#NOTE: Foi aqui que pediram capítulo longo?
Como nem tudo é flores, chegamos finalmente ao plot da fanfic.
son povs
Eu não tinha o direito de ter ciúmes, sabia disso. Nós tínhamos uma relação casual e Maya não era minha, de toda forma.
Mas por quê me incomoda tanto?
— Você deixou isso no carro? — repetir as palavras dele soam como ácido em minha língua; queima, dói, destrói.
O que ela estava fazendo no carro dele?
E por que está tão molhada se estava no carro?
— Son, eu...
— Não precisa explicar.
Droga, é melhor que eu nem saiba o quê aconteceu enquanto estive fora pois se ela admitir que eles tiveram qualquer contato, ficarei destroçado.
E não posso me encher de rancor e sensações negativas prestes à um jogo do importante pro Tottenham, por quê pra piorar, Kane se lesionou no treino.
O elevador abre e por sorte, vazio.
Caminho para dentro da caixa metálica e tenho o esboço dela me seguindo.Os cabelos loiros colados à testa.
— Não podemos ficar assim — sussurra, a voz por um fio quando me recorda da realidade. Não temos nada. Não somos nada. — Eu vou embora em três dias, e..
— Eu já sei, Maya — interrompo-a— Não precisa dizer o tempo inteiro que nós não temos um relacionamento e eu não tenho o direito de sentir nada, eu já sei.
Não queria ser ríspido com ela mas, porra, ela podia dizer cem vezes e ainda assim eu faria o mesmo, por quê já me envolvi e não havia como voltar atrás.
Ela fica calada pelo trajeto do cubículo metalizado até o quinto andar, provavelmente absorvendo a situação.
Sabia que ela tinha planos desde que a conheci, e se ela precisava segui-los, o quê eu poderia fazer? Ia doer mas eu ia me conformar, o problema é que, pensar em outro a tocando me causa sensações que não deveria;
Sei que vai acontecer quando ela retornar para sua vida livre e vivaz, mas, não consigo visualizar isso em minha cabeça.— Son?
Meu sobrenome em seus lábios era como uma comoção. Não deixe mais ninguém tocá-la, por favor.
Aperto a bolsa que tenho em mãos na busca de reprimir tais pensamentos, só que o material do plástico faz com que emita um ruído irritantes.— Diga.
Me viro — a dor visível em meu rosto —, ela me estende os dois fones; recuo, encostando a cabeça no espelho pelo que se sucederia.
Espero que ela não esteja terminando o que ja não temos pois necessito prolongar isso por mais um tempo, mesmo que pouco.
No entanto, seu rosto suaviza.— Quando ficar com raiva, pegue esses fones e me xingue no idioma que quiser — seus olhos chamuscam em uma junção de sentimentos, as escleras pontilhadas de vermelho como se quisesse chorar e as orbes dilatando como se... olhasse para aquilo que gosta? — Use uma língua que eu não entenda, expresse a raiva mas por favor, não me olhe assim de novo.
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TURISTA | HEUNGMIN SON
FanfictionDurante uma viagem, Maya acaba envolvida num jogo sexual com um dos coreanos mais conhecidos no mundo. Son, que havia prometido ao empresário entrar em uma relação somente ao fim da carreira futebolística, vê a promessa esvair de seus dedos com a po...