042 | Luana Paiva

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Luana Paiva

O Cobra já está naquela clínica a quase duas semanas e em todo esse período ele sequer me deixou visitá-lo. Eu fiquei puta com essa decisão vindo da parte dele, afinal, por mim eu já estaria lá e teria ficado ao lado dele todo esse tempo.

Estava terminando de arrumar o quarto dele pra deixar tudo organizado e ele chegar com tudo pronto, quando meu celular toca e ao olhar o visor, vi ser uma chamada do Cobra.

— Oi Lucas. — Apoiei meu celular entre o meu ombro e a orelha e continuei arrumando a cama dele, que era a última coisa que restava.

Lucas? Nem um oi amor da minha vida? — Brincou rindo e eu permaneci calada. — O que está rolando?

— Não sei, talvez você me proibindo de te ver?

— Pensei que fosse me entender morena. — Me sentei na beirada da cama e coloquei o celular no viva-voz.

Como eu iria entender? Duas semanas praticamente Lucas e eu sequer pude te visitar. — Bufei.

Mas agora você não precisa esperar. — Levantei a cabeça o vendo em pé na porta e o olhei de cara emburrada, mas quando ele me olhou diretamente nos meus olhos e me lançou um sorrisinho, eu simplesmente não pude evitar. Me levantei da cama em um só pulo e corri na direção do mesmo o abraçando.

— Nunca mais faz isso comigo Lucas! — Disse entre o abraço sentindo seus braços rodearem o meu corpo retribuindo. Me afastei um pouco e encarei seus olhos. — Vem, você precisa descansar. — Me afastei segurando na sua mão e o puxei até a cama.

— Eu já estou melhor morena. — Se recusou a deitar. — Inclusive, só vim falar com você e já vou descer até a boca.

— Oi? — O olhei incrédula. — Você acabou de voltar da clínica porque foi baleado Lucas, nada de ir até a boca. — Ele ficou me olhando e deu um sorrisinho. — Do que está rindo?

— Não tinha reparado no quanto você é mandona. — Ele realmente estava se divertindo com tudo isso.

— Melhor se acostumar, caso realmente queira ficar comigo. — Fiquei em pé na sua frente. — Anda Lucas, se deita.

— Eu passei duas semanas deitado morena, você acha que eu realmente quero ficar mais dias deitado? — Resmungou.

— Então fica sentado, sei lá, mas você não vai descer pra boca. — Bati o pé e ele se sentou na beirada da cama me puxando pra sentar no colo dele com cuidado.

— Estava com saudade de você. — Sussurrou perto do meu ouvido fazendo um arrepio surgir em todo o meu corpo.

— Então por que não me deixou ir te visitar? — Insisti no assunto.

— Porque eu ia querer te jogar naquela maca e transar com você lá mesmo. — Apertou minha cintura.

Virei meu rosto pra poder encarar o dele e então segurei na sua nuca não hesitando em o beijar. Sua mão continuava na minha cintura apertando aquela região mas logo escorregou um pouco pra dentro do short fininho que eu estava usando.

Seus dedos tocaram a minha intimidade por cima da calcinha fazendo com que eu suspirasse pesadamente durante o beijo que logo foi interrompido pelo barulho vindo do celular dele.

— Droga! — Resmungou me olhando. — Preciso atender. — Eu assenti frustada e então me levantei do seu colo me deitando na cama. Ele por outro lado, se levantou e saiu do quarto enquanto falava no celular.

Meu celular apitou diversas vezes com o toque diferenciado que eu coloquei pra identificar mensagens do Kelton. O cara que está procurando tudo sobre o meu irmão, nada mais justo que um toque só pra ele.

Abri a conversa vendo algumas fotos e algumas mensagens do cara.

"Encontrei algumas fotos de quando seu irmão era pequeno."

"Estamos perto de saber quem é ele Lu."

Abri a imagem vendo aquela criança que provavelmente na época tinha uns 5/6 anos de idade. A foto não estava uma das melhores mas dava pra ver os olhos azuis do garoto e seu cabelo loirinho, provavelmente puxou da mãe, já que meu pai não era loiro.

Fiquei encarando aquela foto por bastante tempo. Tempo suficiente que me fizesse perceber que aquela criança não me era estranha. Não a criança em si, mas eu com certeza já vi esse rosto em algum lugar e não tem muito tempo.

— O que está vendo? — Cobra retornou pro quarto me fazendo levar um leve susto.

— Kelton encontrou essas fotos do meu irmão quando era criança. — Virei o celular na direção dele que paralisou por alguns segundos. — O que foi?

— Nada. — Sorriu nervoso. — Pelo visto estamos perto de saber quem é o seu irmão morena.

— Eu não vejo a hora. — Me animei deixando o celular de lado. — Quem era no telefone?

— Um dos caras, assuntos chatos da boca. — Se deitou ao meu lado. — Eu não posso fazer muito esforço, mas sabia que você pode sentar em mim e quicar a vontade? — O olhei arregalando os olhos.

— Lucas!

— O que foi? Estou todo esse tempo sem te ver, não posso esconder que estou com um puta tesão acumulado. — Ele mantinha um sorrisinho safado nos lábios. — E ai? Não quer quicar em mim?

Mordisquei meu lábio inferior ouvindo o que ele disse e certamente eu não iria negar. Subi em cima dele com cuidado e devorei seus lábios de uma forma completamente intensa. Sua mão foi direto na minha bunda dando dois tapas seguidos na região, fazendo com que eu sentisse uma ardência que não me fez ligar muito.

Me desfiz de nossas roupas em questão de segundos e tornei a beijar seus lábios usando a minha mão para posicionar seu membro na  minha entrada onde sentei de vagar soltando um gemido abafado contra seus lábios.

Suas mãos estavam segurando a minha cintura me dando mais auxílio nos movimentos que eu fazia em cima dele. Apoiei minhas mãos na cabeceira da cama e continuei com meus movimentos enquanto ouvia alguns gemidos roucos saindo da boca dele se misturando com os meus.

Ele fazia questão de desferir tapas e mais tapas na minha bunda onde certamente essa região vai ficar completamente ardida e vermelha. Com mais alguns movimentos e com ele segurando com força a minha cintura, soltei um gemido alto sendo acompanhado por um gemido rouco dele assim que gozamos.

Essa pode ser com certeza a maior loucura e  aventura da minha vida em estar vivendo tudo o que estou vivendo. Mas com certeza é a louca e aventura mais gostosa que eu já vivi.

 Mas com certeza é a louca e aventura mais gostosa que eu já vivi

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Tem bomba vindo aiiii 😳

Patricinha Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora