Capítulo 44

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Ana Luiza 💋

Acordei com a claridade do sol entrando pela janela e abri meus olhos bem devagar vendo o Gustavo todo esparramado na cama.

Esfreguei meus olhos e me sentei na cama, peguei meu celular embaixo do travesseiro e olhei as horas no celular vendo que eram sete e cinco da manhã.

Levantei da cama e caminhei até o banheiro, me olhei no espelho e percebi que minha aparência já estava bem melhor. Prendi meu cabelo no coque alto e fiz todas as minhas higienes matinais.

Após terminar voltei para o quarto e vi que o Gustavo já estava acordado mexendo no celular dele.

— Bom dia amor! — falei e ele desviou a atenção do celular pra me olhar.

— Bom dia Analu, tu acordou cedo porque pô? — desligou o celular e me chamou pra deitar com ele na cama.

— Acho que foi porque dormi muito cedo ontem, aliás eu nem vi a hora que você chegou. — sentei na cama e ele me puxou pra deitar no peito dele.

— Fiquei bebendo com os moleques no bar da dona Lurdes, cheguei em casa iria dar onze horas e tu já estava dormindo. — falou fazendo carinho no meu cabelo.

— Eu nem lembro em que momento peguei no sono. — dei risada.

— Percebi pô, quando eu cheguei tava passando na tv aquela série de vampiro que tu gosta. — deu risada e eu olhei pra ele com os olhos esbugalhados.

— Vou ter que voltar uns quatro episódio pra conseguir lembrar onde eu parei. — bufei e ele deu risada da minha cara.

— Bem feito, ninguém mandou pegar no sono. — deu um tapão na minha bunda.

— Ai amor, seus tapas dói pra caralho sabia disso? — olhei pra ele fazendo biquinho.

— Não vejo tu reclamar quando tá de quatro pra mim, pelo ao contrário até pede mais. — gastou e eu dei um tapa forte em seu peito.

— É diferente né Gustavo! — dei risada.

— Caô filha da puta, tu reclama mais eu sei que gosta! — alisou minha bunda.

— Ué, mas eu nunca falei que não gostava tá? — olhei pra ele com um sorrisinho entre os lábios.

— Tu é uma safada do caralho. — negou com a cabeça e me sentou em seu colo.

— Safada que você ama né? — rebolei em seu colo e ele segurou minha cintura com as duas mãos.

— Eu amo mermo sua gostosa do caralho. — pressionou nossos corpos e eu gemi sentindo o seu pau duro entre minhas pernas.

— Não, para amor! A gente precisa conversar! — levantei do colo dele e me sentei na cama com a respiração ofegante.

— Cofoi Analu, tu vai mermo me deixar assim pô? — perguntou olhando para o próprio pau.

— Vou, nós precisamos conversar sobre ontem! — falei sério e ele me encarou.

— Vai contar sobre o bagulho que tava te incomodando e tu tava com medo de me falar? — perguntou.

— Vou sim. — suspirei e ele continuou me encarando.

— Pode contar pô. — flexionou os braços pra cima da cabeça sem desviar o olhar do meu.

— É que o Jota me perguntou se a gente tinha terminado e eu fiquei sem entender o porque da pergunta, depois ele me falou que você recebeu uma mulher na sua sala, aí a minha insegurança bateu um pouco e eu fiquei com medo dela ter algum significado na sua vida! — falei tudo de uma vez e abaixei a cabeça meio envergonhada.

— Foi o Jota mermo que te contou essa porra? — sentou na cama e me olhou.

— Foi sim amor! — dei suspiro.

— Depois eu me resolvo com esse x9 pau no cu, meu lance agora é com tu — segurou no meu queixo me obrigando a encarar seu rosto — Tu é a mulher da minha vida e é linda pra caralho pô, então nunca mais se sente insegura com esse bagulho porque eu jamais te trocaria por outra mulher tá me ouvindo? — fez carinho no meu rosto.

— Me desculpa amor, eu sei que deveria ter conversado com você antes, mas eu não consegui. — dei um meio sorriso.

— Não precisa se desculpar, tu só precisa entender que a mulher que eu amo tá bem aqui na minha frente e é por causa dela que eu uso um bambolê no dedo. — deu um beijo na minha testa e depois mostrou o dedo.

— Mas quem era a mulher? — perguntei encarando o rosto dele e cruzei os braços.

— Ninguém importante, eu só tive um rolo com ela a alguns anos atrás e ela era melhor amiga da Larissa. — falou e descruzou meus braços me puxando pra sentar no colo dele.

— Você pegou a melhor amiga da mulher que você ficava? — falei me referindo a Larissa e ele deu risada.

— Não tive culpa que ela contava tudo para a Larissa, a mina só quis comprovar se tudo que o pai fazia era verdade pô! — se gabou e eu bati no braço dele.

— Você não prestava mesmo né seu filho da puta? — dei risada passando meus braços em volta do pescoço dele.

— Não, mas agora eu presto e sou todo seu minha pretinha! — apertou minha cintura e beijou o canto da minha boca.

— Ainda bem que você sabe! — dei um sorriso e encarei os olhos dele fazendo biquinho — Eu tava com saudades de ouvir você me chamando assim! — falei e ele deu risada.

— Acho que tava tão bolado que nem percebi que tinha parado de chamar tu assim. — fez carinho no meu rosto.

— Pois eu percebi tá? — cruzei meus braços.

— Desculpa minha pretinha rara! — falou e eu dei um sorriso toda bobinha entendendo a referência dele.

— Não consigo nem ficar brava com você, que saco amor. — descruzei meus braços.

— É que tu me ama muito minha primeira dama! — susurrou no meu ouvido.

— Para de citar trechos de poesia 13 pra mim, isso é covardia amor. — fiz biquinho.

— Eu gosto pra caralho de ver tu bobinha assim minha de fé! — continuou citando.

— Para Gustavo. — deitei minha cabeça no ombro dele toda envergonhada.

— Parei minha pretinha! — beijou minha cabeça e eu dei um sorriso.

— Eu te amo Gustavo Matarazzo! — tirei a cabeça do ombro dele e encarei seus olhos.

— E eu também te amo Ana Luiza Fernandes! — fez carinho no meu rosto.

— Ai amor, eu tô me sentindo tão bem agora sabia? — dei um sorriso.

— Conversar é sempre a melhor opção minha pretinha, tu surtou pra caralho com um bagulho que foi resolvido em menos de cinco minutos pô. — continuou com o carinho no meu rosto.

— Eu prometo que nunca mais vou fazer isso tá? — dei minha palavra.

— Jaé, vou confiar em tu! — beijou minha testa e me abraçou com força.

Deitei minha cabeça no ombro dele e senti um alívio enorme no peito, eu amava esse homem e era muito bom  saber que todo esse amor era recíproco.

E mais uma vez as meninas tinham razão, a única coisa que eu precisava fazer era conversar com ele e colocar tudo pra fora.

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