Vamos para a boate.

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Permaneci imóvel. Ele não deveria estar falando sério. Estava?
- Ou você prefere que eu tire para voce? - Seu sorriso ainda era perverso. E ele parecia descontente por eu ainda não ter o obedecido.
- Eu sei tomar banho sozinha. - Digo firme.
- E quem disse que você vai tomar banho sozinha? - Perguntou.
Corei. Eu o queria lá embaixo. Por quê não iria querer aqui? Em uma banheira.
Me aproximei dele.
- Você primeiro. - Sorri.
- Como você preferir Senhorita. - Ele puxou a blusa lentamente.
E fiquei deslumbrando os braços musculosos dele. E sua barriga maravilhosamente definida.
Então Gabriel tirou sua calça. Ficando apenas com sua cueca box Preta.
Seus olhos azuis me encarando.
Mais vergonha do que eu estou, não tem como. Ele ainda me olhava como se dissesse " Sua vez". E eu fiz.
Puxei meu short para baixo. Agradecendo por estar usando minha lingerie azul rendada. Puxei a blusa. Talvez eu pudesse dançar para ele.
- Quer um show perguntei? - Meu sorriso era estonteante. Me senti feliz por mais envergonhada que eu estivesse. Ele já me viu sem roupa antes. Para que a vergonha?
Ele se aproximou.
- Eu adoraria, Lis. Mas nesse momento sou seu humilde súdito. E é você que merece recompensa.
Droga. Mordi meu lábio e suspirei. Ele quer me proporcionar prazer. E eu quero isso.
Gabriel levou seus dedos ate minha clavícula e lentamente foi indo para mais perto de meu ombro. Ao encontrar a alça de meu sutiã ele a puxou para baixo. E depois a outra.
Sem tirar seus olhos de mim, ele me puxou para perto e desabotoou meu sutiã por trás. Gabriel deu pequenas mordidas em minha orelha, me levando eletricidade para todo o corpo. Logo após, sua mão desceu pelas minhas costas e ao chegar perto de minha calcinha, ele a abaixou a deixando cair até o chão.
Demos um passo para o lado e Gabriel parou. Me analisou por inteira. Abaixei os olhos para o chão.
- Olhe para mim. - Ele pediu.
Mas continuei olhando para o chao.
- Você nunca vai me obedecer Alice? - A voz de Gabriel parecia irritada.
Ele estava nervoso. Mas o que eu fiz? Não sou sua boneca para o obedecer a  todo instante.
- Só faço o que eu quero, baby. - Tentei imitar a voz de Gabriel. E ele riu.
Ah! Esse sorriso.
O puxei para mim e coloquei minhas mãos sobre seu quadril. Puxei a boxer dele com muita calma, até vê-la cair ao chão.
Ele continuava sorrindo. Gabriel puxou minha mão em direção a banheira.
- Nós não íamos para a boate? - Minha voz era baixa, para não revelar o desejo carnal que eu sentia por esse homem.
- E vamos. Temos trinta minutos, da tempo de aproveitar. - Ele soltou minha mão.
Puxa! Só trinta minutos? Tudo bem Alice, se acalme.
Gabriel entrou na banheira sem tirar os olhos de mim. Fiz o mesmo, ainda mantendo nosso contato visual.
Estávamos de frente um para o outro. Gabriel veio para mais perto. E me beijou. Nossas línguas dançaram juntas. Enquanto sua mão ia até minha bunda a apertando.
- Alice Rodrigues, você é magnífica. - Sussurrou ele entre os beijos.
A água balançava ao ritmo de nossas respirações e movimentos.
Gabriel desceu seus beijos até o meu pescoço. Levei minha mão para seu cabelo os acariciando. Eu tinha visão de suas costas. Molhadas o deixam tão sexy.
Seus beijos em meu pescoço eram leves, mas suas mordidas ali eram mais ágeis.
Ele desceu mais e chegou aos meus seios. A sensação da água, desse homem e de seu toque é tão maravilhosa.
Beijou em volta de meu mamilo. E deu atenção especialmente para meu seio esquerdo. Sua habilidosa língua fez círculos entre eles. Gemi de empolgação.
Ah como isso é bom!
- Você gosta de dor, amor? - Gabriel perguntou sorrindo enquanto sua mão ia até minha coxa ainda a apertando.
Nao respondi. Eu nao sabia. O único homem com quem fiz sexo foi Gabriel!
Gabriel sugou meu mamilo e me contorci em baixo dele. Enquanto uma de suas mãos ia para meu seio direito e a outra continuava em domínio de minhas pernas.
Ele o chupou novamente.
Ah! Gemi de novo.

