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a e s t h e t i c

a e s t h e t i c

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M E L    e   L U C C A


Melissa passou devagar as mãos pelas costas de Lucca e o abraçou. Encaixou a testa no pescoço dele e inspirou fundo sentindo uma paz invadir seu peito, uma paz que não sentia há muito tempo.

Tinha consciência de que aquilo, do que estava acontecendo entre ela e Lucca naquele momento era uma grande loucura, parecia rápido demais, mas ao mesmo tempo, parecia tão certo.

Lucca manteve os braços firmes em torno de Melissa e o abraço dela o fez sentir como se tivesse encontrado um lugar para pertencer de novo. Um lugar seguro, pequeno, mas aconchegante e que fazia seu coração bater desejando viver e não mais batendo como uma contagem regressiva esperando pelo fim de tanto tempo atormentado.

— Eu nunca dormiria com ele. — Disse Melissa em um tom suave e baixo. — Eu nunca iria pra cama com Vincenzo, Lucca.

Ele a apertou um pouco mais nos braços arrependido por ter insinuado aquilo, mas se afastou um pouco para olhar para ela.

— Eu falei sem pensar, Mel. Eu sei que você não faria isso, eu estava com raiva e falei o que não devia.

— Estava com raiva de mim?

— Não. — Ele fez uma breve pausa. — Sim, mas é porque eu queria entender porque você estava com ele. Eu não estava só com... ciúme, eu tive medo. Todos os dias dessa semana sem saber de você, sem saber por onde você andava estava me deixando maluco. Eu pensava em você lá naquele hotel perto dele... eu fiquei com medo de que algo muito ruim pudesse acontecer com você, que ele de alguma forma descobrisse que você o gravou. E quando te vi com ele essa tarde eu perdi a cabeça. Eu quis ir até lá e tirar você de perto dele e se eu tivesse ido até vocês aquela hora, teria tirado você de lá, fugiria com você, atravessaria o oceano com você se fosse preciso só pra te afastar dele.

Melissa olhava maravilhada para Lucca pensando que ele não fazia ideia do que aquelas palavras provocavam em seu coração. Saber que ele queria protegê-la, ver que ele se importava tanto assim, a sensação boa de ter alguém tão protetor querendo cuidar dela daquele jeito fazia apenas com que aquele sentimento que tinha por ele crescesse ainda mais dentro dela.

— Me desculpa. — Foi tudo o que ela conseguiu dizer e Lucca franziu as sobrancelhas.

— Pelo quê está se desculpando?

— Eu não queria ter beijado Vincenzo. Não queria ter saído com ele.

— Eu sei que não, e não estou culpando você. Eu posso imaginar a pressão que você tem de suportar por ter que ficar perto dele e fingir que nada está acontecendo. Mesmo que eu tenha perdido a cabeça eu sei que você não esteve com ele porque quis. Mas saber o risco que você corre e ver aquele filho da mãe com as mãos em você...

P O S I T A N OOnde histórias criam vida. Descubra agora