maya povs
— Alcohol — dou um sorriso amarelado após mais uma tentativa de pedir algo.
Pesquisei a palavra no Google mas não sei se consigo pronunciá-la sem rir.
Um homem ruivo abrigado na outra ponta do balcão, degusta algo que suponho ser a base de vodca e após disfarçadamente apontar para ele, me volto para o barman, estendendo as mãos num pedido silencioso de misericórdia.
E pela centésima vez naquela semana, estou me sentindo inútil por todas as vezes em que Tia Ane me pediu para não abandonar o curso de inglês e mesmo assim, eu o fiz.
Agora estou na Inglaterra, cercada por desconhecidos e completamente dependente de Marie, minha prima, e totalmente sem graça de ter que ligar para que me ajude a dizer para o barman o que quero beber sem parecer uma idiota.— Pimm's? — ele me pergunta.
Não sei do que se trata mas sendo algo alcoólico, parece perfeito para mim.
— Yes — respondo. Uma das poucas coisas que sei no maldito idioma, o quê acredito que qualquer criança com menos de cinco anos de idade também saiba.
Ele dá um sorriso, como se tivesse achando graça, se vira e um tempo depois retorna a minha frente com uma taça de vidro com o líquido de textura colorida, enfeitado com limões e especiarias.
— Thanks.
Largo a bolsa sob o balcão, beberico um pouco e não posso negar, é gostoso. Uma mistura de gin, álcool e frutas cítricas.
Não leva muito para que eu termine e peça outro, desta vez, estendendo o copo ainda com as frutas para mostrar o que quero. Ele prontamente o enche.
Bastam minutos e o álcool que faz contato à minha corrente sanguínea eletriza-me na mais pura empolgação com uma música de Dua Lipa que ecoa em som ambiente pelas caixas da parede.
É, sou definitivamente fraca com bebidas.
— Night — um homem entra pelas portas duplas e se acomoda dois bancos próximos; o barman o analisa e pergunta se quer beber algo, ele fala algo que claramente não entendo e o barman o entrega duas bebidas, e mesmo quando ele desliza uma à minha frente, ignoro.
Pela forma que o barman está me olhando, posso sentir seu nível de preocupação com a aproximação deste cara e o fato de eu estar sozinha.
Dou um apenas um aceno por educação e continuo a bebericar meu drink, ignorando-o e deslizando o feed do Instagram em busca de qualquer coisa que me traga a distração que estou num lugar onde ninguém entende francês e que minha prima e seu namorado me abandonaram aqui para treparem.
No terceiro drink do que agora percebo se chamar Pimms, sinto meu rosto esquentar, entretanto não é como se eu não soubesse beber — afinal, morava no país das melhores safras de vinho — mas isto não era vinho e já podia sentir minhas entranhas pinicando.
Pouco tempo mais tarde, o homem — que estava a uma distância considerável — agora está sentado ao meu lado, falando e sorrindo como um predador.
Faço careta quando comenta algo e toca em meu braço, deixando claro que, obviamente, não estou o aprovando.Desbloqueio o telefone para enviar uma direct à Marie, nervosa por estar ficando tonta e com um desconhecido ao lado.
Ele estende o celular na minha frente antes disso, com o tradutor aberto; não sei se sabe a minha nacionalidade mas pelo visto, acredita que falo espanhol.
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TURISTA | HEUNGMIN SON
FanfictionDurante uma viagem, Maya acaba envolvida num jogo sexual com um dos coreanos mais conhecidos no mundo. Son, que havia prometido ao empresário entrar em uma relação somente ao fim da carreira futebolística, vê a promessa esvair de seus dedos com a po...