Desiderium - Dayrol

Campo Mourão II - 25

Oi gente, tudo bem?!

Dei uma sumidinha porque estava viajando, mas já voltei! Nesse capítulo teremos conteúdo explícito ok? Quem não gosta, por favor, pule. Vou deixar um aviso (!!!) onde começa e onde termina. Boa leitura!

DAYANE

Chegamos em Curitiba perto da hora do almoço e mal tínhamos saído do avião quando eu já estava sentindo meu celular vibrar em meu bolso. Nem ao menos me dei o trabalho de olhar no visor para saber quem era, eu sabia que era Caroline.

- Oi, meu amor. - Atendi com um sorriso e segurando meu celular entre meu ombro e cabeça para conseguir pegar minha mala.

- Já chegaram? - Ela perguntou, ouvi um barulho de seta em seguida.

- Praticamente agora. - Cutuquei Angelo e apontei para sua mala. - Estamos pegando nossas malas.

- Tudo bem! Eu acabei de estacionar.

- Te encontro na porta jázinho, então?

- Sim, senhora! Eu serei a ruiva com o sorriso idiota no rosto.

- Ótimo, eu serei a morena com um sorriso mais idiota ainda no rosto.

Nós duas rimos e em seguida eu desliguei para ajudar Angelo a acomodar nossas malas no carrinho. Ele foi na frente enquanto eu fui atrás empurrando nossas bagagens, estávamos os dois com fome então deixei meu cartão com Angelo para que ele comprasse o que visse mais perto.

Porém não foi necessário porque justamente quando avistamos uma lanchonete, ao fundo eu também vi Caroline com uma sacola do Mcdonalds numa mão e chocolates na outra. Meu coração acelerou, não tinha como a amar mais.

Sorri boba vendo Angelo correr na direção da ruiva e abraça-la apertado quase derrubando nossa comida. Me aproximei rapidamente tomando as sacolas de sua mão.

- Quase derrubou nossa comida, Angel. - Eu ri vendo-o se afastar de minha namorada com um pequeno sorriso culpado.

- Você faz com que eu goste de você cada vez mais, Carol! - Angelo comentou pegando as sacolas de minhas mãos e eu ri indo em direção da ruiva e finalmente a abraçando .

- Oi, meu amor. - Ela sussurrou em meu ouvido.

- Meu deus, como eu senti sua falta. - Sussurrei de volta a apertando em meus braços.

Me arrepiei sentindo Carol deixar leves beijinhos em meu pescoço.

- Cê tá tão cheirosa. - Sorri quando ela passou de leve seu nariz em meu pescoço, sua melhor mania se tratando de mim.

- Sim, gente muito lindo o reencontro de vocês. Podemos ir? Estou com fome e ainda temos um longooo caminho. - Angelo cortou o clima cutucando nossos ombros.

Revirei os olhos me afastando de Caroline, mas sorrindo. Eu também estava com fome.

- Vamos logo esfomeado. - Deixei que ele fosse na nossa frente enquanto Carol me ajudava com as malas.

Felizmente, Carol havia parado perto e não tivemos que caminhar muito. Coloquei as malas no porta malas me perguntando de onde havia surgido aquele carro e ri ao passar por Angelo e ver que ele já comia seu lanche. 

- Quanto cavalheirismo. - Brinquei com a ruiva ao ver que ela tinha aberto a porta para mim e esperava pacientemente que eu entrasse no carro para fecha-la. 

- Aproveita enquanto dura, mais tarde só Deus sabe. - Ela devolveu com um sorriso muito conhecido por mim.

- Não envolva Deus nos seus pensamento pecaminosos, Carol. - Provoquei me aproximando da ruiva e colocando minhas mãos em sua cintura.