Dinheiro

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Faz dois dias que eu não durmo direito, não sei mais a sensação de uma cama confortável, fazer o trabalho daquele velho extremamente atraente, acabava com a minha disposição, vulgo Kakashi Hatake. Konoha estava virando um estado pacífico graças a minha pessoa, logo mais, Naruto Uzumaki, o último daquele clã de seres, como posso dizer: pobres? Eu sei, a minha família não é lá essas coisas, porque sobrou somente o Sasuke, que não é muita coisa também.

Hoje haverá uma reunião no País da Água, e, infelizmente, terei que acompanhar para a segurança do Hokage. O ruim, é que terei que ser mais discreto que a própria Anbu. Minha facção, Fuumetsu Indra, ou melhor, Aniquilação do Vento, são membros responsáveis pela parte "suja" de Konoha, temos o passe-livre de matar aqueles que querem causar uma rebelião no meu estado. Somos parecidos com a NE, uma Anbu secundária criada por Danzou, a diferença é: que não roubamos Sharingans.

Saía de meu escritório, caminhando pela fasta extensão metros que o meu prédio havia, a Empresa F.I, para disfarçar sua verdadeira intenção, fabricamos cosméticos para os hospitais aos arredores de Konoha, ganhando muito lucro com pequenas propinas. Ao sair do edifício, minha carona já estava á minha espera, dou sorriso satisfatório entrado no automóvel. 

— Demorei muito? — Acomodava-me no banco do carro, enquanto Kakashi fitava-me com seus olhos de reprovação e atraso. Como eu amava isso.

— Mais que o normal, talvez acabemos perdendo o trem até o País da Água por sua causa. E que roupa é essa? Eu pedi para que viesse disfarçado. — Eu revirava os olhos por pura provocação, Kakashi sabia que eu não viria com qualquer roupa, então, fiz uma proposta na minha própria cabeça, serei o secretário dele.— Você revirou os olhos para mim? 

— Não seja tão deselegante, não irei me esconder, vou ir como seu secretário, perfeito. O que que tem eu revirar meus olhos? Virou 50 Tons de Cinza agora? —  Zombava daquela performance falha de dominador. Sua reação foi soltar um riso irônico, dirigindo devagar sua mão ao meu rosto e apertar.

— Você esqueceu quem banca a sua facção? Lembra-se do nosso trato? — Ele retirava sua mascará, e dava aquele sorriso que me obrigava a ficar de quatro para ele. — Prometi te ajudar se você tornasse meu amante. É assim que você trata seu namorado? Parece que só liga para o dinheiro. — Ele selou seus lábios nos meus, iniciando um beijo inteiramente cheio de desejos, senti um desconforto no meio de minhas pernas, mas eu não poderia mostrar que estava excitado, aquele homem iria me foder ali e eu não conseguiria mais andar.

Separei-me do beijo recuperando o ar que me faltava, Kakashi sorria em satisfação, ele sabia que eu estava nas mãos dele, não conseguiria sair facilmente. Como não sou de perder oportunidade, retomei o beijo novamente e sentei-me em seu colo deixando o clima mais intenso. Rebolava devagar, aproveitava para ver a sua expressão ansiosa por mais, quanto mais eu provocava-o, mais chance de dinheiro na mão. Ele passava sua mão por toda extensão do meu corpo, parava o beijo para deixar marcas de chupão em meu pescoço. Cada vez mais eu quero sentar para esse velho, só que sem pensar em dinheiro.

— Desça, faça o que você sabe fazer de melhor.  — Não pude desobedecer, saia de seu colo, agachando-me ficando entre suas pernas, claramente podia-se ver seu volume estampado quase batendo em minha face. Abaixava um pouco sua calça e, por cima da cueca, eu passava a língua gostando de ver sua expressão de ansiedade, mas, ele não era homem de esperar.— [Nome]. Está provocando demais... — Ele pegava meu rosto, diferindo um tapa não muito forte, mas deixou uma marca leve. 

Não demorei muito para abaixar sua cueca, e começar a lamber toda a extensão do membro dele, depois, o engolia começando a chupar e, por sua pressa, Kakashi segurava meu cabelo mexendo sua cintura, fodendo toda a minha garganta até o fundo dela. Meus olhos lagrimejavam, o carro que nos levava até a estação começou a passar por uma estrada peculiar e, do nada, passamos por uma lombada fazendo com que o membro dele entre totalmente na minha garganta e goze. 

Minha vida passou diante de meus olhos, ele retirava o membro da minha boca, fazendo uma caricia em minha cabeça. Voltamos a nos beijar de uma maneira mais doce, Kakashi não era tão maquiavélico, só quando seu cio de cachorro começava.

Quando finalmente chegamos a estação, saímos do veículo como se nada tivesse acontecido ou uma garganta machucada. Andamos até a plataforma, nosso trem estava a nossa espera. Observando os arredores, avistei alguns dos alunos de Kakashi, que me olhavam de forma julgadora, eu apenas acenei e sorri.

 — Seus alunos aparentam não gostar muito de mim.

— Não se preocupe, eles ainda não acreditam que somos "amigos", mas lembra que você tentou me matar? Ainda estão receosos. 

— Mas faz dois anos que estamos juntos. 

— Eu sei, agora vamos entrar e te limpar. 

[...]

Entravámos em um vagão um pouco diferente, provavelmente uma área  VIP para o Hokage, Kakashi dava-me a passagem e, eu me direcionava ao banheiro daquela suíte. Até que era bem arrumadinho e limpo, vasculho as gavetas daquele banheiro, por pura sorte, achei uma escova de dentes e pasta descartável. Escovava meus dentes, tirando aquele gosto somente agradável em horas sexuais e, aquele perturbado sujou meu terno caríssimo, terminava de lavar minha boca e retirava-o colocando em algum canto permanecendo apenas com uma camisa social.

  Eu retornava a suíte e Kakashi me esperava com uma taça de vinho em mãos totalmente sexy. Sentava-me ao lado dele, naquele sofá espaçoso, pegando uma taça e, brindando com um sorriso no rosto.

— Desculpa por sujar seu palito, lhe compro um novo depois. — Ele se aproximava dando beijos na curva de meu pescoço e, sua mão boba descia da minha cintura para as coxas e apertava-a com firmeza. 

— Querido, não querendo acabar com o nosso clima, mas consigo sentir a presença de seus alunos bisbilhoteiros, e um deles é meu querido priminho, Sasuke. — Colocava minha mão em seu rosto, e dava-lhe um beijo romântico sem desejo ou algo que nos levasse a transar. 

— Não se preocupe, [Nome], vamos relaxar um pouco, eles não estão nos vendo.— Ele deitava por cima de mim, e acariciava meu rosto de forma meiga que fazia-me corar de leve. Podíamos nos encontrar somente para transar, mas nas oras vagas apenas o carinho que ele me proporcionava já era o bastante. Estamos há dois anos nos envolvendo, confesso que criei algo romântico por ele, é emocionado da minha parte está esperando um pedido de namoro?

— Se eu disser que te amo, vai mandar eu me foder? — Kakashi falava fazendo um pequeno cafuné em meu cabelo e, me abraçava, fazendo com que meu corpo ficasse mais grudado ao seu.

— Hoje não. Estou carente, beber vinho me deixa assim... Eu te amo, Kashi... — Ele gargalhava um pouco e, beijava minha cabeça sussurrando algo.

— Eu te amo, [Nome]...



Apenas Esqueça. Kakashi HatakeOnde histórias criam vida. Descubra agora