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a e s t h e t i c

a e s t h e t i c

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M E L   e   L U C C A


Por quanto tempo mais pretende ficar em silêncio, fiore? São três da manhã. Você ligou apenas pra ouvir a minha voz?

Quando Melissa decidiu ligar para Vincenzo não tinha certeza se ele ainda usava o mesmo número. Um bandido comum teria se livrado do telefone, mas ele era tão arrogante que nem se deu ao trabalho de trocar de celular e agora que ouvia a voz dele ela já não tinha mais tanta certeza assim que aquela ligação havia sido boa ideia.

Fiore, ainda está aí?

— Oi, Vince. — Melissa olhou na direção do quarto e manteve a voz baixa.

Ela escutou Vincenzo suspirar sonolento do outro lado da linha e fechou os olhos se perguntando como ele conseguia dormir em paz apesar de toda a maldade que fazia.

Aah, agora sim. Ainda quero castigar você, minha Mel, mas não vou negar que é muito bom ouvir a sua voz. Está me ligando porque sentiu saudades?

— O que você fez com o pastor?

Melissa o ouviu bocejar.

Está me ligando pra saber de outro homem e eu aqui em minha ingenuidade pensando que estava com saudades de mim.

— Vince, por que não para de machucar as pessoas? Você pode parar com tudo isso se quiser.

— Mas eu não quero. Vocês se metem em meu caminho e sou eu quem tem de recuar?

— Bom, cedo ou tarde alguém se cansaria da sua opressão e se colocaria em seu caminho, não acha?

Está falando do seu namorado?

— Não apenas dele.

É claro. Também temos o pastor... você. — Vincenzo deu uma risada sarcástica. — Não me leve a mal fiore, mas vocês não passam de insetos pra mim. Vocês ainda estão vivos só porque eu quero. Deviam estar gratos por isso.

Ela inspirou fundo se esforçando para não perder a cabeça.

— Olha, eu não liguei pra discutir, Vince.

Onde você está?

— Eu não estou em Positano.

Me diz onde está e eu vou até você agora mesmo. Prefiro conversar olhando em seus olhos.

P O S I T A N OOnde histórias criam vida. Descubra agora