MEW MEW AH NÃO GNT EU N TENHO LIMITESSS KKCKFKKF PQP VAMO LÁ. Como vcs estão meus docinhos? Espero que bemm
Boa leitura morimuras 💌 ---
'Mariella's pov,
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- M-me desculpa... - Murmura contra meu suéter, com sua cabeça deitada cansada em meu ombro.
Senti meus lábios tremerem. Essa voz sussurrada e arrastada me faz dolorida, com a mesma sensação de que esmagaram meu coração como se fosse a porra de uma minúscula formiga inocente que só queria um pouco de açúcar para por no seu café.
- Tudo bem, não foi por querer - Fungo e o puxo para mim, o abraçando com força. -, eu sei...
Apoio meu queixo em sua cabeça afundada em meu torço, o molhando com suas lágrimas. Abraço suas costas e faço carinho em seus cabelos cacheadinhos da nuca, sentindo seu choro silenciosos atingindo minhas roupas, o abafando. E por fim seus braços enrolando-me com fraqueza.
Fechei meus olhos evitando o ver assim. Eu odeio, odeio com toda minha alma quem fez ele chorar assim.
- Me desculpa, e-eu não queria falar daquele jeito...
- Eu sei, gatinho, eu sei que foi por impulso! - Beijo seus fios macios e o aperto mais conta mim.
É aquela mesma sensação de querer que toda essa dor que ele sente passa para mim. Odeio vê-lo assim, sofrendo por pessoas que mal fazem ideia de quem ele realmente é, que não sabem o que estão fazendo com ele. E isso me irrita, tanto a ponto de me fazer chorar de raiva.
Chorar de raiva era algo muito comum para mim no Brasil. Sempre me sentia pequena, inferior e fraca quando não reagia com raiva, e isso me fazia derramar lágrimas salgadas incansavelmente, tem até vídeos meus assim em sites de fofoca da minha antiga cidade. São coisas que não desejo a ninguém. Hate. Bullying. E muita, muita raiva acumulada.
Joguei a cabeça para trás fechando os olhos com força, me controlando para não correr até em casa e abrir uma live falando - militando - sobre isso, mas sei que se fizer, só pioraria.
Essa pessoas são más, são ridículas e não tem nada de melhor para fazer. É isso que elas são. Irrelevantes.
- Me desculpa, e-eu só não queria q-que você soubesse! - Miguel agarra a lã do agasalho e soluça entre as palavras.
- Eu te perdoo, 'ta tudo bem... - Volto a acariciar sua cabeça enquanto olho com pena seus fios. - Mas por que não queria que eu soubesse, Mikey?!
