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𝒂 𝒆 𝒔 𝒕 𝒉 𝒆 𝒕 𝒊 𝒄

𝒂 𝒆 𝒔 𝒕 𝒉 𝒆 𝒕 𝒊 𝒄

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M E L


— Lucca?...

Sua voz estava fraca demais. Não conseguiu chamar mais alto quando viu a silhueta dele desaparecer do outro lado da porta e viu também quando outras duas surgiram caminhando em sua direção e Melissa piscou forçando a vista embaçada e tentando entender quem eram aquelas pessoas.

— Ela está acordada? Ela acordou?

Essa voz...

Melissa agora viu o vulto de uma pessoa vestida de branco se aproximar. Parecia ser uma mulher e quando chegou mais perto viu seu rosto um pouco embaçado, mas não a reconhecia. Teve a impressão de que era uma enfermeira.

Eu estou num hospital...

Ela piscou e se lembrou. Há alguns minutos estava em sua casa... Lucca estava lá e ele estava muito bravo com ela por causa do brinquedo, e então... ele foi embora... ela ligou para Grazi...

É isso... a Grazi conseguiu... ela me trouxe pro hospital.

A enfermeira começou a fazer perguntas, mas Melissa não conseguia focar na voz dela.

Havia outras vozes... uma mulher... um homem. Alguém parecia estar chorando e falando, dizendo seu nome.

Moveu de leve a cabeça ainda tentando focar a vista e a audição.

— Ela está acordada, querido. Nossa filhinha está acordada.

Eu estou sonhando? Estou mesmo acordada? Essa voz...

— Mãe? — Melissa balbuciou sem muita certeza, mas como era possível que estivesse ouvindo a voz de sua mãe? Não conseguia ver. A enfermeira continuava a tocar nela, passava uma luz por seus olhos, colocou uma coisa gelada em seu peito... — Ai...

— Me desculpa. — Ouviu a enfermeira dizer e só então percebeu que sentia algo estranho em seu peito. Uma dor esquisita. — Eu vou chamar o doutor e pedir que venha ver você. — A enfermeira falou sorrindo bem perto de seu rosto, então se afastou e olhou para alguém. — Vocês podem ficar com ela, mas nada de abraços. Tenham muito cuidado.

Melissa ouviu uma risada chorosa e quando a enfermeira se afastou outros dois vultos se aproximaram rapidamente.

— Filha! — Melissa sentiu alguém segurar sua mão e arregalou os olhos quando a silhueta se aproximou. — Minha filhinha. Meu Deus, minha filhinha. Como senti saudades.

P O S I T A N OOnde histórias criam vida. Descubra agora