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a e s t h e t i c

a e s t h e t i c

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M E L


— Domenica viu alguém. Alguém a seguiu! — Melissa sussurrou com a voz trêmula enquanto o pânico começava a tomar conta de todos os seus sentidos.

Ela estremeceu quando alguém colocou sua bolsa em seu ombro, olhou para a pessoa e tentou sorrir e agradecer, mas não conseguiu, ia começar a correr, mas notou que o papel que Domenica havia lhe dado não estava mais em sua mão. Ela se ajoelhou e começou a procurar no meio de toda a sujeira no chão, afastava estilhaços de copos, empurrava pedaços de lanche, levantava pratos quebrados. As pessoas olhavam curiosas e perplexas para ela, no entanto Melissa nem notava os olhares atônitos e só quando levantou a ponta da toalha viu o papel ao lado de uma xícara de café tombada ao lado e começando a ficar manchado. Ela o pegou rapidamente, limpou na roupa, olhou aflita e ficou aliviada por não ter borrado a tinta, então guardou no bolso. Ela se levantou, escorregou em algo no chão, mas as pessoas a seguraram, ela agradeceu rapidamente e começou a recuar andando para trás, se afastando das pessoas que a olhavam sem entender o que ela estava fazendo, Melissa olhava para a rua por cima das cabeças em completo alerta como se um monstro estivesse à espreita e prestes a invadir a cafeteria, estava apavorada, pela reação de Domenica imaginou que o próprio Vincenzo estava atrás dela então voltou aos trancos para os fundos da cafeteria, esbarrando nas outras mesas e cadeiras, trombando em outros clientes, sempre com os olhos vidrados na rua. Ao chegar perto da mesa onde estava antes Melissa deu as costas e correu por um corredor, entrou em um banheiro, tirou o telefone da bolsa e ligou.


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L U C C A


Ele estacionou em frente à cafeteria, saltou tão rápido que a moto tombou, jogou o capacete na calçada e entrou completamente descontrolado e aflito procurando por ela.

— Mel?! — Ele chamou olhando em volta. Percebeu que o lugar era pequeno, mas não a viu por ali. Os clientes olharam espantados para ele, mas Lucca não deu a mínima. Colocou as duas mãos na cabeça olhando agitado para cada canto, foi até o balcão onde havia alguns funcionários, descreveu Melissa e um dos garçons pediu que Lucca o seguisse. Depois de passarem por um corredor estreito, o rapaz abriu uma porta e Lucca praticamente o atropelou ao entrar e ver Melissa sentada encolhida e assustada em uma cadeira no pequeno escritório. Ela se levantou no mesmo instante e os dois corpos se chocaram ao se encontrarem no meio da sala.

Lucca abraçou Melissa com força se agarrando a ele e cravando as unhas em suas roupas.

— Me diz que você está bem! — Ele se afastou um pouco olhando aflito para o rosto de Melissa tentando entender o que estava acontecendo. — Você passou mal? O que foi, Mel? E por que está aqui, por que não me avisou que vinha pro centro da cidade?

P O S I T A N OOnde histórias criam vida. Descubra agora