Ana Luiza 💋
Acordei com a claridade entrando pela janela do quarto e me mexi na cama sentindo um incômodo no meio das minhas pernas. Abri meus olhos bem devagar e eles se encontraram com o do Gustavo.
Me aconcheguei melhor no seu peito e ele pegou minha mão direita dando um beijo no meu dedo anelar, só aí eu percebi que havia uma aliança alí.
— Quando você colocou essa aliança no meu dedo? — perguntei com um sorriso bobo nos lábios.
— Tem alguns minutos pô! — falou fazendo um carinho gostoso nas minhas costas.
— E como você soube qual tipo de aliança eu gostava e o tamanho certinho do meu dedo? — perguntei com curiosidade.
— Eu te conheço e achei que uma aliança fina combinava mais com tu, o tamanho do seu dedo eu medi por um dos seus anéis. — falou normalmente.
— Eu amei muito amor! — estiquei a mão pra frente do meu rosto e admirei os detalhes.
A nossa aliança era prata e ao redor tinha um fio de ouro branco, a minha era um pouco mais fina que a dele e tinha uma pedrinha no meio.
— Que bom minha pretinha, foi mó difícil escolher esse bagulho pela internet e ter que pegar na loja antes de você acordar. — falou e eu dei um sorriso largo.
— Eu te amo muito meu amor! — dei um beijo no peito dele.
— Também te amo minha preta! — deu um tapa na minha bunda me fazendo resmungar pelo desconforto.
— Bate fraco amor, eu ainda tô dolorida de ontem. — fiz biquinho e ele deu risada.
— Desculpa, não queria te machucar pô. — me olhou e acariciou minha bunda.
— Pelo menos foi por uma boa causa né? — dei um sorrisinho.
— Pode pá, agora vamos tomar banho que nós dois precisamos trabalhar! — levantou e esticou meu pé me puxando pra fora da cama.
Ele me levou no colo até o banheiro e ligou o chuveiro deixando a água quente cair nas minhas costas. Em seguida me colocou no chão e molhou seu próprio corpo enquanto eu me ensaboava sem tirar meus olhos de cima dele.
Inverti a posição com ele e enquanto ele se ensaboava eu me enxaguava sentindo meu corpo inteiro relaxar.
— Vou passar na farmácia e mais tarde vou comprar alguma coisa pra passar em tu já é? — falou e eu olhei pra ele meio confusa.
— Como assim? — terminei de me enxaguar e dei espaço pra ele fazer o mesmo.
— Eu te deixei assada e vou cuidar disso pô! — se aproximou e fez carinho na minha bochecha.
— Vou cobrar isso hein. — dei um sorriso e saímos juntos de dentro do box.
— Pode cobrar! — enrolou a toalha na cintura e eu enrolei no meu corpo.
Voltei para o quarto enquanto ele ficou no banheiro fazendo a barba, fui até a minha parte do guarda roupa separando o que iria usar, o salão da Vanessa não tinha um uniforme padronizado mas todas deveriam tá com uma blusa da cor azul.
Então vesti um conjunto de lingerie branco, uma calça jeans preta rasgada no joelho e uma camisa da nike que roubei do Gustavo. Calcei meu tênis branco da nike e passei meu perfume de sempre.
Caminhei até o banheiro novamente e vi que meu moreno tinha acabado de se barbear, dei um beijo em suas costas e ele inclinou o rosto pra beijar minha boca.
— Você fica mais lindo ainda quando termina de se barbear. — falei e ele deu um sorriso convencido.
— E tu mais uma vez usando minha cabeça né filha puta? — me abraçou por trás e cheirou meu pescoço.
— Sim amor, agora vai trocar logo essa roupa que eu tô sentindo seu pau roçar na minha costas. — olhei pra ele através do espelho.
Ele negou com a cabeça e se afastou de mim deixando um último beijo no meu pescoço. Voltei a minha atenção para o espelho, fiz uma maquiagem rápida e deixei meu cabelo solto.
Quando voltei para o quarto o Gustavo já estava vestido e o ambiente exalava o cheiro do seu perfume.
— Já tá pronto amor? — perguntei e ele me encarou de cima abaixo.
— Tô sim e pelo visto tu também já que tá uma gostosa do caralho! — segurou na minha mão e me fez girar.
— Deixa de ser bobo e vamos logo, estou atrasada e você vai me levar. — fiquei na ponta dos pés e dei um selinho em seus lábios.
— Folgada pra caralho. — falou após afastar nossos lábios.
Peguei a bolsa com minhas coisas e mandei beijo pra ele, saí do quarto rebolando minha bunda enquanto ele me seguia até o andar debaixo.
Abri a porta da frente e caminhei até o lado de fora soltando uma gargalhada ao ver que ele havia deixado a moto no meio da rua.
— A presa ontem foi tão grande que a moto ficou do lado de fora. — falei e ele deu risada.
— Foi tudo culpa sua minha parceira. — montou na moto ligando a chave na ignição e eu subi na garupa apertando sua cintura.
Ele pilotou que nem um doido e conforme a gente passava os moradores nos olhava com sorrisinhos. Minutos depois ele estacionou a moto em frente ao salão da Vanessa e eu desci com sua ajuda.
— Obrigada meu amor! — dei um selinho nele e quando eu tava dando as costas pra entrar no salão ele segurou na minha mão me puxando de volta.
— Tu saiu sem comer nada e precisa se cuidar — tirou uma nota de cinquenta reais da carteira e me entregou — É pra comprar algum bagulho saudável tá ouvindo né? — apertou minha cintura.
— Pode deixar senhor Gustavo — dei um sorriso e segurei no rosto dele dando outro selinho em sua boca.
— Se cuida minha pretinha, se precisar fala comigo que venho buscar tu. — falou após afastar nossos lábios.
Concordei e dei as costas caminhando para dentro do salão, quando cheguei na porta ele piscou o olho pra mim e saiu pilotando a moto subindo morro.
Entrei no salão e a Vanessa correu pra me abraçar quase me fazendo cair para trás com o impacto do seu corpo.
— Mulher o que foi aquilo na porta do salão? As meninas não paravam de falar sobre você e o Matarazzo! — falou entrelaçando o braço no meu.
— Ai amiga eu nem te conto. — levantei minha mão deixando a aliança visível pra ela ver.
— Meu deus ele te deu uma aliança de namoro? — perguntou toda empolgada e segurou minha mão pra analisar melhor.
— Deu, agora nós estamos namorando oficialmente! — dei um sorriso.
— Vocês dois formam um casal tão lindo e eu tô tão feliz por você. — me abraçou apertado.
— Muito obrigada amiga. — falei após sair do nosso abraço.
— Por nada, agora vamos meter a mão na massa que hoje o salão vai tá bem movimentado. — deu um tapa na minha bunda e eu resmunguei baixinho.
— Vou fingir que não escutei esse resmungo e que não sei o porque você soltou ele. — segurou a risada e eu bati no braço dela.
Entramos no salão e cada uma foi pra sua função, além de nós duas aqui trabalha mais quatro pessoas e eu sinto que todas as meninas forçam uma simpatia comigo por eu ser namorado do dono do morro.
Eu trato todas elas com educação mas eu sei diferenciar quando alguém tá se aproveitando de mim, a única que era verdeira comigo aqui dentro é a Vanessa.
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Oi leitores, tudo bem com vocês né? Posso saber porque vocês não foram me seguir ainda?
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Atração Perigosa
RandomApesar de qualquer vestígio de atração que meu corpo possa sentir por você, meu cérebro sabe o que é melhor.