maya povs
De salto alto, estou receosa ao olhar para a escada molhada pelo chuvisco.
Com um olhar convidativo, o jogador estende o braço musculoso para me dar apoio, o quê obviamente me faz aceitar.Ao chegarmos na calçada, ele aperta o botão das chaves e um Audi branco pouco chamativo — para não dizer o contrário — pisca em resposta.
Não era um Bentley até mais cedo?
Ele mal o toca e a coisa luxuosa se abre suavemente à seu toque; Puta merda! Onde está a discrição pela qual Marie falou que ele prezava?
Se o plano é não atrair atenção, como acha que conseguirá dirigindo isto?Me esforço muito para não demonstrar estar chocada quando me acomodo no assento passageiro e vejo o interior;
Ele, por outro lado, está outra vez distribuindo seu toque por minha pele, adorando a sensação de me fazer sofrer enquanto me coloca o cinto.Ao retornar para seu lado, ao invés de dar partida, puxa uma sacola de papel carmesim de baixo do banco, tira dela duas caixinhas e as apoia sob o colo.
Ao abrir a primeira, pega um par de fones bluetooth rosa e os leva à minhas orelhas, pressionando-os gentilmente nos ouvidos.
Então retira um segundo par de outra cor da outra caixa e os leva aos seus.
Fico em silêncio, analisando a situação com completa confusão.
Ele pesca o telefone, loga em algum aplicativo e clica em algo que os liga, fazendo com que um pequeno barulhinho alcance o interior de meus tímpanos.— Tudo certo?
Uma voz masculina ecoa por meus ouvidos e me causa um susto.
— Aí meu Deus! — estou surtando ao dar-me conta de que a voz o está traduzindo — Como isso é possível, Son? Como?
Um segundo mais tarde, a resposta vem.
— São fones tradutores — um sorriso pondera em seu rosto, os olhinhos fechados com o fascínio — Eu pedi que trouxessem de Manchester mas não imaginei que pudesse ser tão... surreal.
Surreal é eufemismo, isto é...
Não, espere.
Pediu que trouxessem que Manchester?
Levanto as mãos para retirá-los mas ele percebe antes e como está sem cinto e com muito mais mobilidade, me segura.
— Não quero que pense que...
— Não estou pensando nada — rebate, ainda segurando os meus pulsos — Eu os comprei por que quis, por que quero me comunicar com você e conseguir te dizer o quão linda está com esse vestido.
Um reverberar preenche meus sentidos e posso sentir o brilho tomar meus olhos.
Droga, pare de idolatrá-lo. Ele é fofo e atencioso mas o que tem demais? Pare!Deixo de devotar sua aparência para frisar meu olhar à frente, nas pequenas lascas de neve que tocam o vidro do Audi.
Ele obviamente percebe meu intuito de ignorá-lo, então quando volta sua atenção para o veículo, desliza a mão para sob minha coxa de novo, massageando-a com seus dedos cálidos.
Talvez, se eu ignorar suas investidas, consiga não beijá-lo até o fim da noite.
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TURISTA | HEUNGMIN SON
FanfictionDurante uma viagem, Maya acaba envolvida num jogo sexual com um dos coreanos mais conhecidos no mundo. Son, que havia prometido ao empresário entrar em uma relação somente ao fim da carreira futebolística, vê a promessa esvair de seus dedos com a po...