Capítulo 12

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Matarazzo 🎭


Os dias passaram rápidos pra caralho e já era sábado, passei a semana inteira organizando um assalto ao banco lá no asfalto, se pá mais logo o pai tá com essa grana nas mãos.

Mas o que tá me deixando puto é o bagulho do roubo. Coloquei alguns moloques da minha confiança pra investigar o pai da Analu e tentar entender se o arrombado tem algo a ver com essa porra. Se tiver ele e o filho da puta que tá transferindo meu dinheiro vão descobrir o porque meu sobrenome tem matar no meio.

Não tive um minuto de paz e até soube que a vagabunda da Larissa tentou bancar de fodona pra cima da Analu, mas minha pretinha é braba pra caralho e bateu de frente pô, ela teve até sorte porque se tocasse em um fio de cabelo da minha pretinha a cabeça dela iria rolar.

Acendi um cigarro de maconha e joguei minha cabeça para trás assoprando a fumaça pra cima.

Fiquei marolando mó tempão e só vim perceber quando a porra da minha maconha já tava no fim, peguei meu celular no bolso da bermuda e olhei o horário.

Dez e cinquenta e oito! Caralho eu tava atrasadão pô.

Saí da minha sala deixando alguns moleques na contenção, tô ligado que muito deles curtia o l7 mas não podia deixar a boca sem vigia, depois compenso eles da melhor forma.

Montei na minha moto e desci pra minha goma, assim que estacionei dei de cara com a Júlia saindo de casa.

— Vai pra onde sua mandada? — perguntei após tirar a chave da ignição.

— Vou me arrumar na casa da Bia, até mais maninho. — deu um beijo na bochecha e um tchau.

— Toma cuidado aí! — falei e ela concordou me dando as costas.

Abri a porta de casa e subi direto pro banho. Tomei uma ducha rápida só pra tirar o suor do corpo e saí do box com a toalha enrolada na cintura, alinhei minha barba, bigode e cavanhaque deixando daquele jeitão.

Saí do banheiro e fui até meu guarda roupas. Vesti uma cueca branca, uma calça preta, uma camisa da nike da mesma cor e calcei um tênis branco também da nike, coloquei uma corrente fina de ouro no pescoço, meu relógio no pulso e por fim espirrei meu malbec no corpo.

Prendi minha glock na cintura e desci as escadas caminhando direto pra garagem, hoje tava afim de dirigir então entrei no meu audi e meti o pé pro baile.

Estacionei meu carro perto da quadra e assim que algumas marmitas me viu começou a se oferecer, ignorei todas e subi direto pro camarote, tava afim de render pra essas mulheres não pô. De longe avistei os meus parceiros e o cobra conversando e bebendo.

— Meu homem chegou! — Ribeiro falou assim que me viu.

— ih sai pra lá filho da puta. — dei um pescotapa nele.

— Bate na cabeça do meu pau. — falou puto e eu dei risada.

— Eai parceiro, os armamentos daquele dia bateu certo, fortaleceu grandão. — cobra falou chamando a minha atenção.

— Coé pô se precisar nós tamos aí né? Você é meu parceiro. — fiz um toque com ele.

Fui até o bar do camarote e me servi de whisky com gelo, vi que o Ribeiro tava conversando com Cobra e me aproximei do Souza com meu copo na mão.

— Eaí meu parceiro, as meninas ainda chegaram? — perguntei e ele me olhou.

— Que nada pô, saí de casa e elas ainda iam tomar banho, meti foi meu pé. — deu risada.

— Jaé irmão, só tava querendo saber isso mesmo. — dei um gole do meu whisky.

— Tu queria saber é da Analu, te conheço filho da puta. — gastou com a minha cara.

— É pô, esse bagulho aí mermo. — dei mais outro gole no meu whisky.

— Só não vacila com a mina saca? Ela não é essas que tu pega e descarta como se fosse nada, se não for querer nada a sério com ela age na transparência e já era! — passou a visão.

— Pode pá, a Analu é diferente das mina que tô acostumado tá ligado? Tem alguma coisa nela que me instiga pra caralho e meu único medo é acabar machucando ela pô, eu sou todo errado e ela... Porra nem sei explicar parceiro. — falei meio incerto.

— Só seja sincero com ela irmão, a Analu é madura o suficiente pra entender as coisas pô — falou e eu concordei — Só não vacila porque se der mole outro cara vem e pega, tu tá ligado que a fila não é pequena. — deu um tapinha no meu ombro.

Fechei a cara e me bateu um ódio só de pensar em outro tocando na minha pretinha.

— Quero pensar nisso não pô. —neguei e ele deu risada.

— Só pega a visão irmão! — deu mais outro tapinha no meu ombro.

Dei outro gole no meu whisky e fiquei olhando o movimento daqui de cima, tava todo mundo curtindo o baile do jeito que deve ser, não quero ter que me estressar com nada hoje.

Vi uma mulher morena sentar do meu lado e começar a puxar assunto do cu, ela até que era gata mas sua voz já tava me irritando pra caralho. Respirei fundo umas duas vezes e ignorei a mina que só sabia falar.

— Será que dar pra você calar a porra da boca? Sua voz é irritante, eu não quero saber que seu ex te traiu com sua melhor amiga caralho, eu lá sou psicólogo. — falei puto e Souza deu risada.

— Nossa, eu só tava desabafando com você gatinho. — passou a mão no meu ombro e fez um bico feião.

— Gatinho é meu pau porra. — gritei puto e ela desceu o olhar para meu pau dando um aperto.

— É... Tô atrapalhando? — reconheci a voz da Analu e engoli em seco na hora.

Dei um tapão na mão da mina fazendo ela soltar meu pau e assim que olhei pra Analu quase caí para trás, a filha da puta tava gostosa pra caralho mermão.

— Claro que não né minha pretinha vem cá pô! — puxei ela pra sentar no meu colo.

A mina que tava ao meu lado olhou para minha pretinha de cara feia e quando ela olhou de volta a mina saiu sem dar um piu pô.

×××

Oi meus queridos leitores voltei! Como foi o natal de vocês? O meu foi ótimo. Só porque tô boazinha vou soltar esse e mais um capítulo.

Não se esqueçam de comentar o que tão achando da história e deixar as estrelinhas ok? Beijos.

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