Capítulo 39

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Ana Luiza 💋

Assim que deu meio dia a Vanessa liberou eu e as meninas pra almoçar e eu tava morrendo de fome, não tinha conseguido comer nada pela manhã e o Gustavo iria falar muito no meu ouvido por causa disso.

Mas já que não tomei café iria aproveitar pra reforçar bem a comida no almoço, chamei a Vanessa pra almoçar comigo no restaurante da dona Lurdes e ela aceitou na hora.

Ela trancou a porta do salão e depois fechou o portão que ficava na frente, nós duas começamos a subir o morro entre risos e conversas e no meio do caminho eu tive a ideia de chamar a Bianca e a Júlia pra almoçar com a gente, queria contar a novidade e essa seria uma boa oportunidade de aproximar as meninas.

Quando eu e a Vanessa estávamos virando a rua eu escutei alguém me chamando, olhei pra trás e vi que era o jota, estranhei logo de cara porque já tinha um tempo que eu não falava com ele.

— Eaí pô, tá sumida hein! — me olhou de cima abaixo e eu apertei mais forte o braço da Vanessa.

— Oi pra você também Jota. —Vanessa debochou só então ele olhou pra ela.

— Ah oi! — falou e desviou o olhar novamente pra mim — Tu e o Matarazzo terminou? — perguntou e eu olhei pra ele meio confusa.

— Não, porque a pergunta? — olhei pra ele com a sombrancelha arqueada.

— É que mais cedo ele recebeu uma mulher na sala dele pô, deu até passagem sem perguntar muita coisa, aí eu pensei que tava com ela ou alguma parada assim. — falou e eu engoli em seco sentindo meu peito apertar.

— Era só isso? — falei tentando demonstrar que as palavras dele não me afetaram.

— Não, mas eu tô ligado que devo tá atrapalhando algum bagulho então vou meter meu pé. — falou e deu as costas.

Eu abaixei minha cabeça e passei a mão no meu peito tentando controlar o incomodo que tava sentindo.

— Ei não fica assim amiga! — Vanessa falou e levantou meu queixo me fazendo olhar pra ela — Você sabe que ele falou isso na maldade né? — perguntou e eu fiquei quieta.

— Ai amiga a verdade é que as palavras dele me deixaram meio insegura, eu não faço a menor ideia de quem seja essa mulher e o que ela tava fazendo na sala dele sabe? — suspirei.

— Independente de quem seja você tem que entender que o Matarazzo te ama, a prova disso tá bem aqui no seu dedo. — segurou na minha mão.

— É você tem razão, ele não faria nada pra me machucar! — dei um sorriso e ela me abraçou.

— É assim que se fala, agora vamos continuar andando porque eu não sei você mais eu tô morrendo de fome. — falou ao sair do abraço.

— Eu tô com fome igual. — falei e ela deu risada.

Viramos a rua e andamos um pouquinho chegando finalmente no bar da dona Lurdes, avistei as meninas sentadas em umas cadeiras que ficava do lado de fora e me aproximei com a Vanessa.

— Oi meninas, demorei muito? — me sentei em uma das cadeira vazia.

— Não, chegamos quase agora — Júlia me olhou — Oi Vanessa! — comprimentou ela.

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