinto.
Esfrego os olhos e sinto umbpouvo de turbulência. Nós pousamos e logo saímos do avião. Sandra me levou até onde ficava as malas, e me deixou na descida da escada rolante, que me levava para o local onde provavelmente Brady e tia Sam me esperavam. Respiro fundo e consigo ajeitar minhas duas malas gigantes junto comigo.
Olho rapidamente para multidão que esperava as pessoas recém-chegadas, segurando cartazes, sorrindo ou até chorando. Não achava Brady ou Samantha em lugar nenhum, chego ao chão e continuo procurando, já pensando o pior.
Quando estava começando a entrar em desespero, estava em um país estrangeiro, sem nenhuma ideia do que fazer, até que uma voz muito conhecido por mim me grita por trás, ao virar me assusto pelo modo repentino que Brady me abraçou pela vintura me girando.
- DOCINHO! - Ele grita alto atraindo alguns olhares.
- OI FLORZINHA! - Eu ri e então ele me põe no chão e finalmente consigo olha-lo com mais clareza. - Caralho, você está enorme! - Digo com minhas mãos em seus braços.
- Eu que digo, desde quando tem mais que um metro e sessenta!? - Ele pareceu ficar realmente surpreso com minha altura. Não posso negar, eu cresci muito durante esse tempo.
- Pois é cara! - Nós rimos. - E esses músculos? As 'mina pira mané!
Ele riu e me abraçou de novo, dessa vez como uma pessoa normal.
- Senti tanta falta de você! - ele diz mais baixo.
- Também senti sua falta! - Saímos do abraço com um sorriso singelo.
- Vem vamos para casa! - Ele pega uma das minhas malas e passa seu braço livre pelos meus ombros, me levando provavelmente para o estacionamento.
- Como foi a viagem? Está cansada? - Ele me olha franzindo o cenho auando um raio de sol atravessa a parede de vidro, atingindo seus olhos azuis, os fazendo brilhar.
- Foi tranquila, - Eu acenei que sim com a cabeça. - E não, eu dormi maior parte do vôo. 'To de boa...
- Que bom.
- O que?
- Nada, mas eai, animada?! - ele muda de assunto.
Quando chegamos no carro quase não acredito no que vejo.
