Capítulo 28

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Ana Luiza 💋

Acordei sem saber onde tava, olhei tudo a minha volta e reconheci o quarto do Gustavo, como vim parar na cama se eu lembro de ter dormido no sofá?

Olhei para o lado e achei minha resposta, era óbvio que ele me carregou até aqui. Me sentei na cama e encarei meu homem descaradamente, ele usava somente uma cueca box na cor preta e o lençol tava embolado nas suas coxas, subi meu olhar para seu peito e encarei suas tatuagens espalhadas pelo seu peitoral e abdômen trincado, esse homem era um gostoso.

— Tu vai ficar me encarando mermo? — falou com a voz rouca me fazendo tomar um susto.

— Porra Gustavo que susto. — coloquei a mão sobre meu coração e ele gargalhou.

— Tava maneiro sentir tu me observando pô. — abriu os olhos e me encarou.

— Para amor, eu pensei que você ainda tava dormindo. — fiz biquinho.

— Acordei com seus movimentos na cama e fiquei quieto pra saber o que tu iria aprontar. — deu risada e me puxou pra deitar.

— Que horas são? — perguntei passando minhas unhas no peito dele.

— Hora de tu me dar essa sua buceta gostosa. — apertou minha bunda.

— Nem pensar, meu ciclo tá chegando e  você sabe que fico toda sensível. —dei um suspiro.

— Pô preta, eu prometo te comer bem devagarinho. — me olhou com cara de cachorro abandonado.

— Amor você sabe que não vamos conseguir, na primeira oportunidade vou tá pedindo pra você me foder com força e você não vai se controlar. — falei e ele revirou os olhos.

— Papo reto odeio quando tu ganha na porra dos argumentos. — cruzou os braços visivelmente puto.

—  Não posso fazer nada se eu sou muito boa nisso né meu amor? — falei toda convencida.

—  Tu é uma otária e muito da convencida! — deu um tapão na minha bunda.

—  Ai seu filho da puta, sua mão é pesada pra caralho Gustavo. — reclamei bem puta.

—  Foi pra tu ficar esperta minha pretinha. — deu risada e fez carinho onde ele bateu.

— Na próxima eu vou revidar o tapa no seu pau!  — apontei o dedo no rosto dele.

Levantei da cama e caminhei para o banheiro, me olhei no espelho e fiz um coque no meu cabelo. Senti os braços dele ao redor da minha cintura e suspirei.

— Vai ficar mermo bolada comigo por causa de um tapa? — inclinou o rosto apoiando no meu ombro e me olhou pelo espelho.

— Não foi pelo tapa em si até porque você faz isso sempre, mas eu te disse que tava sensível. — encarei seu rosto pelo espelho.

— Pô minha pretinha tinha esquecido desse bagulho, desculpa seu homem vai? — me virou de frente pra ele e fez carinho no meu rosto.

— Tudo bem, mas na próxima eu vou realmente revidar o tapa no seu pau! — abracei a sua cintura.

— Pode pá! — deu um beijo na minha cabeça — Agora vamos tomar banho que eu já estou atrasado. — me puxou pra dentro do box.

Tomamos banho em meio as risadas e brincadeiras e logo após saímos no banheiro enrolado cada um sua toalha.

caminhei ao lado dele até o guarda roupas e fui até minha parte, vesti um conjunto de lingerie vermelho, um short preto e uma camisa dele do flamengo.

— Só que usar minhas camisas agora né filha da puta? — perguntou me olhando de cima abaixo.

— Já disse que elas são mais confortáveis. — mandei beijo e voltei para o banheiro deixando ele falar sozinho.

Roubei o perfume dele e espirrei pelo meu corpo, calcei minha havaiana branca e depois fiz um rabo de cavalo no meu cabelo.

— Amor vou descendo na frente e preparar algo pra nós tomamos café tá bom? — perguntei olhando pra ele.

— Jaé minha pretinha! — falou dando uma piscadinha pra mim.

Dei risada e saí do quarto descendo as escadas indo direto pra cozinha. Ao chegar no cômodo abri a geladeira, peguei o queijo e o presunto deixando sobre a mesa.

Vi que tinha suco de abacaxi e peguei para o Gustavo já que eu não podia tomar porque tinha alergia a fruta.

Fiz três sanduíches de queijo e presunto na chapa e depois servir em nossos pratos.

— Fazia mó cota que eu não comia algo saudável de manhã. — escutei a sua voz e olhei para trás.

— Claro só quer comer besteira! — reclamei e ele se sentou na mesa.

— Coé pretinha as vezes nem tenho tempo de comer pô. — deu risada.

— Sei muito bem o porque. — revirei meus olhos.

Me servi com um copo de Nescau e depois servir ele com o suco de abacaxi, coloquei os pratos com os sanduíches sobre a mesa e me sentei na cadeira de frente pra ele.

Começamos a comer no maior silêncio como sempre, eu amava isso na gente.

Olhei pra ele e me lembrei de falar sobre a proposta de seu Manoel.

— Ah amor, eu lembrei de contar algo pra você. — olhei pra ele.

— Pode falar pô. — me olhou.

— Ontem seu Manoel me chamou pra ajudar ele com as contabilidades no mercadinho, eu aceitei porque além dele quebrar a cabeça com isso ele sempre foi um amor comigo. — falei e dei um gole no meu nescau.

— Por isso eu gosto de tu, mermo estando comigo corre atrás do seu e sempre tá disposta a ajudar geral. — deu um sorriso e fez carinho na minha mão por cima da mesa.

— Eu nunca gostei de depender das pessoas e tive que aprender isso na marra. — dei um suspiro.

— Tu tá ligada que tem meu apoio em qualquer bagulho né? — beijou minha mão.

— Obrigada amor, isso é muito importante pra mim! — dei um sorriso.

— Só quero sua felicidade pô. — levantou da cadeira e deu a volta na mesa se ajoelhando na minha frente.

— Você é a minha felicidade meu amor, o resto é um bônus. — selei nossos lábios em um selinho demorado.

— Gostei desse bagulho aí — deu um sorriso e se levantou da mesa — Agora eu preciso ir minha pretinha, até mais tarde! — me deu outro selinho.

Ele nem me esperou responder e saiu pela porta da cozinha, dei risada e neguei com a cabeça. Guardei as coisas na geladeira e depois lavei a louça que a gente sujou.

Caminhei até a sala e me joguei no sofá, peguei o celular e vi que eram sete e trinta e dois da manhã, muito cedo pra uma pessoa que acorda depois das onze.

Só iria no mercadinho do seu Manoel as nove, então minha única distração foi ligar a televisão e colocar em alguma série pra passar o tempo.

Coloquei the vampire diares, essa era minha série preferida da vida, eu já tinha assistido essa série umas cinco vezes? A reposta é sim! Mas eu não tenho culpa de amar tanto os irmãos Salvatore.

Dei play na série e comecei a assistir mega concentrada como se fosse a primeira vez. Na metade do episódio sinto meu celular vibrar na cintura.

Dei pause e suspirei irritada pegando o celular, vi que eram mensagens da Bianca e me assustei um pouco com a forma que ela falou.

"Nós precisamos conversar."
"Se puder passa aqui mais tarde."
"É urgente Nalu!"

O assunto parecia ser bem sério já que ela não falou que me amava no final das mensagens, minha irmã tinha esse costume desde sempre.

Olhei mais uma vez aquelas mensagens e temi pelo pior...

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