Contrato de Casamento volume I

"Capítulo 12 - Encontro duplo

P.O.V Henrique

A segurei pela cintura, grudando seu corpo ao meu de maneira sensual. Suspirou quando se deu conta eu já trazia sua boca de encontro a minha. Ela sorriu ao perceber os olhares ao nosso redor enquanto nos beijávamos levemente.

- Gloss de morango? – sussurrei contra suca boca.

- Não, melancia! – me deu um selinho e me afastei.

- Não tem gosto de melancia!

- A embalagem diz melancia.

- melancia não é assim, Alice!

- Quantos anos você tem, cinco?

- Sei lá e você? Quatro? – ela revirou os olhos.

- Estamos mesmo discutindo por causa de gloss? – ela sorriu. O sorriso de Alice era muito bonito e a risada do tipo que te compele a rir mesmo que você não saiba o porquê. A luz também tinha um efeito interessante nos olhos dela, pareciam ter dois diferentes tons de castanho em degrade mais escuro em cima e clareando embaixo. – O que foi?

- Seus olhos ficam ainda mais claros na luz! – expliquei. – Eu acho lindo.

- E os seus são negros pra caralho! – falou. - Dá até raiva! – empurrou meu peito, brincando.

- Você gosta de olhos escuros? – ela fez que sim. – Eu queria ter nascido com os olhos do meu pai.

- Pra que? Você é estupidamente sexy com seus olhos assim, do jeitinho que são! – piscou o olho e começou a andar em direção do carro. Peguei sua mão automaticamente. – Sem contar que seu olhar é como se fosse um enigma, difíceis de serem decifrador.

- Eu sei, sou muito gostoso.

- Conseguir me pegar de mentira está inflando muito seu ego!

- O mesmo com o seu. – ela levantou as sobrancelhas. – Ok, você não precisa de ninguém para ter o ego inflado.

- Bom garoto.

- Isso não é um elogio! – eu disse.

- Foda-se! – deu de ombros.

- Já faz um bom tempo. – suspirei. – Estou mesmo precisando f@der.

- Escroto! – riu e me empurrou. Empurrei-a de volta. Quando me dei conta já estávamos apostando corrida até o carro. – Isso é injusto! Eu estou de vestido.

- O mundo não é justo! – encostei-me no capô do carro. O alarme soou barulhento e me assustou. Alice começou a gargalhar do meu sobressalto. Entramos no carro no mesmo clima descontraído, o qual continuou durante toda a nossa viagem de volta. Em nenhum momento pensei de novo em Angelina.

(...)

Uma semana depois...

P.O.V ALICE

- Ok, Ana! Esse tem que ser o vestido!

- Eu acho que é esse!

- Então sai do provador!

- Ok. – falou. Ela estava usando um vestido de mangas curtas até o joelho com estampa de flores, que destacava sua bela silhueta por ser justo no corpo.

- Ficou lindo!

- Eu sei! – sorriu. – Finalmente! – comemorou.

- Você age como se tudo o que vestiu não tivesse ficado lindo também! – revirei os olhos.

- É.. mas esse me deixa com cara de mamãe advogada gostosa.

- Super gostosa! – pisquei o olho para ela. – Agora vamos pagar esse vestido? Ainda tenho que ir ver o meu.