MEW MEW SLK TO NO PIQUE Eai docinhos como vcs estão? Espero que bem hihi
Boa leitura, morimuras 💌 ---
'Mariella's pov,
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Miguel? - Bato mais algumas vezes ainda sem resposta.
Já estava começando a me preocupar. Estou batendo em sua porta já faz um tempo, e não tenho respostas desde então. Pensei em ir chamar Wendy, mas assim que me viro escuto a porta se destrancada e aberta, e em meio milésimo de segundo olho em tal direção me assustando.
- Mikey? - Murmurei e logo me aproximei de si segurando seu rosto com preocupação exalando em meus olhos.
- Mary?! - Ele fungou e abriu mais a porta, me puxando para dentro e a trancando de novo. - O que f-faz aqui?
- O que aconteceu, tá tudo bem?! - Pergunto limpando com o polegar as lágrimas frias que escorreram pir sua bochecha avermelhada.
Ele ficou em silêncio aparentemente segurando o que poderia ser um choro.
Nunca pensei que ver Miguel desse jeito faria meu coração dissipar-se em míseros e minúsculos pedaços, matando cada célula que o compõe. Puxei o ar sentindo uma dor imensa no peito.
O moreno estava com o cabelo preso em um coque muito mal feito, estava usando um conjunto de moletom de marca e com seus pés descalços no carpete cinza de seu quarto. Suas mãos tremiam segurando meus braços, e seu rosto estava colorido em um tom fraco de vermelho, o nariz era o mais pintado, pálpebras inferiores pareciam inchadas, lábio tremulos e molhados, seus olhos. Ah, seus olhos estavam mergulhados em lágrimas salgadas, com as íris antes brilhantes agora escuras e deprimidas. Essa imagem acabou com toda a felicidade que eu tinha só de pensar em vê-lo. Agora só me sinto angustiada, preocupada, com medo e raiva, raiva do culpado de fazer meu moreno ficar neste estado terrível.
Sem suportar mais, ele deixa lágrimas caírem seguidamente junto de um choramingo baixinho e arrastado.
Ver isso foi como uma facada no coração.
- Meu amor! - Puxo seu corpo para perto do meu o abraçando.
Ao enterrar seu rosto quente na curvatura do meu pescoço, ele desaba a chorar, mas sempre baixinho, quase inaudível. Uma sensação horrível se espalhou da minha barriga pelo resto do meu corpo, como quando jogam uma gota de sangue na água. Essa sensação se destaca, se espalha, e atraí tubarões.
Miguel enrolou seus braços em meu tronco e se permitiu chorar tudo o que segurava. E eu continuei ali, acariciando sua nuca, disposta a ajudar no que precisava, passar todo o conforto que merece e dizer a ele que tudo ficaria bem, mesmo sem nem saber do que se trata.
