"Capítulo 14 - Boa noite, Alice

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P.O.V Henrique

- Aaaaa. – ela gritou, tirando minha atenção dos seus seios. C@ralh@, ela é muito gostosa.

- Alice! – falei tentando não olhar para seus seios, eles são lindos demais.

- Você só sabe falar isso! – sua voz saiu o tanto quanto embolada. Ela tá muito, muito bêbada.

- Você tá bem? – olhei para o lado e ela finalmente abaixou a cabeça de dando conta que estava seminua. Alice ergueu os olhos, olhando para mim mordendo o lábio inferior. Deus me dê força pra não cair em tentação.

- Depende. – respondeu a minha pergunta. – Se você disser que gostou dos meus seios eu digo que tá tudo bem, agora se não eu vou me afogar embaixo do chuveiro.

- Alice! – a repreendi, morrendo de vontade de dizer que gostei sim de seus seios. E mais, os chuparia sem problema nenhum. – Ok, foda-se! – caminhei até ela a segurando com firmeza pela cintura, erguendo-a.

- Me solta! – reclamou.

- C@ralh@, você é uma bêbada muito chata! – a soltei no box e liguei a ducha. Ela gritou, certamente por causa da temperatura da água.

- Essa porra tá gerada! – tentou fugir.

- Eu sei! – exclamei. Eu segurei seus ombros contra a parede para ter certeza que ela não tentaria sair dali.

- Henrique– gritou. – Eu assumo daqui! Consigo fazer isso sozinha.

P.O.V Alice

Aquela situação era ridícula, além do constrangimento dele me segurar pelos ombros embaixo do chuveiro enquanto eu tentava de forma inútil cobrir os meus seios.

- Consegue mesmo? – fiz que sim. – Eu vou deixar uma roupa na cama! – rendeu-se é saiu batendo a porta. Respirei fundo, tirei a saia que eu ainda vestia e a calcinha. Usei o sabonete líquido e tive que deixar o cabelo molhado sem lavar mesmo. Havia uma toalha no banheiro, me enrolei é saí. Assim como ele avisou, em cima da cama estava um suéter preto e uma calça, roupas que eu deixei lá semanas antes. Me vesti e pedurei as roupas molhadas no box do banheiro. Sai do quarto recolhendo o sutiã e a blusa do chão.

- Alice! – escutei Henrique me chamar enquanto pegava as botas. – Café! – ele estava com os cabelos molhados é e outras roupas, já que eu havia encharcado as outras. Aquele homem era lindo até usando camisa de flanela e calça de moletom. Ele bebia de uma xícara é havia outra em cima da mesinha de centro, com um descansa copos vale mencionar.

- Eu vou colocar as minhas roupas no quarto! – ele assentiu e eu fiz assim como disse, deixei o resto das roupas no quarto e voltei para sala. Sentei no sofá prendendo o cabelo com um nó.

- Toma! – me entregou a xícara.

- Obrigada! – soprei um pouco e dei um gole. – Argh! – estava sem um pingo de açúcar.

- Não reclama! – fiquei calada. Minha embriaguez não estava mais tão forte e o constrangimento começou a me atingir. – Não vai revirar os olhos ou me dar qualquer resposta?

- Desculpa! – pedi de cabeça baixa. Ele riu. – Espera! Você não tá bravo?

- Por que estaria?

- Por que não estaria? – ele riu novamente.

- Eu não tenho nada contra você bêbada. – disse. – Achei até engraçado, além de ter visto seus peitos!

- Henrique! – minhas bochechas queimaram.

- Ah.. e respondendo a sua pergunta, eu gostei muito, são lindos! – jogou a cabeça pra trás ainda rindo. Eu tenho certeza que meu rosto está num belo tom pimentão. – O que foi? Ah não, não me diz que você tá com vergonha! Meu Deus, você tá corada!

- Para!

- Você tá corada! – ele riu, bati nele.

- Não tem graça!

- Relaxa, provavelmente você nem vai lembrar disso amanhã. Mas eu, aaaa, eu não vou esquecer nunca!

- Idiota! – meus olhos estavam pesando.

- Tá com sono? – assenti. – Quer que eu te carregue? – fez piada.

- Por favor! – joguei os meus braços em direção dele. – Um último ato de cavalheirismo. – ele riu e me pegou no colo na clássica maneira noivo e noiva. Soltei uma risada, ele não se conteve e também sorriu, apertando a mão que me segurava por debaixo da coxa.

Suspirei fechando os olhos, e quando finalmente abri, Henrique não sorria mais. Seus olhos estavam presos nos meus, ah aquele olhar, tão lindo, tão intenso. Por alguma razão que eu não sei direito explicar, não consegui separar meu olhar do seu. E para falar a verdade eu não queria fazer isso. Deslizei as mãos e seu pescoço até seu rosto, contornando-o devagar. Foi minha vez de vê-lo fechar os olhos, balançando a cabeça em negativa. Ele ainda me segurava com firmeza, e aproveitei que suas mãos estavam ocupadas para aproximar minha boca de seu pescoço, subindo até o lóbulo de sua orelha onde sussurrei depois de lhe mordiscar:

- Me leva pra cama…

- Alice.. – sua voz soou um tanto quanto rouca. – Por que você faz isso?

- Eu? – ele fez que sim, abrindo os olhos pra me encarar.

- Você sabe o quanto estou tentando me controlar pra não passar do limite com você?

- Mais eu só quero dormir. – falei, sem convicção nenhuma na voz. – Eu só quero dormir..

- Então vamos! – pareceu engolir em seco.

- Vamos.

Henrique começou a caminhar comigo em seus braços. Seu perfume me atraia enquanto andávamos em direção aos quartos. Espera, ele não estava me levando para o meu quarto.

- Ei! – protestei quando passamos da porta que deveria ser minha. – Pra onde está indo?

- Vou te levar pra cama! – falou somente.

- Mas..

- Sem mas, hoje você dorme aqui comigo. Quero ficar de olho pro caso de você passar mal!

- Eu não vou passar mal! – o fato de dormir com ele me assustava um pouco. – Posso muito bem ficar sozinha e…

- Boa noite, Alice! – me cortou, depositando um beijo na minha testa.

Contrato de Casamento volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora