O amor talvez seja complicado

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- Então, vamos ? Perguntou Gabriel se virando para mim.
- Sim. Respondi.
Nos fomos até o carro, Gabriel abriu a porta para mim e em seguida deu a volta sentando no banco do motorista.
Coloquei o cinto apos Gabriel, e então ele ligou o carro.
Enquanto o carro estava em movimento eu reparava os destroços do restaurante que estava ficando para trás.
- E o que vai acontecer com o restaurante ? Pergunto encarando Gabriel que estava serio ao volante.
- Ligamos para a policia e eu dei meu nome e meus dados, amanhã os policiais vão recolher nosso depoimento. Disse Gabriel .
- Por que ? Pergunto .
- Somos vitimas Lis, e é coerente que você saiba o que falar amanhã. Disse ele.
- Okay. Respondi.
- Como você aprendeu a atirar ? Perguntei.
Gabriel ainda encarava a estrada.
- Quando eu era menor caçava com o meu pai, por isso. Respondeu Gabriel.
- Entendi. Minha voz saiu um pouco falha.
- Que foi Alice ? Não acredita em mim. Perguntou.
- Acredito. Respondi.
Eu menti, não acreditava nisso. Gabriel teria comentado isso comigo antes mas não fez.
Ficamos em silêncio até chegarmos perto do prédio onde eu moro.
Gabriel estacionou o carro pouco antes de onde deveria.
- Que foi ? Perguntei.
- Eu quero você. Diz Gabriel.
- Como assim ? Perguntei.
Sabia o que ele queria , e eu também quero, eu o desejo. Eu o amo, preciso dele nem que seja para dormimos juntos, para fazer amor ou apenas foder grosseiramente.
- Você me entendeu. Disse ele sorrindo.
Gabriel se virou para mim me olhando com aqueles olhos que me prendem.
Sorri para ele como se a resposta fosse sim e ele me entendeu. Gabriel retirou seu cinto e logo em seguida o meu.
Gabriel me segurou em seu colo, coloquei minhas pernas em volta do quadril dele. E ali estávamos, Gabriel sentado e pelo visto faríamos amor ali mesmo, no carro.
Passei a mão em seus cabelos castanho escuro os bagunçando. Ele ficava tao sexy assim. Gabriel Mantia uma de suas mãos em minha coxa a apertando. Nós sorrimos um para o outro , como é bom senti-lo, é bom ter o corpo dele junto ao meu, é bom olhar esses olhos, sentir esse cheiro. Mesmo depois dessa longa noite eu não iria querer estar com ninguém além de Gabriel, nem que seja fazendo amor no carro.
Mantiamos nossos olhos um para o outro, como se nos estudassemos. Gabriel seguiu sua mao para a parte das minhas costas onde o vestido não cobria, me puxando para sí. Colamos nossos lábios ferozmente, sabia suas intenções e ele sabia o meu desejo.
Dei passagem para sua lingua fazendo elas dançarem no mesmo ritmo. Eu puxava seu cabelo e agora Gabriel descia seus lábios para meu pescoço me causando grandes arrepios. Senti ele morder minha pele. Como eu o quero o desejo. Passamos longos minutos assim, nos beijando e explorando um o corpo do outro.
Gabriel colocou suas grandes mãos quentes em meu quadril me fazendo rebolar em seu membro. Senti sua ereção e então sorri.
Apos terminamos um beijo cheio de desejo percebi que estávamos prontos , iriamos retirar nossa roupa ali mesmo nos pertencendo um ao outro.
Olhei fixamente em seus olhos enquanto ele estava a ponto de retirar meu vestidos.
- Eu te amo. Falei.
Foi no calor do momento. Eu disse o que eu sentia. Ele ficou imóvel sem reação.
- Não entendi. Disse ele.
- Eu te amo. Repiti.
- Nossa. Disse ele.
Imediatamente sai de seu colo, quem da a resposta de um eu te amo como um " nossa " ?
- O que foi ? Perguntou ele.
- Eu odeio você.
Gabriel sorriu confuso abri a porta do carro e sai andando furiosa. Eu o odeio, ele só me usa, em pensar que iriamos fazer amor, ali mesmo, no carro.
Olhei para trás e o carro estava ali parado. Nada, nem um movimento. Nem uma porta aberta com ele atrás de mim.
Ele não veio, não me ama. Continuei andando sem nem olhar para trás chegando assim na portaria do prédio e o carro continuava ali. Sera que ele queria que eu voltasse ? Sinto muito Gabriel, não vou ser mais seu fantoche.

Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora