"Capítulo 38 - Argumento convincente

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P.O.V ALICE

- Henrique, paraaaaa!! – reclamei quando mais uma vez ele jogou água no meu rosto. – Seu filho da p@ta, você f@der com o meu cabelo, eu disse que não queria molhar Henrique!

- Ah para de ser chata! – ele fez uma careta, abraçando minha cintura por debaixo d'água.

- Tá me agarrando por quê? – espalmei a mão em seu peito, subindo e descendo com o indicador.

- Não pode abraçar a minha noiva de mentirinha? – fiz que não. – Ok então, só não vale se agarrar em mim de madrugada.

- Eu me agarrar em você? – forcei uma gargalhada. – Quem gruda nas costas de quem?

- É pra você não sentir frio!

- Frio? Não sei se você percebeu, mas não estamos em Nova Iorque!

- É, não estamos! – pareceu pensar. – Mas foda-se, não tô nem aí.

- Você nunca está.

- Exato, eu nunca estou! – me deu um selinho.

- Você tá abusando de mim, sabia? Eu não deveria ter te corrompido desse jeito. Você não é mais um bom garoto!

- Não sou não?

- Não! E já que você não é mais um bom garoto... poderíamos não sei, fumar..

- Fumar o quê? – franziu a testa.

- Ah, você sabe...

- Não sei não!

- Maconha, Henrique, maconha.

- Você bateu a cabeça quando caiu? Tá maluca, Alice? NÃO!

- Por que não? É só hoje, isso não nos torna viciados!

- Isso nos torna adolescentes irresponsáveis. Você tem certeza que não bateu a cabeça?

- E tu acha mesmo que só adolescente fuma? Seu irmão por exemplo, não é adolescente e vive drogado, ou pelo menos parece... – ele me encarou sério. – Desculpa, não resisti!

- Você bateu com a cabeça quando desmaiou? – insistiu na pergunta

- Quer parar de perguntar isso? Eu não bati com a cabeça.

- Eu não vou usar drogas, Alice!

- É só uma maconha, Henrique, não é droga e... ok, não quer não quer.

- É, eu não quero.

- Medroso, isso é o que você é!

- Só por que não quero fumar maconha?

- Sabe.. Eu estava até disposta a fazer aquilo na Orlando eyes... a maconha era um incentivo.. – deixei no ar, ele arregalou os olhos ao se dar conta que eu falava de sua fantasia. Mordi o lábio, meu corpo reagindo ao ganhar uma apertada estratégica na cintura.

- Você vai dar pra mim numa roda gigante? – na noite anterior depois de termos curtido bastante a noite, sentamos em um bar sofisticado e entre doses e mais doses de tequila começamos a contar fantasias não realizadas. Henrique me contou sobre essa fantasia de transar na Orlando eyes. Sinceramente não sei se foi somente para me convencer disso, mas a ideia me excitou. Mas, as cabines de vidro eram uma grande barreira entre o sonho dele de gozar em uma roda gigante

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- Depende... se você fumar a maconha comigo, podemos fazer uma troca! E ai, o que você me diz?

- Onde achamos a maconha?

Contrato de Casamento volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora