08 ⏤ (E)sperança que tudo ficará bem

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05:23

Não posso acreditar no mundo que a Mirabel me revelou, quando vendia drogas nem era capaz de apreciar devidamente as cidades mas felizmente agora pela primeira vez, me sinto verdadeiramente livre da Salma e é tudo graças a Mirabel.

Não posso acreditar no mundo que a Mirabel me revelou, quando vendia drogas nem era capaz de apreciar devidamente as cidades mas felizmente agora pela primeira vez, me sinto verdadeiramente livre da Salma e é tudo graças a Mirabel

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Eu e Mirabel ficamos tomando sorvete olhando pra praia bem cedo, a mesma havia acordado bem cedo juntamente comigo “pra minha felicidade” a gente observa a água indo e voltando apreciando aquela calma da manhã sentindo alívio.   Fomos capazes de recarregar a maçaneta no primeiro templo. - ela fala aliviada lembrando dos desafios que enfrentamos no lugar.

  E a gente fez isso. - dou uma lambida em meu sorvete.

  Você me empurrou através da dúvida, da dor e enquanto nossos caminhos colidem novamente eu sei o que fazer. É difícil acreditar que somos uma equipe tão boa.

  Somos sim mas quando estávamos enfrentando nossos pesadelos você mal se movimentava, parece que lutar não é uma das tuas especialidades. - brinco vendo a cara de deboche dela já que eu nem a vi durante isso mas recebi um beijo dela, me deixando corado do jeito como ela é tão fofa.

  Ah! - revira os olhos sorrindo boba com isso.   Interessante. - fecha a mão em um punho, lambo meu sorvete e quando vem dar um soco em mim mostrando sua rapidez pego na mão bem a tempo.

  Lenta, mas até que foi forte.

Dou um sorriso convencido e estico o pé pra me dar um chute na cara mas ela bloqueia cruzando os braços em frente ao seu rosto.   Isso foi um pontapé? - dá risada.   Foi bastante adorável. - deixamos os sorvetes e começamos a lutar juntos ali com chutes e golpes fortes, acabo empurrando ela fazendo com que deixe cair o caixote de lixo em uma casa vizinha da praia fazendo um enorme barulho e algum dos restos ficarem na grama. Páramos tudo e ficamos observando se não machucou ninguém, o que felizmente não aconteceu.

Porém o dono da casa não estava satisfeito com isso.   QUEM TÁ AÍ? - não conseguimos nos controlar e começamos a dar risada bem baixinho.

  Você quer luta de verdade? - brinco.

  Tá!

  Impede isso.

Assumo uma postura defensiva, enquanto ela adota uma posição de ataque. Começamos a circular um em torno do outro, avaliando cada movimento com cautela. Avanço com agilidade, lançando uma série de golpes rápidos, mas ela consegue esquivar habilmente e contra-atacar com movimentos precisos. O treino é intenso, com ambos demonstrando domínio das técnicas de luta corpo a corpo

Ela impede um soco se forçando a recuar e ficar encostada a uma parede que tropeço e caio em frente dela mas segurando na parede com um braço ocorrendo uma troca de olhares intensa e com nossas respirações próximas dando pra sentir o calor delas.   Eu deveria voltar pra lá antes de perceberem que sumimos. - a mesma sussura bem baixinho mas eu não queria quebrar esse momento estava amando essa química entre a gente.

Um novo Madrigal?Onde histórias criam vida. Descubra agora