Então Gabriel o mordeu. Mordeu forte mas prazerosamente.
A dor e o prazer dominaram meu corpo. Sua mão brincava com meu mamilo direito. E ele mordeu o esquerdo novamente!
Puta merda isso é muito doloroso. Mas é tão bom. Meu quadril não me respondia. Apenas se moveu em baixo de Gabriel, para cima e para os lados. Senti seu membro ereto. Então percebi que ele sente prazer, em me dar prazer.
Ele parou de torturar meus seios e desceu até minha barriga. Soltou leves mordidas ali. Com sua habilidosa língua explorou toda a região do meu umbigo.
- Tem noção do quanto você é deliciosa? - Seus olhos agora estavam firmes.
Sua boca veio ao encontro da minha. E nos beijamos cada vez com mais desejo. Mais vontade. Como se não tivesse mais nada no mundo.
Enquanto me beijava eu arfava de desejo. Gabriel levou seus dedos até minha região íntima.
Com seus dedos experientes, avançou até meu clitóris. Fez círculos na região de vagar. Depois brincou mais rapido, cada vez mais agil. Minha respiração aumentou. Sua mão sempre me explorando. Começou a brincar com o clitóris novamente me dando cada vez mais prazer. Seu sorriso malicioso, era completamente alucinante. Seus dedos desceram mais, e entao com um dedo ele me penetrou. Ah! Usou mais um dedo. Já eram dois! Se juntando ao outros, ele pôs três dedos em mim. E me penetraram cada vez mais fundo.
-Oh. - O desejo em mim era cada vez maior.
Sem nenhum aviso, meu corpo explodiu. Gozei. O efeito e habilidade de Gabriel São tão estonteantes.
Lentamente ele foi parando. E sorrindo.
Quero mais! Agora eu quero ele! Quero ele todinho em mim.
- Já está bom senhorita Rodrigues. - Disse Gabriel passando a língua por seus lábios.
Como assim? Ele já vai parar?
- Quero mais. - Falei timida.
- Eu sei que quer. E como eu sei. Mas ja te recompensei o bastante, Alice. E vamos se dizer que por sua curiosidade também já a castiguei. - Gabriel falava tão formalmente.
Me castigou? Claro! Me castigou me fazendo querer mais, sem me dar mais. Maldito!
- Vem, precisa se lavar. - Seu tom era divertido.
Maldito seja você Gabriel. Revirei os olhos.
Ele pegou a bucha me puxou mais para perto. Despejou algum líquido espumante na mesma e começou pelas minhas costas.
Lentamente Gabriel passou por meu pescoço. A sensação dele aqui, é tão boa.
Sua mão segurando a bucha percorreu o contorno de meus seios, o fazendo enrijecerem. Ainda com a espuma sua mão continuou a me percorrer. Até a barriga, e depois lá! Tão devagar ele fez a bucha correr minha intimidade. E parecendo proposital ele deixou seus dedos rossar por onde passavam.
Droga! Ele está querendo me deixar louca. Não conseguia nem lembrar de respirar.
Ainda sorrindo Gabriel foi até minhas pernas. Esfregando, acariciando e limpando. Puxou meus pés para fora da água e os beijou na parte de cima.
Ai! Como isso é bom.
- Já está suficientemente limpa. - Ele sorriu.
- Você merece um castigo. - Falei desafiadora.
- Adoro ser castigado, Alice. - Ele gargalhou.
Peguei a bucha de suas mãos e joguei o mesmo sabonete líquido daquele potinho.
- Sei me lavar. - Gabriel ergueu uma sobrancelha.
- Eu também sabia. - Revirei os olhos.
Toquei suas costas com a bucha. E de cima para baixo senti seus músculos e os vi espumados.
Fiz exatamente o que ele fez em mim. Passei a bucha por todo seu corpo até chegar ao seu membro.
Ele me olhava curioso, como se pensasse que eu não fosse toca-lo. E eu o fiz. Passei a bucha lentamente por sua região e substituindo a bucha por minhas mãos, toquei seu membro. Fechei a mão, a colocando com um círculo. Segurei seu pênis. E subi a mão e desci, lentamente.
- Já fez isso antes? - Ele me perguntou.
Não respondi. Sua voz estava curiosa? Ou enciumada?
Aumentei meu ritmo para cima e para baixo. Sua expressão foi um misto de prazer e satisfação. Ele gemeu. Continuei com meus movimentos com mais habilidade. Ele aguentou tanto tempo. Seu membro era tao grande. E seu prazer maior ainda. Como ele estava duro!
- Estou prestes a entrar em combustão Alice. - Sua voz estava ofegante.
Como aquilo é bom, manti o ritmo rápido, e fui abaixando a velocidade aos poucos.
Foi quando ele gozou. Eu estava o satisfazendo. É um sentimento tão bom.
Ele sorriu e me puxou. Com a mão pingando gotas de água, passou os dedos pelos meus ombros.
- Estou te devendo uma. - Seu sorriso continuava ali. - Você faz isso tão bem. Você é maravilhosa Alice.
Gabriel mordeu minha orelha e me senti melhor ainda.
- Está na hora de irmos. - Se levantou. - Parabéns novamente.
- Obrigada. - Falei timidamente.
E nos levantamos deixando a banheira. A água pingando de nosso corpo. Sem vergonha de estar com meu corpo nu. Gabriel enrolou um roupão em mim, e se vestiu com outro.

Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora