Capítulo XI

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(João Pedro)

   — Duvido, eu não cairia em nenhuma conversa sua, ou de qualquer pessoa que me quisesse me usar apenas como se fosse um objeto descartável —. Digo.

    — Você acha que pode controlar tudo, não é?! — Ele se aproximou ainda mais, seu sentia sua respiração no meu ouvido, estava bem quente — Me diga, você resistiria a isso? —.  Questionou ao apertar minhas nádegas com um pouco de força, eu estava assustado, não imaginava que ele estava falando sério em relação àquilo, me soltei dele e olhei em seu rosto.

   — Está com medo garoto? —.

   — Você pegou na minha bunda, ficou maluco por acaso? —.

   — Não, apenas fiquei com vontade, sabe, tenho reparado bastante em você ultimamente, e você tem um corpo atraente demais —. Eu estava surpreso e ao mesmo tempo morto de vergonha. Ele era namorado da chata da minha irmã e mesmo assim estava fazendo aquilo.

  — Você namora a minha irmã —.

   — Não por muito tempo, deixa isso pra lá, estamos sozinhos aqui, vamos aproveitar de verdade —. Ele disse se aproximando, bem devagar seu olhar tinha mudado, era como de um sedutor barato, mas era muito sexy.

  — Não, eu vou para casa —. Ele chegou perto de mim, estávamos na mesma altura, devido à água, ele me agarrou, segurando-me pelas nádegas novamente, mas dessa vez ousou colocar as grandes e quentes mãos dentro da minha cueca.

  — Que foi? Está com medo? Por que não aproveitamos que estamos aqui a sós, apenas você e eu —. Ele falou bem próximo ao meu ouvido. Fazendo os pelos do meu pescoço eriçarem, ele era mesmo tentador, era difícil até para mim resistir àquele joguinho, mas eu não podia fazer aquilo, ele namorava minha irmã, e mesmo que eu não gostasse dela ainda assim eu tinha limites, e sabia reconhecer quando estava preste a ultrapassá-los.

   — Eu não quero, eu não posso —. 

   — Pode e quer! Bom, se não vai fazer, deixa que eu faço então —. Com suas grandes mãos ele tirou minha cueca a partir dali eu não tive mais reação, não consegui falar, fazer nada que o impedisse. Senti sua mão deslizando por minhas coxas, abaixando a cueca, meus olhos não conseguiam desviar dos seus, eles transmitiam um sentimento de coragem sem igual.

   — Relaxa, prometo que vai ser bom, você vai até querer de novo —.

   Eu não pude falar nada, não consegui, apenas obedeci, meio que sem razão, eu podia estar cometendo o maior erro da minha vida, indo além de qualquer limite, até para os padrões da Ana Paula, mas eu não conseguia resistir.

    Pensei que eu precisaria sair da piscina, mas não, ele submergiu e senti uma mordida nas minhas nádegas, ele segurava bem forte na minha cintura. Ele emergiu, e foi aproximando o seu corpo do meu, eu senti aquelas gotas de água caindo sobre meu dorso, ele mordeu minha orelha me causando um gemido baixinho, que lutei para esconder, mas ele acabou escutando. Com certeza isso inflou ainda mais o seu ego, ele já estava conseguindo tudo o que ele queria, e sem muita dificuldade.

   — Você tem uma bunda muito gostosa, além de grande ela é redondinha e empinada —. Eu não disse uma só palavra, apenas fechei os olhos, sentido ele apertando minha pele, de vez em quando eu olhava sua mão, aquela mão grande com uma tatuagem. Aliás essas suas tatuagens sempre me despertaram a mais profunda curiosidade. Ele saiu da piscina, foi até um pequeno armário e pegou uma toalha e começou a se secar, logo em seguida pegou outra para mim. 

   Eu saí da piscina, com minhas mãos escondendo minhas partes íntimas de sua visão, ele não tinha a mínima vergonha, olhava mesmo, como um pervertido.

  — Vamos subir? —. Concordei com a cabeça. Minha consciência me dizia para eu deixar de ser maluco e dar o fora dali, mas quem disse que eu conseguia fazer isso. Não nego que eu desejasse aquilo, não nego que na minha mais profunda imaginação, esse cenário acontecia.

  Caminhei, o segui até seu quarto, lá dentro ele me esperava em pé, de braços cruzados, seus músculos pareciam maiores, seu cabelo estava muito bonito daquele jeito. Quando adentrei, ele me disse me alto e bom sol:

   — Fica de quatro na cama —. Mesmo sentindo muita vergonha obedeci. Quando fico na posição que ele tanto quer, sinto sua língua bem na entrada do meu ânus, ele segurou em minhas nádegas e me tirou uma grande gemida. Eu nunca tinha sentido algo como aquilo, era indescritível, mas se eu fosse usar uma palavra seria excitante.

   — Garoto, você é bem melhor do que eu pensei, se eu pudesse passaria o dia inteiro com minha cara enfiada aqui. Você é uma delícia —.

   — Você vai querer fazer isso hoje? —.

   — Hoje não, agora, quero te enrabar gostoso, lamber cada pedaço desse seu corpinho —. Ele usava palavras bem sujas, mas isso me deixava apenas com mais vontade de continuar.

  — Já deu essa bunda pra alguém? —.

  — Não —.

   — Que bom, então hoje eu vou estrear ela, mas antes vem cá —. Ele pediu, eu fiquei sentado bem na sua frente, eu babava olhando suas tatuagens, principalmente as do seu peitoral. Ele deu dois passos à frente, ficou com seu quadril bem próximo ao meu rosto.

   — Abaixa minha cueca —.  Eu obedeci, segurei no elástico, era uma cueca verde, ela estava com um volume bem grande, aquilo me causava arrepios e ainda mais tesão. Quando consegui abaixar, seu pênis pulou e ficou balançando bem na minha cara, ele era enorme bem maior do que o meu, e bem mais grosso, além disso ele tinha um par de bolas que eram pesadas além de bem grandes também. Ele segurou seu pênis e começou a bater com ele na minha bochecha, no começo com batidas bem leves seguida com um pouco mais de força. 

  — Abre essa boquinha vai —. Abri, ele colocou a cabeça de seu pênis e ficou deslizando com ela por meus lábios. Aquilo era bom, olhei para cima, ele mordiscava seu lábio de maneira bem sensual. 

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO

O Dono do Meu Corpo [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora