Capítulo LXVII

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Acordei no meio da noite, estava fazendo um grande silêncio, estava tudo escuro, Luiz estava ao meu lado, ele me envolvia com seu corpo deliciosamente. Não consegui voltar a dormir, fiquei olhando para o escuro e pensando em tantas coisas. Me questiono se isso realmente valia a pena, ficar me torturando todos os dias pensando essas coisas.

   Eu sentia o imenso desejo de apenas seguir em frente como se não existisse nada que pudesse me prender àquele lugar. Tudo o que sabia sobre os meus pais é que eles estavam sofrendo, pois a Ana havia ido para um manicômio. Mas eu acho isso perfeito, e cansei de fingir que não acho.

   Me virei para o Luiz, ficando de frente a ele, dei alguns beijos na bochecha dele, coloquei a minha mão sobre o seu peito. Senti seu coração bater, e o calor de seu corpo. Confesso que esses dias que passei com ele foram quase maravilhosos, só não melhor por conta de minha crise de identidade.

   — Eu te amo Joãozinho, vamos para minha casa —. Luiz disse, meio que sem muito sentido, acho que ele estava dormindo, e era o seu subconsciente falando.

   — O que? —.

   — Vamos embora, porque eu te amo —.

   — Você me ama? —. Questionei entrando um pouquinho na brincadeira.

   — Te amo, mas você não pode saber —.

   — Mas eu sei —. Digo lhe beijando, ele me puxa para cima dele e dou-lhe um monte de beijos. Ele liga o abaju e vejo um belo sorriso em seu rosto.

    — Você está bem? —. Questionou, acho que ainda ele estava bem preocupado com o meu emocional.

    — Estou, claro que estou —. Ele colocou suas enormes mãos na minha cintura e foi levando em direção as minhas nádegas onde ele apertou. Ele estava tão lindo, me olhando daquela maneira, com uma expressão de prazer misturada com atenção e preocupação. Ele levanta o seu torso e fica sentado comigo em seu colo. Ele beija o meu pescoço e vai descendo ele beija minha clavícula.

    Sua mão invade minha camisa e apertar meus mamilos. Eu gemia baixinho, e foi tudo ainda melhor quando ele o colocou em sua boca. Era maravilhoso seus lábios eram grosso, sua língua era enorme. Eu ficava muito excitado toda vez que ele brincava com meus mamilos.

    Eu tirei o seu pênis para fora da cueca, ele parecia que iria rasgar o tecido, eu nem esperei nada apenas coloquei tudo dentro da minha boca e saborei ele. Luiz gemia baixinho. Eu fiquei alisando aquele homem enquanto eu fazia isso, passei minha mão por seu abdômen, por sua coxa, ele deveria ser 100% músculo.

    Ele retirou seu pênis da minha boca, e depois bateu com ele na minha cara, aquilo foi tão bom e acho que ele gostou também tanto que fez de novo. Suas bolas estava incrivelmente grandes, e isso era tão excitante.

    Nossa transa foi espetacular, ele extremamente cuidadoso comigo, acho que antes trasávamos, mas agora fazemos amor, e a sensação é completamente inexplicável. Quando terminamos de transar o sol estava nascendo, fomos tomar um banho e depois ele me levou para a varanda do seu quarto e lá assistimos o sol nascer e pouco a pouco a cidade acordar. Eu estava sentando no colo. E ali era o melhor lugar do mundo.

    — Eu preciso ir na casa dos meus pais, você pode ir comigo? —.

    — Claro que eu posso, mas tem certeza que quer ir mesmo? —.

    — Tenho —.

    Depois de um tempo conversando e olhando o dia começar se levantamos e fomos para a cozinha, preparamos um café delicioso, ele estava tão reluzente, como se estivesse explodindo de felicidade.

    O Felipinho começou a chorar, e bem alto ele era bem escandaloso, Luiz ia lá, mas eu disse que iria, entrei em seu quartinho, e ele estava chorando em cima de seu berço.

    — Oi me amor, o que foi que aconteceu? —. O peguei cuidadosamente e ele magicamente parou de chorar, ele estava olhando para mim bem sério como se estivesse me encarando, ele parecia tanto com o Gabriel, e depois do nada ele deu um sorriso pequenino, que eu achei a coisa mais linda desse mundo.

   — Você vai ser que nem o titio aqui, gatão, todo mundo vai correr atrás de você, mas você não vai nem dar atenção, a nenhum deles, porque você é mais do que apenas alguém que precise ficar com outra pessoa. Você vai fazer coisas magníficas e eu tenho certeza disso. Mas vai chegar um dia que você vai encontrar um garoto ou uma garota, que vai te tirar do chão, que vai abalar suas estruturas, que vai te fazer questionar se tudo que você achava sobre si mesmo é verdade. E quando esse dia chegar você vai se sentir a pessoa mais feliz desse mundo, porque vai sentir que achou sua alma gêmea, a sua pessoa —. Quando eu terminei de falar, ele sorriu um pouco mais.

   — Acha que eu estou brincando? —. Questionei.

   — Ele gostou da sua voz, e do seu cheiro —. Luiz falou, ele estava encostado na porta do quarto, estava nos olhando.

   — E eu não gostei desse cheiro de fralda cheia — Acho que o neném tinha feito caquinha — Vai pro papai nenê, papai quer você —.

   — Cadê a babá? Eu não sei trocar fralda —.

   — Não lembrou disso quando estava fazendo o seu filho? —. Perguntei fazendo piada, ele sorriu e depois foi em direção ao berço.

   — Você é uma máquina pequena de fazer cocô, e de chorar também —. Ele falava enquanto tirava a fralda e o limpava.

   — Meu Jesus isso é uma arma química, seu pequeno terrorista, e ainda fica sorrindo —. De repente vendo aquela cena, e a maneira como ele falava com seu filho, senti uma felicidade, e um calorzinho no coração, uma sensação boa somente, tão boa como algo que eu nunca senti antes, e que eu queria continuar sentindo

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO

  
  

  

O Dono do Meu Corpo [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora