Capítulo 10 - Mulherão da porra

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P.O.V ALICE

Tempo para pensar em afastá-lo? Não tive. Henrique soltou o meu braço e me segurou forte pela cintura. Arfei, sua pegada forte aguçando minha libido de um jeito que ninguém nunca havia conseguido antes. Uma de suas mãos largou minha cintura, subindo perigosamente por minhas costas, parando na nuca onde ele adentrou meus cabelos com os dedos. Abri a boca para protestar, soltando um grunhido baixinho quando seus dedos puxaram meus cabelos, me fazendo erguer o rosto em direção do seu. Sua respiração pesada batia contra o meu rosto e olhando no fundo de seus olhos eu pude perceber seu desejo por mim. Exatamente como no sonho, ele ficava fodidamente lindo com o desejo estampado na cara. Logo seu rosto se aproximava perigosamente do meu até que sua boca de encostou na minha. Seus lábios finos e macios estavam incrivelmente quentes, fechei os olhos, segurando em seus ombros. Ali ele pode perceber que eu queria aquele beijo tanto quanto ele, pois entre abriu os lábios, deixando com que sua língua me toque. Cedi sem pensar duas vezes a passagem que ele me pediu, abrindo a boca para receber sua língua ávida. Suas mãos me puxaram para ainda mais perto de seu corpo, como se fosse possível ultrapassar as leis da física e fazer nossos corpos ocuparem o mesmo espaço. Seu beijo era firme, exigente, ele parecia querer me castigar por tê-lo chamado de marica. Pode até soar clichê, mas sua língua dançava em sincronia perfeita com a minha. As mãos de Henrique percorrem por todo meu corpo. Ele me apertava, puxava ao mesmo tempo em que sugava com vontade os meus lábios. Soltei um gemido baixinho que se rasgou contra sua garganta ao sentir suas mãos firmes apertarem minha bunda. Meu Deus, que pegada. Eu já estava completamente envolvida, daria pra ele facinho ali no banheiro mesmo. Henrique puxou meus cabelos para trás, desgrudando nossas bocas. Abri os olhos e o encarei arfante.

- Borrado com sucesso! – sussurrou, me dando mais um selinho antes de me soltar.

- O que? – indignei completamente excitada. Que filho da puta! – Tá falando sério?

- Você não achou que íamos transar aqui, né? – soltou um sorriso irônico. – Vamos subir? – fechou os olhos, como se quisesse controlar a vontade que sentia. Como eu sei que ele quer tanto quanto eu? Simples, sua voz rouca e o volume por baixo de sua calça social o denunciam por si só. Além do mais, não é muito difícil ficar excitado com uma mulher como eu, modéstia à parte.

- Você sabe que vai ter volta, né? – eu disse, ainda frustrada.

- Estou aguardando ansiosamente! – rebateu, abrindo a porta para sairmos do banheiro.

(....)

- Sr. Ferraz, seu motorista deixou isso para quando voltasse! – Lee comunicou quando voltamos para o andar do meu escritório.

- Obrigada! – ele pegou uma a case de câmera. Segurei a risada ao perceber os olhos arregalados de Lee ao perceber a boca manchada e as marcas de batom nada discretas no pescoço de Henrique, uma vez que eu tinha retocado o meu batom.

- É o meu trabalho! – sorriu constrangida, respondendo ao agradecimento dele.

- Lee, Geovana está no prédio hoje?

- Não, está em sessão desde as 10 da manhã.

- Ótimo, por hora é melhor assim. Obrigada, Lee! – puxei Henrique e soltei a minha risada presa ao fechar a porta do meu escritório. – A cara dela foi impagável!

- Agora sua secretária vai espalhar pela revista inteira que você é uma ninfomaníaca. – falou. – Já posso limpar isso, né? – esfregou as mãos nas marquinhas de batom e na boca.

- Eu ninfomaníaca? Quem agarrou quem mesmo? – me aproximei dele. – Deixa eu te ajudar com isso. – começo a esfregar seus lábios.

- Saiu? – questionou quando me afastei.

Contrato de Casamento volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora