Desiderium - Dayrol

Capri - 15

Gente kk estava relendo o começo da fanfic que rata que eu dei! Matei o pai da Caroline uns capítulos depois e disse que ele estava vivo no começo 🤡  que fase, me perdoem. Digamos então que ela tem um padrasto ok? Enfim, Boa leitura vejo vocês lá embaixo :)

DAYANE

Aqueles estava sendo o fim de semana mais rápido que eu já havia tido desde que chegará na Itália, mal podia acreditar que já iria voltar para Palermo no dia seguinte.

- Day? - Ouvi Carol me chamando da porta do quarto.

- Bom dia. - Sorri da cama, me espreguiçando em seguida.

- Ainda nem saiu da cama? - Caroline riu se jogando em cima de mim.

- Agora que eu não vou mesmo. - Passei meus braços ao seu redor. - Onde foi?

- Correr, o dia está lindo. - Ela respondeu se aconchegando em mim. - O que quer fazer hoje? 

- Podemos só ir na praia, beber e relaxar? - Sugeri torcendo para que Caroline dissesse sim. 

- Por favor! - Ela saiu de cima de mim. - Já estou até pronta. 

Nós rimos e eu finalmente me levantei da cama, sabia que aquele horário o café da manhã já deveria ter acabado mas eu não estava preocupada. Acharia algo para comer no caminho da praia.

- Vamos andando? Quero tirar algumas fotos. - Pedi enquanto me vestia e arrumava uma pequena mochila para mim. 

- Pode ser, passamos na conveniência lá embaixo e comprarmos duas águas para nós. - Carol respondeu do banheiro, ela também arrumava uma mochila para si. 

- Acho ótimo, estou com fome. - Confessei parando atrás da ruiva e passando meus braços pela sua cintura a encarando pelo espelho. 

- Desculpa não ter te acordado antes de sair para correr. - Ela fez um pequeno biquinho. - Achei que você acordaria. 

- Está tudo bem. - Dei de ombros. - Lá embaixo eu compro algo para mim. 

Deixei um beijo em sua nuca e me afastei ao ouvir meu celular tocar, suspirei ao ver o nome da minha mãe na tela. 

- Oi mãe. - Atendi com um pequeno sorriso. 

- Oi, meu amor! Como estão as coisas em Palermo? - Ela perguntou animada. 

- Bem, eu estou em Capri na verdade. - Abri as cortinas olhando o tempo, o dia estava bonito mesmo. 

- Jura? Está gostando, pensei que poderíamos visitar juntas quando eu chegasse aí. - Imediatamente engasguei com a água que eu tomava.

- Chegar aqui? - Carol veio até mim preocupada já que eu ainda tossia, sussurrei que estava tudo bem e ela apenas me olhou mais uma vez antes de voltar a guardar suas coisas.

- Sim! Já vão fazer uns meses que vocês foram para Palermo, achei que já estaria mais tranquila agora.

- Mãe... - Suspirei. - Que dia você chega?

- Em dois dias. 

Era praticamente a cota de voltar para Palermo, resolvi que contaria pessoalmente para minha mãe. Afinal, ela já estava vindo mesmo. 

- Tudo bem, me passe as informações certinhas depois tá? Quero te buscar.

- Não se preocupe com isso querida, mande um beijo para o meu neto e Andrea sim?

- Mando mãe, pode deixar. 

Ela se despediu mais uma vez e então eu desliguei, não que eu achasse que minha mãe iria surtar. Mas ainda sim, eu tinha um pouco de medo da sua reação. Quando eu e Carol terminamos, Dona Selma acabou tomando todas as minhas dores para si e arriscava dizer que ela ressentia Caroline mais que eu.