Capítulo 55

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Morgan Davis

Vitória sussurrou algo sobre a dona do restaurante vir entregar as chaves, mas teoricamente já estamos dentro e até já estreamos a cozinha, não sei se é mesmo necessário a entrega de uma chave.

Até porque isso é mais simbólico do que realista, ou então não estaríamos aqui dentro.

Cabei de pegar o meu prato de sobremesa, quando Matheo se aproxima para sussurrar no meu ouvido.

- abra as pernas para mim, docinho - faço o que ele disse, enquanto como o meu pedaço de bolo com sorvete.

Mordo o lábio para não gemer, quando ele retira o vibrador de mim, Matheo o embrulha em um lenço, tento fechar as pernas mas ele as segura.

Sua mão sobe e desce na minha coxa, provocando, da maneira mais calma do mundo, aproveito a chance para tomar um gole do meu champanhe já que passei a noite sem beber.

Mas antes que eu sequer encoste a boca na taça, Vitória me chama, atraindo minha atenção para a porta, me levanto ajeitando a saia.

Maturo me puxa para o seu colo, seus braços estão envolvidos na minha cintura, enquanto eu tento fingir que não estou sentada no seu membro, coberto.

- tome cuidado - ele diz beijando o meu pescoço.

- com o quê? O lobo mal vai me pegar? - Pergunto debochada.

Sei que essa não é a melhor hora para piadinhas, mas essa em questão, eu não poderia deixar passar.

- aproveite para se divertir aqui, quando chegarmos em casa, vou te amarrar... - o interrompo com um sinal de mão.

- ou talvez eu te amarre a cama - murmuro perto o suficiente da sua boca, para me fazer uma nova mulher.

Consigo ver no fundo dos olhos do Matheo, que o nosso sentimento só vem crescendo a cada dia, mas a minha mar sempre disse que quando uma relação é muito fina, pode quebrar-se.

Matheo tenta me beijar, mas luxo a cabeça para trás, recuando, mas sua cabeça cai bem no meu decote, ele murmura coisas que para mim, só podem ser murmúrios de aprovação.

Olho ao redor da mesa, mas ninguém está prestando atenção em nós, Matheo respira com a boca entreaberta, não posso resistir, seguro sua nuca e o puxo para mim, ele acha que eu cedi.

Sempre tenho uma carta para virar o jogo, mordo seu lábio inferior, mas Matheo puxa sua cabeça para trás, sem querer rasgo o seu lábio, Matheo me olha como se quisesse me matar.

Limpo o sangue da sua boca e depois dou um beijinho no meu dedo, e dou batidinhas no seu lábio.

- sinta-se beijado.

- diaba...

Tento me levantar, mas assim que fico em pé, meu corpo cede e não de uma maneira boa, porque eu simplesmente volto com tudo para o Matheo e não foi ele que me puxou, de repente me sinto como a pessoa mais fraca do mundo.

- o que diabos? - Matheo pergunta, seus olhos me fitam com preocupação e algo a mais, que não consigo identificar.

Fecho os olhos por um minuto, não sei como explicar o que aconteceu para ele.

Meu corpo tem tido uma espécie de apagões de força, se é que é assim que eu posso descrever, isso com certeza tem um nome científico, mas eu o descrevo desta forma, já que é assim que eu me sinto.

Tive um pico de energia muito alto, pouco tempo atrás, por ter levantado muito rápido, sinto como se meu mundo estivesse despencando.

- que porra foi essa, Morgan? - Matheo praticamente grita atraindo atenção da Vitória, que finge não ver, enquanto me olha, pronta para interferir.

Empresário imprevisível - livro 3 da série: Os MendonçaOnde histórias criam vida. Descubra agora