P.O.V HENRIQUE
Três doses de whisky foram mais do que suficiente para a Alice ficar “alegrinha” caminhávamos em direção a bilheteria e ela abraçava a minha cintura, esticando os pés para poder sussurrar o que faríamos quando estivéssemos lá em cima. Minha mão esquerda estava sobre seu ombro, mantendo-a no meu abraço. Enquanto a mão direita dela estava em minha cintura, a esquerda subia e descia em meu peito.
- ...e aí eu vou te deixar gozar na... – coloquei a mão em sua boca impedindo-a de continuar.
- Alice para! – fechei os olhos, tentando controlar minha vontade de estar dentro dela.
- Parar? Agora você me pede pra parar?
- Você tá muito... meu Deus, me ajuda.. – olhei para cima quando a mão dela passou rapidamente em meu sexo. – Alice! – segurei seu pulso quando ela apertou de leve, olhando para o lado me certificando que ninguém nos olhava.
- Vamos ali no cantinho, rapidinho.. essa fila ai vai demorar muito. – fez um biquinho.
- Não, não é porque fui corrompido que vamos sair transando em locais públicos.
- A praia era pública e você não pensou nisso, ah, o teleférico também. Aliás, essa roda-gigante é pública.
- Na praia estávamos só nós dois, no teleférico eu já disse que fiquei preso e achei uma maneira de matar o tempo.. agora a roda gigante.. você quer parar de colocar a mão aí? – me perdi no meio da frase quando ela novamente apertou meu sexo.
- Tá duro.. – mordeu o lábio.
- Claro, você fica apertando, dizendo que vai me deixar gozar não sei onde e..
- Gozar na minha boca! – exclamou. – Foi o que eu ia dizer quando não me deixou falar.
- Alice! - choraminguei, soltando os ombros dela e puxando seus cabelos, na altura da nuca.
- Aiin que agressividade. – revirou os olhos.
- Docinho, estamos em público, não me tortura assim, por favor! – lhe deu um selinho para disfarçar quando um casal acompanhado de uma criança passou por nós.
- Ok, vou me controlar! – ela sorriu cínica. – Mentira, não vou não.
- Alice!
- Ok, ok, já parei. – levantou as duas mãos.
- Agradeço a solidariedade!
- Quero só ver se haverá reciprocidade quando estivermos lá em cima! – murmurou, me mando um selinho antes de se afastar até a fila.
Cocei a cabeça antes de acompanhá-la, parando atrás dela. Ela encostou as costas em meu peito e soltou um sorrisinho, provavelmente porque escutou o longo suspiro que soltei. Isso me encantava nela, Alice fazia o que sentia vontade sem se importar com o que iriam pensar, sua autenticidade e coragem me encanta cada vez mais.
- Eu tô quietinha.. – virou a cabeça um pouquinho, beijando o meu pescoço. – Juro que tô quietinha! – mordeu meu pescoço, passando a língua em seguida.
- Você sabe que vai ter volta, não sabe? – ela fez que sim. – Então me aguarde, futura senhora Ferraz.
- Aguardarei ansiosamente, doutor Ferraz! - sussurrou, soltando uma risada maliciosa.
(...)
Ficar meia hora naquela fila imensa com a Alice me provocando foi uma verdadeira prova de fogo. De trinta minutos que passamos ali, vinte e nove eu quis colocá-la de quatro e tomá-la para mim ali mesmo, com toda aquela plateia nos olhando. Ela impulsionava os quadris para trás, roçando a bunda em minha ereção o tempo todo, segurar sua cintura era o meu escape para que as pessoas não perceberem que eu estava excitado.
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Contrato de Casamento volume I
RomanceEditora chefe da revista mais bem paga de NY, Alice Monteiro levava uma vida monótona e tranquila, vivia para o trabalho e nada mais importava, porém, ela vê seu mundo virar de cabeça para baixo quando seu visto é negado. Desesperada e sem saída, a...