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Mesmo sendo criada em uma das favelas mais perigosas da cidade, Luana nunca pensou na hipótese de se envolver com ninguém que fosse do tráfico. Mas, quando Lucas, vulgo cobra, cresce o olho na garota de 20 anos, ela não tem mais pra onde corre...
Depois que deixei a Luana na minha casa, passei na boca pra resolver tudo o que precisava e acabei por demorar mais do que esperado. Quando finalmente terminei, fui pra casa não encontrando a morena na sala, até que escutei o barulho do chuveiro vindo do andar de cima.
Subi até lá indo até a porta do banheiro do meu quarto vendo a morena de costas, enquanto deixava a água cair sobre suas costas. Ela parecia estar em transe, com certeza pensando na bomba que caiu no colo dela.
Não quis chamar e acabar por assustar a mesma, por isso, fui para o outro banheiro onde tomei um banho e retornei para o meu quarto usando só uma curca vendo ela pentear o cabelo.
— Dorme ai hoje. — Ela me olhou sem demonstrar muita reação e assentiu com a cabeça tornando a pentear o cabelo. — O que aconteceu? — Me aproximei segurando sua cintura por trás.
— A gente precisa conversar. — Deixou a escova de lado e se virou me encarando.
— Morena, se for o papo do seu irmão, eu te garanto que vou atrás dele pra você. — Coloquei minha mão por baixo da camisa que ela estava usando e então acariciei suas costas.
— Não é isso, é que... — Ela parecia estar aflita, queria me dizer algo e não conseguia. — Deixa quieto. — Sorriu fraco.
— Pode falar.
— Deixa quieto, outra hora eu falo. — Se afastou indo até a cama onde se jogou nela de bunda pra cima.
— Depois eu vou cobrar. — Bati na sua bunda me deitando ao lado dela.
Ela me olhou com um sorrisinho e então subiu em cima de mim se posicionando bem em cima do meu pau.
— Pode cobrar. — Por eu estar sem camisa, a morena passou a ponta das unhas no meu abdômen enquanto encarava meus olhos. — Mas não agora. — Se remexeu um pouco.
— Luana... Luana.. — Ela estava encarando diretamente os meus olhos e mantinha um sorrisinho no canto dos lábios enquanto começava a mover lentamente sua cintura em cima de mim.
Segurei em suas coxas apertando com firmeza aquela região sem tirar meus olhos da morena que continuava sorrindo.
— Você e esses seus joguinhos. — Subi minhas mãos para a sua cintura induzindo a mesma a se mover ainda mais.
— Fica ainda mais interessante. — Curvou um pouco o corpo ficando com o rosto a centímetros de distância dos meus lábios. — Gosto de ver você quase implorando Cobra. — Antes que eu pudesse responder qualquer coisa, Luana simplesmente iniciou um beijo repleto de desejo.
Subi minhas mãos pela parte da frente do seu corpo até chegar nos seus seios que continuavam cobertos apenas pela camisa larga que ela usava. Minhas mãos ficaram cheias com seus seios grandes e, quando finalmente o beijo foi encerrado por ela, tirei a camisa deixando-a com os seios livres na altura do meu rosto.
Mordi o lábio inferior antes de abocanhar um de seus seios enquanto a minha mão apalpava o outro. A morena foi rápida em se livrar das últimas peças que restavam, sua calcinha e a minha cueca. Se esticando um pouco, conseguiu alcançar a mesinha de cabeceira onde pegou uma camisinha e a colocou no meu pau antes de sentar lentamente enquanto apoiava suas mãos no meu ombro.
Senti minha respiração pesar no instante em que a garota começou a se movimentar em cima de mim. Dei um tapa forte na sua bunda ouvindo um gemido alto sair da boca dela que encarava diretamente meus olhos. Suspendi um pouco sua cintura metendo forte enquanto ouvia nossos gemidos ecoarem por aquele cômodo.
[...]
— Eu disse que iria te cobrar. — Me encostei na parede enquanto ela terminava o banho. — O que você ia falar mais cedo?
— Eu vou te contar. — Virou pra mim. — Mas eu preciso que você não faça nada até que eu converse com a Bianca.
— Então tem a ver com o Duca? O que esse cara fez agora? — Me desencostei da parede encarando a morena que relaxou os ombros.
— Você vai me deixar conversar com ela antes de ir falar com ele? — Perguntou mais uma vez e eu assenti. Não garanto que isso vai acontecer, depende do nível da merda que esse filho da puta fez. — Mais cedo quando você foi na boca, Duca apareceu te procurando e por um instante eu jurei que ele ia fazer alguma coisa comigo. — Travei o maxilar ouvindo atentamente a garota. — Quando ele me segurou pelo pescoço eu realmente achei que pelo ódio que ele sente por mim, ele iria sei lá, fazer alguma besteira. — Se aproximou um pouco. — Mas ele tentou me beijar. — Fechei os olhos respirando fundo enquanto sentia meu sangue começar a ferver.
Esse filho da puta nunca me enganou. Toda vez que eu falava que iria encontrar com a Luana, ele sempre mudava. Eu comecei a captar isso tem muito tempo, mas no dia da invasão ao morro do Sensei foi a gota d'água pra mim.
— Eu vou matar esse filho da puta. — Comecei a sair do box mas fui impedido por ela que agarrou o meu braço.
— Você disse que me deixaria falar com a Bianca primeiro. — Me virei encarando seus olhos e pude ver o quão apreensiva ela estava.
— Até amanhã de tarde, depois disso eu vou me resolver com ele. — Soltei meu braço. — O cara vem na minha casa, tenta beijar a mulher que tá comigo e acha que vai sair barato? Ele tá fudido. — Peguei uma toalha enrolando-a na minha cintura retornando para o quarto.
Eu tolero muita coisa nesse morro, mas isso aí já passou de todos os limites. Duca e eu crescemos juntos praticamente e o cara vem meter essa pra cima de mim. O ódio dele pela Luana nunca foi gratuito, o cara tinha ódio dela não ter partido pra ele e a única maneira de esquecer foi odiando a morena.
Maior mancada ainda é se envolver com a melhor amiga dela fazendo a garota de trouxa nessa história toda. Eu não quero nem imaginar o que vai rolar quando Luana for contar pra Bianca a merda que o namoradinho dela tentou fazer.
— O que você vai fazer com ele Cobra? — Luana me pergunta enquanto já estávamos deitados na cama do meu quarto. Ela estava de costas pra mim e eu de barriga pra cima enquanto acariciava suas costas.
— Eu não sei. — Continuei encarando o teto.
— Só não mata, por favor.
— Mas é isso que um cuzão desse merece.
— Não estou afim de ser o motivo da morte de alguém, por favor, não faz isso. — Se virou colocando a perna em cima da minha.
— Ta bom Luana.
Eu só não sei o que vou ser capaz de fazer quando olhar pra cara dele enquanto ele age na maior cara de pau do mundo. Tenho certeza que ainda vai me cumprimentar como se nada tivesse acontecido.
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