Apenas Uma Última Vez - Acordo com um LeBlanc - Livro 1 (Revisão)

Capítulo 34 - Nova família

Ethan LeBlanc

O QUE?

Só pode ser brincadeira, Leblanc!?

— Sinto muito pelo incidente... Bom, a notícia boa é que vocês já estão de alta, tiveram sorte de nenhum dos dois se ferirem gravemente — o médico falou entregando um papel para Denner e se retirou da sala.

Me levantei e Denner entregou as minhas roupas, me vesti ali mesmo e saímos do quarto onde eu estava. As imagens do ocorrido se passavam na minha cabeça a cada minuto.

— Você conseguiu o que queria, pegou a pasta e ainda explodiu o escritório dele, aquilo me pegou de surpresa! — Denner falou e eu o encarei.

— Aham... — falei e encarei o chão pensativo.

— O que foi?

— Eu não entendo... O Leonardo tentou me matar e depois me salvou, eu estou confuso.

— Ele quer mexer com a sua cabeça.

Respirei fundo e finalmente chegamos na saída do hospital. A luz forte do dia atingiu minhas vistas fazendo a mesma doer. Após alguns segundos tirei as minhas mãos dos olhos e vi inúmeros repórteres na nossa frente.

Olhei para eles assustado e confuso, eles estavam a alguns metros de nós e Denner revirou os olhos.

— É verdade que vocês sofreram uma tentativa de assassinato?

— Sr. LeBlanc, esse é o seu filho? Você o adotou? Conte para gente!

— Você realmente levou um tiro no ombro?

Denner me guiou até o carro e entramos, rapidamente ele da a partida e saímos do local as pressas.

— Como eles ficaram sabendo?

— Eu não sei, se estão achando que foi uma simples tentativa de assassinato, que continue assim.

Concordei com a cabeça e respirei fundo encostando a minha cabeça no banco.

— Ethan LeBlanc, que ridículo... — falei e Denner deu uma risadinha.

— Não será apenas seu nome social não, pra essa missão dar certo você precisa saber fingir melhor. E agora que todo mundo acha que você é meu filho, você irá ter que atuar melhor.

Revirei os olhos e Denner pega um papel de seu bolso, ele me entrega e o encaro de sombrancelha erguida. Abri o envelope e vi que tinha todos os documentos que eu precisava com meu novo sobrenome.

— NÃO! EU NÃO PERMITI ISSO! — falei derrotado.

— Você não está na posição de escolha agora — falou e o mesmo coloca a mão sobre minha cabeça acariciando meus cabelos.

— Comprei outra coisa pra você, espero que goste — ele pega uma embalagem de presente e a pego a encarando confuso.

A abri e vi que era um celular — Uau, nunca tinha ganhado um celular antes... É só meu?

— Somente seu — concordou com a cabeça.

Dei um sorriso, rapidamente vejo a situação constrangedora e arrumo a postura. — Quer dizer, eu não sou muito fã desse tipo de tecnologia, prefiro coisas retrôs como livros e entre outros.

— Conta outra.

— E esse aqui vem com direito a rastreador?

— Antes um rastreador no celular do que no corpo.

Ri de sua reação — Você tem razão, mas continua sendo errado.

— É para a segurança de todos, e se te sequestrarem?