Filhos - 27

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DAYANE

No dia seguinte, como combinado, ficamos de visitar Rose e Augusto. Rafael estava voltando de Curitiba também e nós iríamos fazer um lanche no apartamento onde eles estavam ficando.

Carol dirigia pelas ruas de sua antiga cidade tranquilamente, ela já parecia estar completamente adaptada de estar ali.

- Renan disse que está morrendo de inveja que Rafael vai te ver e ele não. - Carol comentou quando já estávamos chegando.

Renan morava fora do Brasil assim como Carol, mas diferente da ruiva ele não tinha condições de deixar sua vida em Londres para vir até aqui por tanto tempo.

- Sempre que você me lembra que seus irmãos ainda gostam de mim eu me sinto a mulher mais foda do mundo. - Respondi rindo.

- Deveria se sentir foda porque minha mãe ainda é sua fã. - Ela rebateu. - Nunca vi isso.

- Eu acho que no fundo todo mundo esperava que a gente se reencontrasse sabe? - Peguei sua mão livre.

- Até a gente. - Carol completou estacionando o carro.

Descemos nos 3 juntos, acabamos por chegar ao mesmo tempo que Rafael. O que ocasionou no ruivo correndo um pouco para nos alcançar.

- Day! - Exclamou me abraçando. - Meu Deus quanto tempo.

O abracei apertado de volta, mas nós nos afastamos pouco depois.

- Pelo visto você se rendeu as tatuagens, hein? - Ele brincou olhando meus braços.

- Aí não me lembre dessa época. - Fechei os olhos rindo. - Esse é o Angelo, Rafa, meu filho. - Coloquei minhas mãos nos ombros de Angelo que sorriu.

- Meu deus. - Foi tudo que ele disse encarando Caroline. - A mamãe vai te adorar! - Exclamou estendendo a mão para Angelo que simplesmente chegou mais perto e o abraçou.

Angelo não era muito de fazer aquilo, mas ainda sim a cena foi adorável. Depois disso nós quarto subimos conversando e rindo. Rafael estava com a chave então apenas fomos entrando logo dando de cara com Rose e Augusto. Senti minhas bochechas esquentarem com o sorriso que Rose lançou para as minha mão entrelaçada com a de Caroline. 

- Vocês demoraram! - Ela disse animada, mas sem se levantar. 

Rose parecia bem melhor, se não fosse pelo gesso em uma de suas pernas mal dava para dizer que algo havia acontecido. 

- Nós nos distraímos. - Carol riu dando de ombros e indo abraçar a mãe. 

Timidamente me aproximei dos dois e dei um rápido abraço em Augusto enquanto Carol falava com sua mãe que logo também me puxou para um abraço apertado.

- Fico feliz que tenha a encontrado de novo. - Ela sussurrou em meu ouvido. 

- Eu também. - Devolvi me afastando devagar. - Esse é o Angelo, gente, meu filho. - Apontei para o moreno que conversava animadamente com Rafael.

- Oh... - Notei o sorriso no rosto de minha sogra crescer. - É um prazer querido! 

Angelo sorriu tímido e acenou para os dois senhores em minha frente. Eu e Carol nos sentamos no sofá vago enquanto Rafael e Angelo se encarregaram de pedir nosso lanche, os dois sumiram pelo corredor que dava para a cozinha logo em seguida. 

- E como você está, Day? - Rose perguntou. - E sua mãe? Nossa, como sinto falta de Selma.

Minha mãe e a mãe de Carol eram grandes amigas quando estávamos juntas, apenas perderam o contato quando nos separamos. 

Desiderium - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora