son povs
Suado, sinto um comichão na nuca; meu sangue fervilhando com sensações que eu NÃO DEVERIA estar sentindo.
Era pra ser um jantar — o combinado com Christian Eriksen fora apenas conhecer a prima de sua noiva, que segundo ele, se fizesse amizades o suficiente na cidade, repensaria sobre ficar e poderia cursar a faculdade em Londres, fazendo companhia à Marie, que vive constantemente sozinha por conta de nossas viagens com o Tottenham.
Austin e Delle Ali se ofereceram de imediato para o papel — não perdiam qualquer oportunidade com uma garota bonita, ainda mais estrangeira — mas Christian conhecia as figuras e obviamente os ignorou, deixando claro que o único que confiava ao lado de uma mulher de sua família, era eu.
Droga! Meu amigo ficaria desapontado se soubesse que neste momento estou nu e sua prima está sentada sob meu pau, esfregando-se diabolicamente enquanto mordisca e lambuza o meu dorso.
Como chegamos neste ponto?
Lampejos trazem à tona lembranças de quando estávamos no Sketch, o único restaurante da cidade com boa comida e área privativa; afinal, nunca pude me dar ao luxo de não me preocupar por qualquer foto vazar para o The Sun.
Recordo do garçom nos guiando para o piso superior e de meu pedido para dar qualquer coisa que Maya desejasse; o quê nem precisou de nosso esforço para traduzir pois mal esperou que terminássemos a comunicação para apontar a maldita bebida no cardápio.
Não deveria esperar muito de uma turista, se fascinando por algo tão trivial, contudo ela ficava mais corada à cada golada e, porra, isso a deixava linda.
Cada vez que o copo tocava seus lábios e ela cobria a parte superior com a língua, limpando-os dos resquícios de gin, me sentia tonto e entorpecido.
Se ficasse sóbrio à seu lado, com certeza iria enlouquecer.
Então quando ela percebeu que eu a encarava e estendeu o copo na minha direção, nem precisávamos falar o mesmo idioma para eu ser persuadido.Pedimos ao garçom mais dois drinks, que depois se tornaram outro, outro e mais um; e quando o jantar foi servido, estávamos definitivamente alcoolizados.
Por sorte, era dia de semana e não havia praticamente ninguém por perto nos cubículos próximos, então quando sujei propositalmente a boca e ela ergueu a mão para retirar os resquícios, segurei sua mão e depositei um beijo na palma.
Quando levantei o olhar e vi desejo reverberar explicitamente em seu rosto angelical, não consegui não beijá-la.
E quando dei por nós, já havia deixado uma quantia de dinheiro na mesa e estávamos nos esgueirando pela saída dos fundos em direção ao hotel ao lado.
Não era minha intenção que se sentisse usada ou persuadida — por que além de não ser de meu feitio tratar mulheres assim, Maya era familiar de alguém importante para mim — só que, droga, mesmo que me doa magoar Christian, estou sentindo uma atração surreal por essa francesa, que também não dá qualquer indício de que sente o oposto;
No elevador, me pressiona contra a parede de botões e raspa as unhas por dentro da camisa, eriçando cada perímetro de pele; Mesmo com o pavor à câmeras de segurança que sabia que havia neste lugar, não pude evitar não beijá-la mais uma vez.
Uma camada de suor escorria por sua testa, grudando seu cabelo louro cinzento à pele pálida feito papel.
Ela é linda.— Maya?
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TURISTA | HEUNGMIN SON
FanfictionDurante uma viagem, Maya acaba envolvida num jogo sexual com um dos coreanos mais conhecidos no mundo. Son, que havia prometido ao empresário entrar em uma relação somente ao fim da carreira futebolística, vê a promessa esvair de seus dedos com a po...