Os fins justificam os meios, eu sempre o quis e farei de tudo para tê-lo só para mim... até jogar sujo, enganar e mentir, ele será meu, só meu... no amor e na guerra só vence o melhor, e ninguém é melhor do que Inês Huerta...
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Victoriano olhou para aquela boca vermelha de lábios canudos e lhe deu tanta vontade de beija-los mais desviou sua mirada para não cair em tentação.
Victoriano: vamos sim já está na nossa hora.
Inês respirou fundo e não disse nada, eles foram em silêncio no carro quando chegaram ao evento ela chamou a atenção pelo seu porte, beleza, sensualidade, carisma e por saber lidar com o mundo dos negócios era uma excelente secretária, os homens babavam tentando chamar a sua atenção, ela estava parada quando recebeu um copo das mãos de um investidor.
Inês: Eduardo Mendonça não é mesmo?- sorriu aceitando o copo de vinho- como adivinhou que essa era minha bebida favorita?
Eduardo: foi uma jogada de sorte senhorita e que bom que eu aceitei assim tive uma boa desculpa para me aproximar de uma dama tão bela como você- ele estava encantado com toda a beleza de Inês.
Inês aceitou a taça e sorriu simpática para ele.
Inês: foi uma jogada de muita sorte- bebeu sem desviar o olhar- então o senhor é um dos maiores investidores da empresa e o que acha dos nossos produtos?
Eduardo: bem... digamos que não tenho do que reclamar são muito satisfatórios- ele não parava de mira-la um só instante ela era perfeita e estava o fascinando- o que acha de me conceder a honra de uma dança?
Inês: mais é claro que sim galante cavaleiro- ele segurou seu braço e a conduziu até a pista de dança, os dois bailaram e ela sorria ele lha segurava a cintura com firmeza e ela estava gostando do toque dele mais sentia que estava sendo observada.
Victoriano de longe olhava aquela cena e não estava gostando nada daquilo, ele fechou a mão com raiva, o que se passava com ele? Estava com ciúmes de Inês? Ele respirou fundo e saiu sem se importar com o que os homens diziam foi até a pista de dança e se aproximou dos dois.
Victoriano: com sua licença Eduardo mais essa dama é minha companhia- ele segurou o braço dela e tirou de perto dele- espero que não fique com raiva mais não cai bem que minha companhia fique dançando com você- falou e se afastou a levando consigo.
Eduardo suspirou e não disse nada por hora, ele não faria um escândalo ali
Inês: não faça isso... não sou sua acompanhante... sou a apenas a sua secretária...- ela falou com uma cara amarrada- nem anfitriã sou já que não sou sua esposa... se estou aqui é a trabalho- a música acabou e começou outra- já acabou a música... pode me soltar.
Victoriano: você veio comigo então é minha acompanhante sim... e não pode ficar dançando com qualquer um, você nem conhece esse homem- ele não parou de dançar muito pelo contrário começou a dançar conforme a música que tocava.
Inês: eu sou livre... meu divórcio finalmente saiu... eu posso dançar com quem quiser... não entendo onde quer chegar Victoriano- ela evitou olhar para ele e olhou de lado.
