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A e s t h e t i c

A e s t h e t i c

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M E L


Melissa estava deitada de lado na cama quando abriu os olhos bem devagar.

Graziella estava deitada ao seu lado já acordada e sorriu para a amiga ao vê-la despertar.

— Buongiorno.

— Uumm.

— Eu pensei que você fosse dormir para sempre.

— Não seria uma ideia muito ruim.

— Bom, hoje é domingo, você pode passar o dia todo na cama se quiser.

Melissa deu um sorriso preguiçoso.

— Você dormiu bem rápido quando chegamos ontem. Veio direto pra cama, não me explicou nada e simplesmente dormiu. Vai me contar por que estava nos braços do monstro de Positano quando te encontrei na festa?

— Nos braços dele? — Melissa franziu as sobrancelhas forçando a mente a se lembrar.

— É. Quando te vi de longe, você parecia assustada com alguma coisa e ele estava te segurando. Eu tinha certeza de que ele estava atacando você. Eu vi quando ele agarrou seu braço e depois te encontrei naquele estado e com a testa machucada. O que aconteceu, Mel?

Melissa levou a mão até o ferimento na cabeça. Estava dolorido, mas não era grande coisa.

— O que ele fez com você, Mel?

— Nada. Quer dizer, ele me levou pra um passeio no mar e...

— Você foi para o mar à noite com o monstro da cidade?

Melissa deu um suspiro sonolento e esfregou os olhos.

— Não foi um passeio ruim... não completamente. Mas ele não me machucou de propósito.

— Então foi ele? Eu juro que mato aquele stronzo.

— Ele não me machucou, Grazi. — Melissa sabia que era meia verdade, mas por alguma razão não achou que deveria dar detalhes à amiga. — E minha cabeça ficou meio confusa quando voltei para a festa e aquela gente toda começou a gritar em cima de mim... eu não sei, eu acho que apaguei, não sei, eu vi umas coisas, acho que vi Rafael.

— Como assim? Como pulamos de um passeio com um monstro pra estou vendo fantasmas?

Melissa olhou para a mão sobre o colchão.

— Desculpa. Eu não quis dizer isso. Mas, por favor, não me diga que anda falando com as almas. Não tem nenhuma alma aqui neste quarto agora, tem?

Melissa riu.

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