012 | Cobra

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Lucas Machado

Eu não saí da casa da Luana com raiva do que ela falou, na verdade, fui informado de que pegaram um filha da puta tentando roubar uma carga do beco da seis. Só pode ser brincadeira que esse morro esteja tão mal frequentado desse jeito. Sensei tem tentado de todas as formas me derrubar e pegar o comando desse morro, mas, pra isso vai te que me matar pra conseguir o que tanto quer.

— Passa a visão. — Cheguei no beco da seis dando de cara com Duca, Dedeco, Zezão e Felps, que no caso estava encostado na parede enquanto Zezão segurava-o pelo pescoço. — Que porra aconteceu agora?

— Esse filho da puta estava pegando uma carguinha de brinde. — Zezão zombou apertando ainda mais a sua mão no pescoço do Felps que me olhava com um sorrisinho debochado nos lábios.

— Ta rindo de que cuzão? — Me aproximei fazendo Zezão se afastar e eu pude segurar no pescoço desse filho da puta.

— Você tem se achado o invencível ultimamente Cobra. — Cuspiu um pouco de sangue pelo fato de ter levado uns belos socos antes de eu chegar. — Mas essa tua marra não vai durar muito tempo. Sensei em breve vai ter esse morro sob o comando dele e você vai ser só pó. — Riu me fazendo trincar o maxilar pegando a pistola na cintura.

— Ele vai ficar muito contente em ver que os planos de infiltrar alguém não tá dando certo. Prego ainda está sendo meu refém e você? Bom, ele vai receber um belo presentinho. — Apontei com precisão a arma em sua cabeça. — Traíra morre da pior forma e sua cabeça vai chegar até o morro do Sensei. — Sorri de canto após ver seu corpo cair no chão. Menos um pra agir na trairagem. — Eu quero a cabeça desse babaca chegando até o morro do Sensei. — Falei pro Dedeco e ele apenas assentiu indo fazer o que eu mandei.

[...]

Eu posso estar o mais estressado desse mundo, mas nunca irei recusar uma boa foda e, dessa vez não seria diferente. Enquanto eu observava aquela morena subindo devagarinho até finalmente estar sentada em meu colo, com uma perna de cada lado, eu já podia sentir meu pau endurecer embaixo da mesma. Porra, essa garota é um espetáculo sem fim.

— Demorei pra admitir Cobra. — Curvou um pouco o corpo trazendo sua boca pra perto da minha orelha. — Mas eu sempre cogitei interessante a ideia de dar pra você. — Porra, só de ouvir essas palavras eu sentia que meu pau ia explodir de tanto tesão se eu não metesse nela logo.

— Valeu a pena esperar morena. — Não iria perder a oportunidade de aproveitar cada centímetro do seu corpo e com isso, levei minha mão até sua bunda dando um tapa estalado na região. Ela usava apenas um vestido de camisola tomado em renda e puta que parou, que filha da puta gostosa.

Como um passe de mágica, tirou a camisola que a cobria e, eu pude ter como uma visão do paraíso. Seu peito redondinho e durinho bem a minha frente, me fez salivar querendo desesperadamente abocanhar cada um deles. A garota tem uma puta agilidade e, quando menos percebi, ambos já estávamos pelados naquela cama.
Sem se importar com camisinha ou qualquer outra coisa, senti a garota ir sentando deverzinho me fazendo tombar a cabeça pra trás sem tirar minhas mãos da sua cintura.

— Porra Luana. — Minha voz estava entrecortada e, ouvir a morena gemer daquele jeitinho manhoso dela, era uma loucura.

— Ou cuzão. — Não era essa a voz que eu queria escutar não. – Tá sonhando com o que? Ta de pau duro ai mermão. — Abri os olhos e vi Duca parado na porta enquanto me olhava deitado na cama. — Sonho erótico à essa hora Cobra? Tá na seca porra?

— Entrou porque quis. — Meu pau estava latejando e Duca caiu na gargalhada ainda parado na porta.

— Tá de mancada comigo? Tava sonhando com a Luana? Puta que pariu.

— Rala daqui Duca. — Me levantei. — Que porra veio fazer aqui?

— Bianca mandou te chamar pra ir fazer um lanche na casa dela. — Arqueei as sobrancelhas. — Não me pergunte o porquê, a loira só disse que tá se sentindo muito sozinha e quer você lá. — Ia sair, mas voltou para falar mais alguma merda. — Luana vai tá lá, quem sabe você não possa sonhar um pouquinho acordado. — Mandei dedo do meio e o cara saiu rindo.

Eu tinha que me aliviar de alguma forma e não seria chamando a Lorena pra isso. Tive que ir no famoso cinco contra um enquanto tomava banho e, depois de estar devidamente relaxado após pensar inúmeras coisas com a garota, estava pronto para ir até a casa da Bianca.

— Seu convidado chegou. — A morena diz assim que abriu a porta e me viu ali. Coloquei a chave da moto no pescoço e entrei fechando a porta atrás de mim.

— Cobra. — A loira veio me abraçar e eu encarei o Duca sem entender muita coisa. Tem alguma armação aí. — Que bom que veio, vamos lanchar porque eu estou morrendo de fome. — Essa garota fumou algum coisa antes disso. — Seu caso com a Lorena é sério Cobra? — Pergunta me fazendo levantar a cabeça pra olhar a mesma que estava sentada a minha frente ao lado do Duca.

— E te interessa?

— Foi só uma pergunta irmão, fala direito com ela aí. — Duca a defendeu e eu relaxei os ombros.

— Eu só pego ela quando quero me aliviar.

— Eca. — Luana resmungou ao meu lado.

— Tu nunca foi de namorar? — Bianca mandou mais uma pergunta.

— Não gosto muito desse papo, da última vez foi maior caô pra cima de mim. — Mordi o cachorro quente que estava em minhas mãos.

— Acredita que pra Luana também? Ironia do destino. — Jogou no ar fazendo a amiga dela se remexer na cadeira.

Era Bianca e Duca apenas que conversavam depois das perguntas vindas da loira. Luana estava quieta assim como eu e, como eu não iria perder a oportunidade de mexer com ela, coloquei minha mala por baixo da mesa e dei um aperto na coxa da morena que me olhou de rabo de olho, mas não disse nada. Se não reclamou, gostou.

— Eu preciso ir pra casa. — Se levantou fazendo a amiga resmungar. — Amanhã minha mãe está de volta.

As duas se despediram como se não fossem se ver amanhã mesmo e, obviamente eu me levantei pra ir atrás da morena que bateu pé ao ver que eu a estava seguindo.

— Te levo em casa. — Tirei a chave do pescoço.

— Tenho pernas e sei andar muito bem. — Saiu.

— Acontece que eu conheço esse morro muito bem e posso te garantir que não anda um dos mais seguros. — A puxei pelo braço. — Te deixo na sua casa. — Ela não hesitou, apenas cruzou os braços e esperou que eu subisse na moto, fazendo o mesmo logo em seguida. Fiz questão de ir de vagar, só pra irritar ainda mais a morena que estava na garupa. — Tu não sabe pilotar? — Perguntei ouvindo apenas um "não" e eu soltei uma risada.

— Qual a graça?

— Quem sabe um dia eu não te ensine. — Estacionei a moto em frente a casa dela. — Te ensino também outras coisas que dão pra fazer aqui em cima.

— Sonha. — Me deu dedo do meio e então entrou em casa.

Não sei nem como consegui me controlar, depois do sonho que tive com a Luana minha vontade de fuder essa garota aumentou ainda mais.

Patricinha Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora