Chamada - 21

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DAYANE

Carol iria viajar para o Brasil no fim do dia, a semana passou voando e eu estava ansiosa para que Angelo voltasse para casa para podermos conversar. Estranhamente, Andrea andava pedindo muito mais tempo com o moreno recentemente. Eu não reclamava apenas por não querer causar um mal estar, mas estaria mentindo se dissesse que não sentia falta do meu filho.

- Dayane?! - Ouvi o grito de Carol ecoar por seu apartamento, ela estava terminando sua mala.

Eu estava na sala trocando mensagens com a minha mãe que também iria retornar para casa no fim do dia. Iria deixar as duas no aeroporto depois de buscar Angelo na casa de Andrea.

- Oi, meu amor. - Respondi me escorando no batente da porta de seu quarto.

- Você viu onde eu enfiei aquele casaco quentinho que eu gosto? - Perguntou com um pequeno bico nos lábios.

- A última vez que o vi estava lavando. - Ela fez uma careta em seguida e eu ri. - Vou procurar para você tá?

- Você é um anjo. - Veio até mim segurando em minha nuca e me dando um beijo rápido. - Te amo. - Sussurrou com seus lábios colados nos meus.

- Uhum, te amo. - Sussurrei de volta do mesmo jeito. - Vai, vamos terminar isso logo.

Me afastei indo atrás do casaco, felizmente não demorei para encontrar.

- Está lavado. - Deixei ao lado de sua mala. - Estava para passar.

Caroline concordou com a cabeça e vestiu o casaco em seguida, observei a ruiva fechar sua mala e a colocar no chão se virando para mim e sorrindo.

- Tente não se perder sem mim. - Brincou.

- Pra isso que tem GPS. - Provoquei de volta, a puxando pela cintura. - Podemos ir?

- Já já. - Ela respondeu já segurando em minha nuca e iniciando um beijo lento entre nós.

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- Vamos, mãe. - Chamei mais uma vez parada ao lado dela que conversava animadamente com algumas amigas que tinha feito no hotel.

- Senhora Lima, chegou uma correspondência para você. - Alex, o recepcionista da parte da noite, me avisou quando eu já estava pronta para sair.

- Eu pego quando voltar Alex, obrigada. - Sorri simpática puxando minha mãe delicadamente pela mão.

Deixei que minha mãe entrasse no carro enquanto eu ia ajeitando sua mala e eu corri para entrar no carro. O caminho até Andrea foi rápido e não querendo nos atrasar, apenas mandei uma mensagem para Angelo avisando que estava na porta. Logo o vi sair com sua mochila nas costas e correr até o carro.

- Oi gente. - Sorriu fechando a porta.

Pelo espelho pude ver minha mãe lhe dar um beijo na testa e eu sorri pegando rumo para o aeroporto.

- Tchau, vovó. - Angelo abraçou minha mãe apertado.

- Tchau, querido. - Ela sorriu beijando sua testa. - Venha me visitar, hein? Pode cobrar da sua mãe.

Ele concordou com a cabeça e um largo sorriso no rosto, amava ver como os dois se davam bem.

- Estou falando sério, quero você em casa no natal ouviu? - Minha mãe brincou me abraçando em seguida.

- Sim senhora, mande Fernanda ir também. - Eu ri. - Para ser justo.

Ela apenas revirou os olhos rindo, mas concordou com a cabeça e abraçou Carol antes de tomar seu caminho para o avião.

Desiderium - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora